VOANDO COM A ASIANA (NRT/ICN)

– vamos em frente com a 2ª Volta ao Mundo de 2019, o atraso na publicação das avaliações é grande, já estamos em 2020!!!!! Lembrando: nesta jornada, a Patroa me acompanhou
– hora de começar o retorno ao Brasil, voando apenas 783 milhas (cerca de 1.260 quilômetros), que separam as cidades de Tóquio/Japão e Seul/Coréia do Sul

A EMISSÃO DA PASSAGEM
– nós tínhamos que estar em Seul no dia 26 de setembro, pois nosso voo para Atlanta/ATL operado pela DELTA AIRLINES partiria de lá; eu queria voar no Airbus A350 da companhia americana e quando emiti a passagem, a rota do Japão para os Estados Unidos era operada por outro tipo de aeronave, por isso, tínhamos que ir para a Coreia do Sul
– a primeira pesquisa que fiz para a compra desta passagem foi assertiva: apenas 8.000 milhas (+ 32 dólares de taxas) do programa MILEAGE PLUS da UNITED AIRLINES eram necessárias para o voo de 2 horas e meia de duração operado pela ASIANA (companhia parceira da aliança global Star Alliance), uma pechincha!

– e ainda havia outra atração para que eu escolhesse logo esta opção: a indicação de que o voo seria operado por um Airbus A380, a “baleia” de dois andares, já fazia um tempo que não viajava neste gigante aeronáutico


– a emissão diretamente no site da UNITED foi feita de forma muita rápida, a navegação é intuitiva e sem pegadinhas; recebi um e-mail de confirmação das passagens para o voo OZ101 logo em seguida

– em função deste voo, tive que fazer algo importante: com a falência da AVIANCA BRASIL, perdi meu status GOLD na Star Alliance, com isso, não poderia usufruir de uma série de benefícios associados, em especial, acesso à Sala VIP e franquia adicional de bagagem; pesquisei e recorri à opção do processo chamado “Status Challenge” que a TURKISH AIRLINES estava oferecendo
– mandei por meio de um formulário do site a documentação exigida (passaporte e extrato de voos com a LATAM Brasil) e três dias depois a companhia turca me concedeu o status Elite no programa Miles&Smiles, o que era o suficiente aquilo que precisávamos
TURISTANDO POR TÓQUIO
– demos sorte, pegamos dias bonitos na nossa curta passagem (chegamos em um domingo e partimos na 5ª feira seguinte) pelo Japão; foi minha segunda visita ao país do sol nascente e foi igualmente prazerosa, é um lugar incrível
– nosso hotel ficava na região de Shinjuku, uma uma área com muito comércio (e painéis iluminados) e agitação noturna; além disso, a estação de metrô que ficava a 200 metros de distância era gigantesca e permitia deslocamento para qualquer canto da cidade

– em uma das manhãs, a Patroa se dedicou a fazer compras e eu fui até o Estádio Olímpico de Tóquio para ver de perto o palco do Campeonato Mundial que o meu Flamengo ganhou em 1981

– conseguimos visitar os principais pontos turísticos de Tóquio, com destaque para os Jardins do Palácio Imperial, o templo Senso-ji e Ueno Park




A AVALIAÇÃO DO VOO
– terei que inovar na forma de apresentar a avaliação deste voo (isto vai se repetir com os voos da DELTA AIRLINES para Atlanta e depois Rio de Janeiro/GIG
– eu vou registrando no aplicativo de Notas do meu aparelho celular todos os detalhes: os horários, como foi a ida ao aeroporto, a etapa de check-in, a passagem pela segurança, a experiência da Sala VIP, do procedimento de embarque, da cabine da aeronave, do serviço de bordo e tudo que é relevante durante o voo
– o Iphone 11 Pro foi lançado justamente quando estávamos viajando e os preços praticados na Ásia eram bem melhores do que aqueles projetados para o Brasil, por isso, comprei um
– pois bem, depois que cheguei na nossa terrinhal, fiz todos aqueles procedimentos chatos que uma troca de celular exigem e, provavelmente, fiz alguma besteira na hora de fazer o backup das Notas, pois todo o conteúdo deste voo da ASIANA e dos próximos 02 voos simplesmente sumiram
– ou seja, tenho todas as fotos que fui tirando (não tive problemas em resgatar tudo isso), mas não tenho o texto que vai dando realidade a estes registros, portanto, daqui para a frente, serei “econômico”, pois vou explorar muito mais o conteúdo visual (fotos) do que as palavras
A IDA PARA O AEROPORTO NARITA/NRT
– a caminhada do hotel até a estação não levou nem 10 minutos, mesmo com as malas que estávamos carregando; pegamos a Yamanote Line do metrô até a estação até a estação Nippori, foram 10 paradas, levamos cerca de 20 minutos


– é da estação Nippori que parte o trem de alta velocidade Skyliner ao custo de 2500 yens (a moeda local), ou seja, cerca de 95 reais; não compramos de forma antecipada os tickets e não pegamos muita fila na bilheteria e paguei com cartão de crédito



– escadas rolantes dão acesso à plataforma do trem-bala que fica no pavimento superior e onde muitas pessoas já aguardavam, todas com malas grandes; menos de 10 minutos depois da nossa chegada, nosso transporte até o aeroporto chegou



– o interior do vagão é confortável, com poltronas dispostas no esquema 2 x 2; perto das portas, há um grande compartimento para que as pessoas coloquem suas malas


– o Skyliner saiu no horário e foram 40 minutos de trajeto entre o centro de Tóquio e o Aer. de Narita; nosso destino seria o Terminal 1, onde a ASIANA faz o atendimento aos seus passageiros; tudo é muito bem sinalizado, foram cerca de 15 minutos até lá, com muitas escadas rolantes e elevadores no trajeto



O CHECK-IN EM NARITA
– o saguão principal onde estão instalados os balcões de check-in das companhias aéreas do T1 de Narita é amplo, tem teto alto e uma arquitetura mais clássica; o fluxo de passageiros naquela manhã de 5ª feira era pequeno



– os guichês utilizados pela ASIANA ficam na seção H, onde poucos passageiros estavam, a maioria utilizando os quiosques de auto-atendimento; fomos direto para a fila de atendimento preferencial (obrigado TURKISH AIRLINES!!!!), onde fomos recebidos rapidamente; despachamos as malas, confirmamos que o voo estava no horário (felizmente!) e qual Sala VIP poderíamos usar; quando passei por Tóquio na Volta ao Mundo de 2017, utilizei o Lounge da UNITED AIRLINES (confira AQUI como foi o voo com a THAI AIRWAYS para Bangkok/BKK), mas naquele dia iríamos para a sala da ALL NIPPON AIRWAYS – ANA


– passar pelos controles de segurança do Aeroporto de Narita foi muito tranquilo, não pegamos fila nem para passar nossa bagagem de mão pelo raio-x nem para carimbar nos passaportes nossa saída do Japão


– no caminho para a área de embarque, os passageiros passam por uma enorme placa de “We hope to see you again” em várias línguas, eu realmente espero voltar logo a este incrível país; a estrutura desta parte do aeroporto não tem luxo nem extravagâncias, mas tudo é muito bem sinalizado, com esteiras rolantes instaladas para ajudar no deslocamento, muitas cadeiras espalhadas perto dos portões e grandes janelas de vidro que permitem ampla visão para o pátio; a área destinada às crianças é bem legal, uma das melhores que já vi







– aproveitei as janelas para clicar um Boeing 787 da ANA, com sua pintura clássica em branco e azul, partindo para mais uma missão

– a maior companhia japonesa explora também o comércio do aeroporto com a loja chamada ANA DUTY & TAX FREE SHOP, onde são vendidos os produtos tradicionais (perfumes, cosméticos, guloseimas e cigarros), mas também alguns souvenirs da própria ANA; um deles é a miniatura do A380 que a companhia japonesa começou a operar em maio de 2019; infelizmente, estava esgotada, tentei comprar aquela que estava exibida, sem sucesso, uma grande frustração



A SALA VIP DA ALL NIPPON AIRWAYS
– estávamos no 3º andar do terminal e a Sala VIP da ANA fica no pavimentode baixo; o acesso pode ser feito por um elevador


– passamos rápido pela recepção e entramos logo no Lounge, que tem teto baixo e é enorme, com vários ambientes, todos decorados de uma forma bem clássica, com móveis de couro e muitos abajures para todos os lados





– o buffet servido era muito bom, com variedade de opções, com pratos típicos da região (yakissoba e sushis), mas também com alternativas de snacks mais ocidentais





– o bar com as bebidas alcoólicas era uma atração especial: a variedade de saquês (a bebida nacional) era impressionante; alem disso, várias outras opções de destilados estava disponível, inclusive, vinhos branco e tinto e espumante



O EMBARQUE NO BOEING 777-200ER
– eu estava acompanhando pelo Flight Radar qual seria a aeronave que operaria o voo OZ101 e tive mais uma frustração: a ASIANA não mandou para Tóquio um dos seus A380, um Boeing 777-200LR tinha sido escalado, portanto, não voaríamos na “baleia”; o Triplo 7 que nos levaria até a Coréia do Sul tinha o prefixo HL7791, sempre teve as cores da companhia coreana, desde que foi fabricado em março de 2010
– as grandes e limpas janelas de vidro de Narita permitiram boas fotos da aeronave estava acoplada à ponte de embarque


– o Portão 45 foi utilizado para o embarque, que foi iniciado por volta de 12:30h; usamos a fila preferencial para entrar logo na aeronave


– duas portas do B777 estavam sendo utilizadas: a 1L seria dedicada aos passageiros da Executiva e a 2L para a galera da Econômica

– o finger era acarpetado e com muitas propagandas na parede; na porta do avião, jornais estavam disponíveis em um carrinho


– uma janelinha no finger permitu fotos do motor Pratt & Whitney PW4090 instalado na asa esquerda do Boeing 777 que nos levaria até Seul


– a configuração de cabine da classe Econômica desta aeronave era 3 x 3 x 3, o que me surpreendeu positivamente, a ASIANA coloca um passageiro a menos por fileira do que a LATAM BRASIL no seu Boeing 777-300ER, que tem o esquema 3 x 4 x 3; as poltronas era revestidas de um tecido bege mesclado e a proteção do encosto de cabeça era de tecido vinho mesclado


– cada passageiro tem à disposição um monitor individual instalado na poltrona da frente, de bom tamanho e com tecnologia touchscreen

– estávamos sentados nos assentos 11J e 11K (meio e janela), na 2ª fileira da Economy Class, lado direito da aeronave; como ninguém apareceu para sentar no corredor, a Patroa pulou para lá e viajaríamos com um pouco mais de folga (a ocupação da classe Econômica era de 70%)

– o espaço para pernas era bem generoso, mais uma surpresa positiva proporcionada pela ASIANA

– no bolsão da poltrona da frente, a ASIANA, além do fone de ouvido, coloca à disposição dos clientes o catálogo do Duty Free, a revista de bordo “Asiana” e o safety card do Boeing 777




– nossos celulares chegariam carregados em Seul: uma porta USB está instalada na parte inferior esquerda do monitor de vídeo, além de uma tomada universal embaixo do assento


O VOO PARA SEUL/ICN
– o procedimento de pushback foi iniciado um pouco depois do horário previsto de partida, nada preocupante para a conexão que faríamos em Seul; no Japão, algo que sempre me chama a atenção é a despedida que os funcionários de solo fazem das aeronaves que estão partindo para as missões


– o vídeo com as instruções de segurança foi exibido – em coreano e inglês – de forma forçada nos monitores individuais e na tela instalada na parede que divide a classe Executiva da Econômica


– fizemos um longo taxiamento em direção à pista 34L, que tem 4.000 metros de extensão, por onde decolamos às 13:34h; os motores PW4090 empurraram o B777 por quase 40 segundos até tirá-lo do chão





– comecei logo a explorar o sistema de entretenimento; a quantidade de filmes disponíveis é apenas razoável; como a ASIANA não opera voos para o Brasil ou Portugal, não há conteúdo disponível em português; a companhia coreana coloca propagandas antes da exibição do filme escolhido pelo passageiro



– a minha escolha foi um filme que eu não tinha visto no cinema: DUMBO, a legalzinha história do elefante de orelhas grandes, estrelada por Michael Keaton e Danny DeVito, um bom passatempo



– o fone de ouvido oferecido pela ASIANAtem qualidade acima da média para a classe Econômica; o controle remoto é pequeno e está instalado logo abaixo do monitor de vídeo



– o serviço de bordo de bordo foi iniciado cerca de 25 minutos depois da decolagem e me agradou bastante; eram duas opções de refeição (frango com arroz – minha escolha – e peixe), acompanhada de uma caixinha com tofu, copinho de água e uma tortinha doce para sobremesa; pedi coca light para acompanhar; os talheres oferecidos pela ASIANA eram de plástico




– café e chá foram oferecidos logo depois; eu pedi “black coffe“, que estava um pouco fraco, mas foi conveniente

– olhando pela janela do Boeing, a imagem era linda, com um céu azul forte, com diferentes níveis de nuvens brancas aparecendo ao longo do voo




– chegou a hora de explorar o banheiro, para escovar os dentes; fui em um dos três que estão 03 instalados entre as primeira e segunda sessões da classe Econômica; de dimensão reduzida, estava limpo; a ASIANA não oferece nenhuma amenidade aos passageiros



– o sistema de vídeo há a opção de Mapa de Voo: nesta aeronave, a versão de software é de geração ultrapassada; no momento da minha consulta, faltavam 50 minutos para a chegada em Seul, voávamos a 40.000 pés de altitude a uma velocidade de 471 milhas por hora



– a fase final do voo trouxe um procedimento de aproximação simplesmente espetacular: depois de sobrevoar uma área bastante povoada dos arredores de Seul, o Boeing 777-200ER fez um trajeto que circundou o Aeroporto de Incheon em Seul, que foi construído em península; ficou fácil de ver as pistas paralelas do maior aeroporto coreano e um dos mais movimentados do mundo









– o pouso em Seul foi realizado com total segurança às 15:40h (10 minutos antes do horário previsto, felizmente) pela pista 16, que tem 4.000 metros de extensão





– depois de livrar a pista, o Boeing 777 seguiu lentamente até o Terminal 1 de Incheon, onde a ASIANA concentra suas operações (a arquirrival KOREAN AIR utiliza o Terminal 2); encostamos ao lado de uma aeronave de mesmo modelo (prefixo HL7755)



– o desembarque de passageiros do B777 não demorou muito e uns 10 minutos depois passamos pela ponte do Aer. de Seul, que tem estrutura de vidro, permitindo o registro da aeronave

– a estrutura do Terminal 1 de Incheon me agradou: teto baixo, tudo muito limpo e com esteiras rolantes para ajudar no deslocamento até o controle de passaportes; nossas malas não demoraram a chegar e nosso cronograma para pegar o voo para Atlanta não foi impactado



AVALIAÇÃO GERAL: a passagem emitida com apenas 8.000 milhas do programa Mileage Plus teve uma excelente relação custo-benefício; a possibilidade de usar transporte público para acessar o aeroporto internacional é um diferencial de Tóquio: demoramos cerca de 70 minutos para ir da porta do hotel até o saguão de check-in, com segurança e previsibilidade; a Sala VIP da ANA é excelente, foi ótimo ter passado por lá, uma pena não termos tido muito tempo para desfrutar de tudo que era oferecido; o Boeing 777-200ER tinha um pouco usual – e positivo – esquema 3 x 3 x 3 na classe Econômica, com bom espaço para as pernas e um sistema de vídeo com conteúdo razoável apenas; o serviço de bordo foi de ótimo nível para um voo de pouco mais de 02 horas de duração, mas merece o registro dos talheres serem de plástico; os horários foram cumpridos, fator muito relevante considerando que pegaríamos outro voo em seguida; a tripulação de cabine teve uma atitude atenciosa em todos os contatos que tivemos; no geral, foi uma experiência bastante interessante com a ASIANA
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