VOANDO COM A TAP (REC/LIS)
– antes de pensar em criar o Voando e Avaliando, eu tive algumas experiências com a TAP, indo para Barcelona, via Lisboa, em viagem de trabalho, mas não tinha conseguido programar um voo com a companhia portuguesa no passado recente
– mas aproveitei 01 semana de férias na Europa e consegui encaixar um voo para conferir como está o serviço dela, em um momento interessante de sua história, em função das recentes mudanças de controle acionário ocorridas a partir de 2015, viajando no Airbus A330 entre Brasil e Europa, de Recife/Brasil para Lisboa/Portugal, cidades distantes por 3.628 milhas (ou 5.839 quilômetros)
A TAP AIR PORTUGAL
– a TAP foi fundada em 1945 e no ano seguinte operou o seu 1º voo comercial, de Lisboa para Madrid; a companhia aparece no 62º lugar do ranking SKYTRAX de 2017, atrás até da LATAM (que aparece na 59º posição); faz parte da aliança global STAR ALLIANCE desde 2005, portanto, é parceira da AVIANCA BRASIL
– em 2015, foi privatizada, um consórcio liderado por David Neeleman (o fundador da AZUL) comprou 61% das ações do Grupo TAP, mas alguns meses depois revendeu parte delas para o governo português, ficando com 45% de participação; a nova administração prometeu uma desafiadora modernização da frota
– a TAP tem voos nos dias atuais para quase 90 destinos em 34 países; no Brasil, há forte presença, com voos diretos para Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Brasília, Salvador, Natal, Porto Alegre e Belém
– a frota atual é de 68 aeronaves, todas da AIRBUS (A319, A320, A321, A330 e A340); a TAP EXPRESS (ex-Portugália) tem 13 E-Jets da EMBRAER (09 unidades do E190 e 04 do E195), além disso, a companhia portuguesa tem um acordo de wetlease (aluguel de aviões) de alguns ATR-72s com a WHITE AIRWAYS que operam a ponte aérea Lisboa-Porto; os E-Jets e os turbo-hélices usam a marca TAP EXPRESS
A COMPRA DA PASSAGEM
– o Programa Smiles se especializou nos últimos anos em fazer diferentes promoções para a emissão de passagens para voos com as companhias parceiras
– uma dessas foi classe Executiva para Portugal por 55.000 milhas; a disponibilidade era baixa, mas consegui 01 único assento para o dia 06 de setembro de 2017, véspera do feriadão do Dia da Independência; com isso, minha esposa teve que ir em voo separado (nos encontramos em Londres 02 dias depois); o único voo disponível era: Galeão-Recife no B737-800 da GOL (Econômica) e depois Recife-Lisboa com a TAP (Executiva)
– no final de agosto, a GOL me mandou um e-mail informando a alteração do horário do voo GIG/REC, com isso, eu não teria como chegar a tempo de pegar o voo para Lisboa; entrei em contato com a Central de Atendimento do Smiles e a única opção que me foi dada foi ir para Recife via Congonhas/CGH, acrescentando mais 03 horas à duração total da viagem
– depois da alteração forçada, entrei no site da TAP na Internet e confirmei que o código de reserva que o Smiles tinha me fornecido era reconhecido normalmente, de forma que pude confirmar o esquema final dos voos
– além disso, consegui fazer a escolha prévia de assento; não haviam muitas opções, preferi escolher um corredor no lado esquerdo do avião, para ter mais mobilidade durante o voo, sem precisar incomodar ninguém; na véspera da viagem, recebi um e-mail da TAP informando que o check-in para o voo já estava aberto; preferi mudar meu assento para o 2A, pois queria ter o privilégio de sentar na janela e tirar fotos da chegada à Lisboa
– apesar de seguir com o processo de check-in até o final, não consegui ter acesso ao cartão de embarque, a TAP informou que eu deveria seguir até o balcão da companhia no aeroporto
O AEROPORTO DE RECIFE
– cheguei em Recife no voo 1560 da GOL, que foi operado por um Boeing 737-800 (prefixo PR-GXQ), que partiu de Congonhas/CGH às 19:27h e pousou no Nordeste às 22:17h
– já estive no Aeroporto Internacional Gilberto Freyre em Recife muitas e muitas vezes, mas sempre na parte doméstica deste terminal, seria a 1ª vez que estaria na área internacional do terminal da capital pernambucana
– na saída do avião, fui orientado por um funcionário da GOL a me dirigir ao balcão de check-in da TAP para resgatar o meu cartão de embarque para o voo TP12, marcado para sair às 23:35h
– este aeroporto tem uma estrutura bem legal; o desembarque é feito no 1º andar e a área de atendimento das companhias aéreas fica no 2º pavimento, um conjunto de escadas rolantes permite a transição entre eles; no saguão principal, um grande e colorido painel promove o Estado de Pernambuco
– cheguei na área de check-in da TAP (que fica ao lado da AZUL) por volta de 22:35h, onde poucas pessoas estavam sendo atendidas, não enfrentei fila, fui direto ao balcão; o funcionário da companhia não conseguiu fazer o atendimento no computador dele e pulou para a posição do lado; em poucos minutos, tudo estava resolvido e recebi o meu boarding pass; perguntei sobre a localização da Sala VIP e ele informou que ficava bem em frente ao portão de embarque
– uma rápida caminhada levava até o controle de segurança; no aparelho de raio-x, uma funcionária terceirizada da Infraero fez a exigência de um saquinho transparente para um pequeno frasco de desodorante e uma pasta de dente que eu estava lavando na mala de mão; ela afirmou que a obrigação de fornecimento aos passageiros não era da Infraero e sim da da TAP, que era a companhia quem devia se preocupar com isso; eu já tinha tirado o computador da mochila e meu cinto; tive que voltar e ir na farmácia logo em frente onde os atendentes já tinham o tal pedaço de plástico na mão para vender: o esquema estava pronto para extorquir R$ 3,00 dos passageiros; e simplesmente não serviu para nada: quando voltei e finalmente passei pela máquina de raio-x não precisei nem botar as coisas no saquinho! Inacreditável. Revoltante.
A SALA VIP DA PROAIR
– a Sala VIP utilizada pela TAP é terceirizada com a PROAIR, onde cheguei às 22:50h: o espaço era bem modesto e pequeno, com apenas 02 apertados ambientes; quando cheguei, estava lotada, algumas pessoas ainda estavam de pé, não havia lugar para todos; esperei a sala esvaziar depois do aviso de que o embarque do voo tinha sido iniciado para tirar as fotos
– o buffet oferecido era bem básico, com alguns mini-sanduíches e pacotinhos de biscoitos; uma geladeira com opções de sucos e refrigerantes e uma máquina de café eram as opções de bebida
– no espaço, havia apenas 01 banheiro e ele tinha uma péssima apresentação, parecia de estádio de futebol, nem espelho tinha
– me arrisco a dizer que foi o pior Lounge que já visitei nestas minhas viagens pelo mundo; fiquei lá até 23:00h, troquei de camisa e tomei apenas 01 copo de água
O EMBARQUE NO A330
– a sala de embarque da parte internacional de Recife é bem modesta e o espaço em frente ao Portão 16 era ainda ainda mais apertado; o embarque já tinha sido anunciado pelo sistema de áudio e grandes e confusas filas se formaram
– quando eram 23:05h, uma funcionária da TAP chamou pelo nome alguns passageiros (inclusive eu), informando que seria necessária a troca de cartões de embarque; era a turma que estava fazendo conexão, mas eu nem fui lá porque já tinha me antecipado e pego meu novo boarding pass
– descobrir qual era a fila das prioridades foi uma missão difícil, cada hora era indicada uma; somente às 23:20h consegui passar pelas “barreiras” e entrar no avião que me levaria à Lisboa; para isso, foi preciso pegar um longo corredor e depois 02 rampas
– o Airbus A330 escalado para este voo tinha o prefixo CS-TOW (apelido “João Vaz Corte-Real”), fabricado em maio de 2009 e que teve as cores da SINGAPORE AIRLINES antes de ser incorporado à frota da TAP em julho de 2017 com uma pintura especial que promove o “Portugal Stopover“, a facilidade de fazer uma conexão estendida em Lisboa ou Porto
– assim que entrei no avião, percebi que a cabine estava quente, um ambiente desconfortável, ainda mais para alguém que estava na correria desde cedo como eu, depois de voar do Rio para São Paulo e depois Recife; em cima de cada assento, um conjunto de cobertor e travesseiro embalados no plástico e um fone de ouvido, igual ao oferecido pela AVIANCA BRASIL nos voos nacionais operados pelo A319 ou A320
– o welcome drink foi servido logo que me acomodei: o espumante português Luis Pato Blanc des Blancs 2016 estava mais quente do que gelado, mas tinha um sabor razoável; não foram servidos snacks para acompanhar
– na medida em que os passageiros da Executiva entravam, ficou evidente que algumas poltronas estavam quebradas, o Chefe de Cabine fazia o possível para encaixar os “azarados” que foram alocados em assentos com problemas da melhor forma possível
– a configuração deste Airbus na classe Executiva era 2 x 2 x 2, ou seja, os passageiros sentados na janela não têm acesso direto ao corredor; o pequeno espaço entre as fileiras me chanou a atenção; este A330 está configurado com 05 fileiras na classe Executiva, um total de 30 assentos; na última delas (fileira 5), os passageiros não sentam, os 06 assentos estão dedicados para o descanso da tripulação
– meu assento era o 2A, uma janela do lado esquerdo da aeronave; os assentos são revestidos de couro marrom claro e o encosto de cabeça tem um protetor branco
– na estrutura da poltrona da frente, há 02 compartimentos para que os passageiros guardem objetos pessoais, além de um porta-garrafas, do cartão com as instruções de segurança do A330 e da revista de bordo da TAP
– antes da partida, o sistema de vídeo apresentou algum problema e precisou ser reiniciado pelo Chefe de Cabine, todas os monitores exibiram aquela tela com um monte de letras e números brancos
– carregar equipamentos eletrônicos durante o voo não era problema: na estrutura central da poltrona, 01 tomada universal e 02 portas USB estavam instaladas
O VOO PARA LISBOA
– eram 23:48h quando o Comandante deu aquele tradicional comando de “check de portas”; 02 minutos depois, o pushback foi iniciado (ou seja, estávamos partindo com um atraso de 15 minutos); a cabine foi desinfetada antes da partida (eu sempre me pergunto: este spray adianta realmente algo?!?!)
– as instruções de segurança são exibidas no sistema de vídeo individual; a TAP entrou na onda de fazer produções com muita animação e humor, além de contar um pouco da história da companhia de maneira retrô
– naquele final de 4ª feira e véspera de feriadão de 07 de setembro no Brasil, uma chuva leve caía em Recife, nada preocupante para o voo
– pelo sistema de áudio, o Piloto se dirigiu a todos e informou a previsão de 07 horas de voo (o anúncio foi feito em português e inglês)
– tivemos um longo taxiamento, alinhamos na cabeceira da pista somente às 0:04h; os 02 motores Rolls-Royce que equipam este A330 da TAP aceleraram em potência máxima por 37 segundos; pegamos um pouco de turbulência para passar pelas nuvens que encobriam a capital pernambucana; assista ao vídeo da decolagem AQUI
– alguns minutos depois da decolagem, acessei a opção de mapa do voo disponível no sistema de vídeo: já estávamos a mais de 8.000 metros de altitude e voando a mais de 850 km/h
– os Comissários passam pelo corredor entregando o menu do serviço de bordo (em inglês, português, espanhol e francês), além de um novo fone de ouvido (bem mais condizente com uma classe Executiva) e a necessaire (em forma de lata de sardinha, fugindo do padrão); no meu caso e da passageira ao meu lado, não foi bem assim: só nos entregaram o cardápio, o Comissário que atendia o nosso lado do avião simplesmente esqueceu de nos dar o resto; acionei o botão de chamada da tripulação, ele voltou e apontei a falha dele: ele fez uma cara de surpresa
– em seguida, por volta de 00:25h, o “esquecidinho” passou pelo corredor para fazer a anotação dos pedidos de cada passageiro para o serviço de bordo: escolhi o frango grelhado com purê de batata com rúcula, banana da terra e curgete grelhada (costela bovina e bobó de camarão aeram as outras opções); logo depois, uma toalhinha quente foi entregue e recolhida poucos minutos depois
– a TAP adota uma postura “patriota” em sua classe Executiva: além do espumante, o vinho do porto (Ferreira – 1o anos), os vinhos brancos (Reserva Arinto Chardonnay 2016 e Esporão Verdelho 2016) e os vinhos tintos (Dona Maria 2014 e Churchill’s States 2014) são priduzidos em Portugal
– preferi ir logo ao banheiro antes do jantar ser servido; de bom tamanho, lencinhos umedecidos eram oferecidos em 02 gavetinhas do lado esquerdo da pia; me chamou a atenção que, mesmo sendo inicio do voo, ele estava sujo
– o sistema de entretenimento não era de última geração, tinha uma tela com tamanho e resolução apenas razoável, mas sem touchscreen; a navegação no menu de opções era simples e os comandos do controle remoto funcionam bem; o fone de ouvido distribuído mais tarde era de boa qualidade, mas o som não funcionava; entendi que ele devia ser conectado nos buracos perto da tomada, testei os dois que tinham e contiuava mudo; chamei o Comissário, que confirmou que era ali mesmo que eu devia encaixar; fiquei tentanto e tentando por alguns minutos e desisti; a solução foi recorrer a filmes que tinham legendas em português
– o controle remoto estava instalado em um posição de fácil acesso e manuseio, na lateral do braço esquerdo da poltrona
– pesquisei as opções de filmes, focando naqueles que eu acabei perdendo nos cinemas e comecei a ver CHIPS, lembrando da minha infância, eu adorava a série de TV dos 02 policiais rodoviários e suas belas motos
– eram 00:40h quando o jantar foi servido e, mais uma vez, o Comissário que me atendia aprontou: primeiro, ele jogou a toalha de cobrir a mesa e deixou dobrada ao meio (fiz questão de reparar se os outros comissárias faziam o mesmo: não!) e depois me entregou a bandeja ao contrário e com uma péssima apresentação, tudo bagunçado, ele não teve a mínima preocupação de arrumar
– superado o problema do péssimo atendimento, pude saborear o serviço de bordo, que estava muito gostoso: o purê estava saboroso, o frango macio e o pãozinho quente; a sobremesa era fraca: frutas eram a única opção (02 pequenas fatias de mamão, 01 morango e 02 fatias de melão); me perguntei: Portugal é famoso por seus doces, como a TAP não os oferece em seus voos?!?!?; os talheres eram de aço inox com a logomarca da companhia portuguesa; para beber, escolhi o vinho tinto da região do Alentejo
– 20 minutos depois, a tripulação tratou de recolher a bandeja, oferecendo chá e café, logo depois, um chocolate e uma garrafa de água
– folheando a revista de bordo, vi que na parte de Duty Free, um conjunto de brinquedos em forma de aeroporto estava sendo vendido a 19 euros; comprei no cartão de crédito para levar de presente para minha filha, que adorou o mesmo conjunto que comprei a bordo do Boeing 777-300ER da EMIRATES voando do Brasil para Buenos Aires
– por volta de 01:20h, as luzes de cabine foram apagadas, um convite a todos para descansar por algumas horas antes da chegada a Lisboa; os botões que controlam a poltrona ficam escondidos na parte de cima do braço esquerdo; acionei o botão “cama” para colocar o assento na posição mais vertical possível (não é 180 graus)
– a cabine continuava quente, nem precisei do cobertor oferecido pela TAP (que era confortável); o travesseiro era mole demais, não serviu para muita coisa durante o meu sono; dormi até 05:30h, quando as luzes da cabine voltaram a ser acesas; quando eu estava me preparando para levantar, olhei de relance para o lado direito e descobri a lugar certo para colocar o fone de ouvido: ele fica na parte de cima da poltrona, perto do encosto de cabeça; eu não sabia…e o Comissário também não…
– o café da manhã começou a ser servido às 05:45h; tudo era muito simples, muito próximo de um serviço de classe Econômica: pães com alguma variedade, manteiga e geléia de damasco; para beber, café preto, iogurte e 03 opções de sucos (laranja, manga e frutas vermelhas); mais uma vez, os talheres eram de aço inox
– apesar de estarmos próximos do destino, comecei a ver outro filme, mais um que me remetia a saudosas lembranças da adolescência: BAYWATCH, que conta a história de um grupo de salva-vidas da ensolarada Miami Beach
– lá fora, a paisagem era maravilhosa: uma linda vista de um céu azul forte, com algumas nuvens, uma composição contemplativa
– ainda dava tempo de tirar mais algumas fotos; primeiro, da cabine da classe Executiva com a ajuda da luz natural de um sol forte
– depois, registro dos motores em pleno funcionamento durante o voo
– eram 06:30h (a diferença de fuso horário nesta época do ano entre Brasil e Portugal é de +4 horas, portanto, eram 10:30h no horário europeu) quando o Capitão informou pelo sistema de áudio que já estávamos em procedimento de descida com previsão de pouso para 11:05h; Lisboa estava com 26 graus de temperatura
– uma Comissária usou o sistema de áudio para fazer um longo discurso de promoção do “Stopover”, justamente o tema da pintura especial do A330 que me levava até Portugal: a TAP oferece a opção de “quebra” da passagem de forma que os passageiros podem ficar 01, 02, ou 03 noites em Lisboa ou Porto
– o procedimento de aproximação foi muito tranquilo, o tempo estava ótimo nos arredores de Lisboa; a aproximação trouxe mais belas paisagens pela janela; depois de 07 horas sobrevoando o Oceano Atlântico: terra à vista!
– o trem de pouso do Airbus foi armado e travado às 10:57h…
– e pousamos em Lisboa de forma segura e extremamente suave às 11:01h
– o A330 da TAP foi direcionado para uma posição remota, onde encostamos um pouco antes de 11:10h, ao lado de um B767 da low-cost canadense ROUGE e do A330 “azulão” da AZUL
– os passageiros da classe Executiva são orientados a sair pela porta dianteira 1L (os demais passageiros desembarcam pela 2L); bem perto da escada, um ônibus exclusivo está posicionado para receber a todos; uma ótima oportunidade para tirar fotos do colorido A330 da TAP
– o trajeto de ônibus do avião até o terminal foi longo; e depois, é preciso enfrentar uma boa caminhada até as esteiras de restituição bagagens (uma ampla área, com teto baixo), passando pelo controle de passaporte eletrônico (nestas horas, minha cidadania portuguesa é ótima!)
AVALIAÇÃO GERAL: a expectativa de voar e avaliar a TAP era grande, afinal, é a companhia aérea que mais oferece voos para a Europa partindo do Brasil; além disso, era interessante conferir se já é possível perceber os “dedos” da nossa AZUL no atendimento da companhia portuguesa; infelizmente, a experiência não foi das melhores; a promoção de 55.000 milhas do Programa Smiles poderia ter sido excelente, mas a troca do voo pela GOL, me obrigando a ir do Rio primeiro para São Paulo para chegar em Recife, foi algo ruim; o espaço da Proair no Aeroporto de Recife não pode ser chamado de Sala VIP, pois é muito fraco e oferece pouquíssimo conforto aos passageiros; o A330 da TAP que operou o voo foi incorporado recentemente à frota e se destaca pela pintura especial, mas não passou por modernização de cabine; várias poltronas quebradas indicam que o alto índice de uso das aeronaves pela TAP traz consequências negativas para os passageiros; o sistema de entretenimento trazia boas opções de filmes e era satisfatório; o serviço de bordo teve altos (prato principal e vinhos) e baixos (sobremesa – cadê os doces portugueses?!?!? – e café da manhã); o atendimento do Comissário foi uma tragédia: não saber onde conectar o fone de ouvido, esquecer de dar a necessaire e servir a bandeja ao contrário não são falhas triviais, são erros grosseiros para um serviço em classe superior
Poxa, com todos os esse “problemas” apresentados, fico imaginando o que não passou os passageiros da classe econômica…
Fiquei impressionado com as situações da viagem e antes disso já havia lido comentários de experiências não mto agradáveis com a TAP.
Curioso que vi um vídeo no youtube de uma avaliação da TAP e tinha sido super positivo a opinião da pessoa que gravou como era a impressão que gerava para quem assistia. Mas uma coisa é certa, a melhor forma de avaliar é sem filmagem, onde o atendimento vai expressar de fato a realidade. Filmando, naturalmente o comportamento das pessoas muda.
Muita coisa pra uma classe executiva, imagina econômica, já viajei 3 vezes pela tap na econômica e nunca me aconteceu nada,vou pela 4 vez em dezembro e espero dar tudo certo,pois vou pelo Recife .Mas eu comprei minha passagem pela agência e falaram que eu não poderia usar minhas milhas da mesma tap,será que tenho como colocar essas minhas e eu ir na 1 classe?Obrigada pelas informações.
Rosi, obrigado pelos comentários!! De fato, não tenho como te responder sobre suas milhas, pois isto depende diretamente das condições e regras do bilhete que você comprou. Bons voos! V&A
Hoje eu quero agradecer por esse artigo bem feito e com
as explicações corretas. Esta ficando complicado com
tantos sites e informações diferentes e erradas.