Voando com a AZUL (POA-SDU)
– hora de voltar para casa, depois de uma reunião de trabalho na capital gaúcha; o melhor horário para voltar para o Rio de Janeiro era com a Azul, com um voo direto para o Aeroporto Santos Dumont; cheguei no Terminal 2 do Aeroporto Salgado Filho às 17:30h (uma hora antes de partida do voo)
– fiz check-in em um dos totems que a Azul oferece aos passageiros, uma opção sempre prática e rápida; nos guichês, havia uma fila de 10 pessoas
– a estrutura deste Terminal dedicado às operações da Azul é modesta e apertada: só há 02 aparelhos de raio-x, 04 portões de embarque e uma pequena lanchonete
– o embarque foi iniciado às 18:10h pelo Portão 20; logo após a conferência de documentos, os passageiros acessam uma estrutura provisória que mais parece uma instalação militar; são corredores bem iluminados com teto baixo (com ar-condicionado) que te levam até a porta do avião, que é acessado por meio de uma escada
– de longe, já era possível ver os sorrisos da Comissária Líder Roberta recebendo os passageiros no Embraer E190, de prefixo PR-AZH, entregue à Azul em dezembro de 2009 (apelido “Azulcenter”); o voo estava cheio, cerca de 80% de ocupação
– meu assento (14D) era uma janela do lado direito, bem em cima da asa do E190; dei sorte, não havia ninguém ao meu lado e “expandi” minhas fronteiras e me esparramei pelas 02 poltronas (a configuração do E-jet é 2×2); o espaço para as pernas era satisfatório (selo B da ANAC)
– as aeronaves da Azul (que não são as mesmas da Trip) têm TV ao Vivo a Bordo e é um dos diferenciais da Azul; coloquei no SporTv e com certeza tornou a viagem de 90 minutos mais “leve”
– as portas foram fechadas às 18:32h, pushback foi feito às 18:35h e decolamos às 18:42h (um pequeno atraso)
– logo em seguida começou o ritual das 03 Comissárias que atendiam este voo: anotação das escolhas das bebidas (no meu caso, suco de manga), entrega das bebidas e desfile da tradicional bandeja dos snacks; escolhi a batata frita e as balinhas em forma de avião, tudo personalizado com logo da Azul
– as 19:20h, foram recolhidos os copos e embalagens vazias dos snacks
– os passageiros têm à disposição a revista Azul Magazine, que traz grande variedade de reportagens (viagem, cultura, literatura e muita propaganda…são 14 páginas de anúncios antes da 1ª matéria)
– o E-190 tem 02 banheiros, um na parte da frente e um na parte de trás; na última viagem com a Azul, usei o lavatório da parte traseira e me surpreendi com o ótimo espaço dele; aproveitei este voo para conferir a parte dianteira: a curvatura do avião torna o espaço muito apertado
– às 19:55h o piloto anunciou que já estávamos próximos do pouso no SDU, o tempo na Cidade Maravilhosa estava bom, poucas nuvens, temperatura de 23 graus e pouso previsto para 20:11h
– trem de pouso foi armado às 20:11h e tocamos o solo carioca às 20:15h com total segurança, mas, como sempre, a pista curta exigiu uma forte frenagem do E-jet
AVALIAÇÃO GERAL: voar com a Azul é sempre uma experiência bacana; o conceito de serviço é bem diferente da concorrência e é realmente um diferencial; a cortesia e profissionalismo da tripulação também é um destaque; vale registrar que a pontualidade não está sendo uma virtude da Azul; além disso, o alto preço da passagem (R$ 800,00) também merece registro negativo.
Concordo Cadu.Os precos são bem elevados , principalmente quando temos que nos deslocar para o interior e ela é a única que presta este serviço. Felizmente, pra minha região de Minas Gerais está entrando uma concorrente.
Gosto tambem das aeronaves e do serviço de bordo, apesar de não ter a experiência que você tem.
É verdade! Sem competição, as passagens ficam cara naturalmente.
A Flyways vem para quebrar o monopólio da Azul no trecho BH-Ipatinga, espero que os preços baixem. Já avaliei esta nova empresa no final de 2015 e a impressão foi boa.
Mês passado voei pela Azul pra Foz do Iguaçu. Foi a primeira vez que andei de avião. Paguei quase $800 pra ida e volta porque o meu foi vôo de conexão. Apesar disso, gostei de andar de avião, quero fazer isso mais vezes.