Fotografando pelo mundo – Embraer
Passar pelos aeroportos do mundo é sempre prazeroso para mim. Eu adoro ficar acompanhando o movimento das aeronaves no pátio. Além disso, tenho cada vez mais me interessado pela prática de tirar fotos de aeronaves, por isso, procuro sempre ir para os “spotting points” dos terminais que visito, para buscar clicks das máquinas em procedimento de pouso e decolagem.
Sem dúvidas, é sempre prazeroso ver um gigantesco Aibus A380 ou um clássico Boeing 747, ou alguma aeronave com pintura especial, como os coloridos aviões da tailandesa NOK AIR.
Mas minha atenção é automaticamente capturada quando eu vejo um avião fabricado pela “nossa” EMBRAER: acho que é um efeito patriótico.
A HISTÓRIA DA EMBRAER
No site da companhia brasileira, é ressaltado que nos últimos 50 anos (o Bandeirante foi o primeiro avião produzido em série) ela criou uma reputação de liderança no segmento de aeronaves de 37 a 130 lugares: “Por quase 50 anos, construímos uma reputação como líder da indústria no fornecimento de soluções de frota com nossas famílias de jatos inovadores de 37 a 130 lugares. No entanto, nossa missão não é apenas construir os aviões mais eficientes do mundo em sua categoria. Também é ajudar as empresas aéreas a aumentar a lucratividade. É uma abordagem nascida de décadas de experiência ouvindo nossos clientes, aprendendo com eles e apoiando suas operações do dia-a-dia.“
A EMBRAER se consolidou no mercado da aviação comercial com os modelos ERJ-145 (03 variantes: ERJ-135, ERJ-140, ERJ-145), que foi um sucesso de vendas, com mais de 1.000 unidades entregues. Segundo informações publicadas pela fabricante, mais de 700 milhões de passageiros já foram transportados e, ainda hoje, mais de 70 companhias ainda voam este modelo de aeronave. Eu voei muito neste avião, na época da extinta RIO SUL, que o colocava na rota Rio-Brasília no início dos anos 2000.
O projeto de fabricar os modelos Embraer 170, Embraer 175, Embraer 190 e Embraer 195 (que se encaixam no segmento de 70 a 130 assentos) foi anunciado pela empresa brasileira em 1999 teve a produção iniciada em 2002.
“Enfatizando a alta eficiência, economia operacional superior, uma cabine de passageiros de referência e engenharia inovadora, os E-Jets estabelecem o padrão de versatilidade e conforto entre aeronaves de 70 a 130 lugares. Quer opere em malhas principais, ambientes de baixa tarifa / baixo custo, ou em rotas regionais, os quatro membros da família E-Jets garantem que as empresas aéreas tenham a capacidade certa para maximizar os retornos de bottom-line.“
Os E-Jets são um sucesso: 1.503 aeronaves fabricadas e entregues até hoje e atualmente mais 100 companhias aéreas pelo mundo operam estas máquinas, que têm preços de catálogo variando de 38 milhões a 47 milhões de dólares. No Brasil, é muito fácil ver estes aviões: a AZUL é a maior operadora mundial, com 62 aeronaves atualmente em operação (09 do modelo E-190 e 53 do E-195).
Em dezembro de 2018, a EMBRAER atingiu um marco relevante: o E-Jet de número 1.500 foi entregue, quando um E175 foi incorporado à frota da americana HORIZON AIR (subsidiária que faz parte da ALASKA AIR). Naquele momento, a fabricante afirmava que com mais “18 milhões de ciclos de voo, a frota de E-Jets já superou a marca de 25 milhões de horas voadas“.
Em 2013, a foi lançado o projeto da 2ª geração de E-Jets, com apenas 03 modelos de aeronaves: E175-E2, E190-E2, E195-E2. A primeira unidade (do modelo E-190-E2) foi entregue à companhia norueguesa WIDEROE (maior companhia aérea regional da Escandinávia) em abril de 2018 e, atualmente, já são 03 em operação. A companhia AIR AUSTANA do Kazakhstan é outra companhia que já recebeu um E-190-E2.
A maior variante – E195-E2 – vai entrar em serviço ainda neste ano de 2019 e a brasileira AZUL será a primeira cliente a recebê-la. Já o menor modelo – E175-E2 – será produzido a partir de 2020.
Recentemente, EMBRAER e BOEING “aprovaram os termos da parceria estratégica que irá possibilitar ambas as empresas a acelerar o crescimento em mercados aeroespaciais globais. Os termos aprovados definem que a joint venture contemplando a aviação comercial da Embraer e serviços associados terá participação de 80% da Boeing e 20% da Embraer” (fonte: site da EMBRAER).
A CONCORRÊNCIA DA EMBRAER
No mercado global, a EMBRAER trava uma batalha comercial com os seguintes concorrentes: AIRBUS A220 (antigaos CS100 e CS300 fabricados pela canadense Bombardier), SUKKOI (de fabricação russa, modelo Superjet-100, que tem a russa AEROFLOT e a mexicana INTERJET como maiores operadores), COMAC (de fabricação chinesa, modelo ARJ21-700, que atualmente é utilizado unicamente pela CHENGDU AIRLINES com apenas 09 unidades) e, potencialmente, o MITSUBISH (de fabricação japonesa, modelo MRJ, que tem enfrentado grandes dificuldades nos testes operacionais e com constantes atrasos no lançamento comercial, agora previsto para 2020 somente).
FOTOGRAFANDO OS E-JETS
Eu já tive a oportunidade de registar os E-JETs em vários aeroportos:
Brasil: Rio de Janeiro (Santos Dumont/SDU e Galeão/GIG), Brasília/BSB e Belo Horizonte/CNF
Mundo: Los Angeles/LAX (Estados Unidos), Cidade do Panamá/PTY (Panamá), Orlando/MCO (Estados Unidos), Lisboa/LIS (Portugal), Milão/LIN e Milão/MXP (Itália), Amsterdam/AMS (Holanda), Lima/LIM (Peru), Osaka/ITM (Japão), Londres/LHR (Inglaterra), Frankfurt/FRA (Alemanha), Bogotá/BOG (Colômbia), Newcastle/NCL (Inglaterra), Sydney/SYD (Austrália), Buenos Aires/AEP (Argentina) e Boston/BOS (Estados Unidos)
Confira e enjoy!
Pílulas formuladas em 27.01.2019, com fotos incluídas em 17.03.2019 e 29.09.2019
Fontes principais:
– www.embraer.com.br
– www.airfleets.net
– www.wikipedia.org
Fotos: todas do meu acervo pessoal
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