Voando com a AZUL (SDU-BSB)
– nesta manhã de 4ª feira, o trajeto de Copacabana para o Centro do Rio de Janeiro é feito sem trânsito; o amanhecer da Cidade Maravilhosa estava lindo, mesmo com algumas nuvens no céu; passar pelo Aterro do Flamengo a esta hora é sempre gratificante; adoro minha cidade
– cheguei no Aeroporto Santos Dumont às 06:35h, com bastante folga para o voo com horário de partida previsto para 07:24h
– na área reservada para a Azul no piso térreo do SDU, há muitos quiosques para fazer o check-in; a Azul incentiva muito o uso da tecnologia para agilizar todos os tipos de atendimento (por exemplo: fazendo on line, você ganha pontos no programa Tudo Azul); rapidamente estava com meu boarding pass em mãos
– o SDU é um aeroporto pequeno, mas é funcional; a caminhada até os Portões de Embarque, localizados no 1º piso, é rápida e as escadas rolantes geralmente estão funcionando; no controle de segurança há 08 aparelhos de raios X instalados, todos eles estavam funcionando, por isso a pequena fila andava rápido
– os monitores eletrônicos indicavam que o embarque seria no Portão 7; o anúncio foi feito às 06:50h, com instruções claras da equipe do solo sobre a sequência de embarque (há filas separadas para prioridades por Lei e para os clientes Safira e Diamante do programa de fidelização da Azul); o meu assento 15C me levou à fila da “Seção 1” (poltronas de 13 em diante)
– aeronave desta etapa de voo era o Embraer E190LR, prefixo PP-JPR, transferido da Trip para a Azul em maio de 2014; as cores originais da Trip na cauda ainda existiam, mas o logo da Azul já estava pintado na parte dianteira da fuselagem; este avião foi fabricado em dezembro de 2011 e está configurado com 110 assentos (classe única)
– fui recepcionado pela Comissária Chefe (Denise) na entrada da aeronave, com sorrisos
– as aeronaves transferidas da Trip não tem TV a Bordo, um dos diferenciais da Azul (é preciso prestar a atenção na hora de comprar a passagem no site, pois a informação se tem ou não TV está disponível)
– a configuração do E-jet é 2×2, ou seja, sempre mais atrativa para os passageiros, que não correm nenhum risco de sentar na incômoda poltrona do meio; nas poltronas de 1 a 5 há mais conforto (“Espaço Azul”) que podem ser comprados por R$ 30,00; o espaço para pernas nas demais poltronas é razoável
– o embarque foi encerrado às 07:15h; cerca de 80% de ocupação nesta etapa; logo em seguida, uma despachante pediu a atenção dos passageiros da parte de trás do avião para pedir que 10 pessoas se voluntariassem a trocar de assento para um melhor balanceamento da aeronave; o pedido foi rapidamente acolhido
– no E-190 é interessante que a Chefe faz todos os speechs olhando fixamente para os passageiros
– o pushback foi feito às 07:30h; o taxiamento no SDU geralmente não demora, mas neste dia só decolamos as 07:38h, ou seja, com quase 15 minutos de atraso
– o aviso de apertar cintos foi desligado às 07:45h, depois de driblarmos algumas nuvens pesadas e logo em seguida começou a movimentação dos 03 Comissários que suportavam o voo
– o serviço de bordo da Azul se diferencia com relação às concorrentes TAM e Gol e foi iniciado as 07:55h; a Comissária Jordana passou de poltrona em poltrona anotando a escolha das bebidas dos passageiros e entregando guardanapos; logo em seguida, ela voltou com uma pequena bandeja com as escolhas de alguns passageiros e as serviu; depois o Comissário Daniel ostentou uma bandeja com as opções de snacks: bala de gelatina, biscoito goiabinha, biscoito de polvilho ou bolo de laranja, todos personalizados com logo da Azul
– eram 08:20h quando foram recolhidos os copos e embalagens dos snacks
– os passageiros têm à disposição a revista Azul Magazine, que traz grande variedade de reportagens (viagem, cultura, literatura e muita propaganda…são 14 páginas de anúncios antes da 1ª matéria), além de informações sobre a frota e os destinos da Azul
– há 02 banheiros no E-190, um na parte dianteira e um na parte traseira, para onde me dirigi; o toalete divide a seção traseira do avião com a “cozinha” e é surpreendentemente espaçoso, bem mais confortável do que aqueles da Boeing e Airbus
– as 08:40h o piloto anunciou que já estávamos no procedimento de descida, o tempo em Brasília estava bom, temperatura de 24 graus e pouso previsto para 09:05h
– trem de pouso foi baixado às 09:02h e tocamos o solo da capital brasileira às 09:12h com total segurança, longa pista exigiu pouca frenagem do E-jet; encostamos no Terminal 2 do Aeroporto de Brasília dedicado para a Azul em menos de 02 minutos; é uma estrutura “a moda antiga”, os passageiros caminham para o modesto terminal, não há fingers; por isso, não foi possível trazer comentários sobre o Terminal 1, onde os efeitos da privatização são evidentes
AVALIAÇÃO GERAL: a experiência de voar Azul foi ótima; a diferença de abordagem do serviço é flagrante e, sem dúvida, é mais acolhedora do que a concorrência; além disso, o serviço de bordo também pode ser considerado acima da média das companhias brasileiras; o pequeno atraso na partida não pode ser ignorado, mas no geral, a relação custo-benefício foi muito positiva.
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