Voando com a ETIHAD (FCO/AUH)
– vamos em frente com a Volta ao Mundo de 2019!
– depois de sair do Brasil e chegar na Europa (Itália), é a hora de partir em direção ao Oriente Médio (Emirados Árabes Unidos), uma jornada de média duração, voando 2.699 milhas (cerca de 4.340 quilômetros), entre Roma e Abu Dhabi
A COMPRA DA PASSAGEM
– o Programa Smiles é sempre uma boa opção para voar da Europa para o Oriente Médio ou para a Ásia
– eu precisava ir para a Índia (a razão será revelada quando na avaliação dos voos com a SINGAPORE AIRLINES), especificamente, a cidade de Ahmedabad
– pesquisei algumas opções de voo para Nova Deli também, além do meu destino final; a ALITALIA apareceu como uma alternativa interessante, pois a companhia italiana opera um voo diário e direto para a capital indiana; e são necessários apenas 47.500 milhas para voar em classe Executiva (ou 24.000 para Econômica), mas dois inconvenientes surgiram: 1) eu teria que comprar mais uma passagem para voar até Ahmedabad e 2) o horário da chegada em Deli era um complicador (02:35h), pois o primeiro voo para a cidade de destino na Índia partiria depois das 06:00h
– a QATAR AIRWAYS era uma outra opção: são necessárias 65.000 milhas para voar em classe Executiva (ou 35.000 para Econômica), mas eu não teria como encaixar uma conexão imediata, seria obrigado a dormir uma noite em Roma para embarcar no dia seguinte de manhã cedo (08:20h)
– a ETIHAD, apesar do maior e pouco atrativo número de milhas (120.000 para voar na classe Executiva e 70.000 para Econômica), surgiu como a melhor opção para mim, por alguns atrativos: 1) horário perfeito para conjugar com meu voo de chegada em Roma/FCO e 2) seria minha primeira experiência, eu nunca voei e avaliei esta companhia dos Emirados Árabes Unidos, eleita a 15ª melhor do mundo no prêmio Skytrax de 2018 (depois de ficar no 8º posto em 2017)
A CHEGADA EM ROMA/FCO
– a chegada em Roma foi feita em um voo da LATAM BRASIL, que partiu de Guarulhos/GRU e foi operado por um Boeing 767-300ER, de prefixo PT-MOB (confira a avaliação completa deste voo AQUI); esta rota é a mais longa operada por esta aeronave de fuselagem larga da companhia brasileira, são mais de 11 horas de voo e já foi anunciada que era será descontinuada no próximo mês de outubro
– voei na classe Executiva (que tem a configuração 2 x 2 x 2) e esta viagem teve como principal destaque o espetacular amanhecer sobrevoando a Europa que presenciei
O AEROPORTO DE ROMA/FCO
– eu pousei em Roma às 08:25h; depois de fazer o processo de imigração rapidamente (o passaporte português sempre é um facilitador importante para ganhar tempo, caso eu utilizasse o documento brasileiro, enfrentaria uma longa fila), como eu não tinha despachado mala, a transição da área de desembarque para embarque foi rápida
– precisei subir apenas 02 escadas rolantes e já estava no saguão principal do Aeroporto Internacional de Roma – Leonardo da Vinci, também conhecido como Fiumicino, o maior aeroporto italiano
– os painéis eletrônicos indicavam que a ETIHAD estavam atendendo aos seus passageiros nos guichês de 201 a 207, que está localizado no extremo direito da área de atendimento das companhias aéreas em FCO, bem perto do controle de segurança daquele terminal
– o teto nesta área é baixo e fui direto para a área dedicada para passageiros que voariam na Business Class; não peguei filas, fui atendido rapidamente no guichê 207, onde uma funcionária com o crachá da ALITALIA (a ETIHAD tem um programa de investimento na companhia italiana); o processo de check-in foi um pouco demorado por conta da necessidade de verificação dos detalhes do meu visto e também da minha passagem de saída da Índia
– a caminhada até o controle de segurança durou apenas alguns segundos, eu estava muito perto; o Aeroporto de Roma oferece uma fila especial de Fast Track para os passageiros com necessidades especiais e que voam em classe superior
– a caminho da área de embarque, a passagem de todos os passageiros por dentro de uma grande loja de Free Shop é obrigatória; painéis eletrônicos com muitas luzes chamam a atenção de todos e são muitas prateleiras com diversas marcas de limoncello, a tradicional bebida italiana, um licor de limão com alto teor alcoólico e que deve ser servido bem gelado (a patroa adora!)
– nasaída desta loja, placas indicavam que algumas Salas VIPs estão instaladas no pavimento superior; escadas rolantes estão instaladas logo a frente, acessíveis por um portal iluminado
– em Roma, a ETIHAD não tem o seu próprio Lounge, ela oferece aos seus passageiros a possibilidade de usufruir dos serviços do Plaza Premium Lounge, uma cadeia independente fundada em 1998 e que possui Salas VIPs nos principais aeroportos do mundo; eu já fui algumas vezes na unidade instalada no Aeroporto do Galeão/Rio de Janeiro, pois a LATAM BRASIL também faz uso deste espaço
– cheguei lá por volta de 09:15h e, logo depois de me identificar na recepção, perguntei sobre a possibilidade de tomar banho; fui direto para área onde as cabines estão instaladas, onde um funcionário organizava o utilização delas; de bom tamanho, o espaço estava extremamente limpo, com um kit completo de amenidades disponível em cima da pia; o chuveiro
– o espaço é amplo, com muitos lugares para sentar e com uma visão parcial para o pátio de manobras do Aeroporto; os móveis têm estilo moderno e são confortáveis; naquele início de manhã na Itália, poucas pessoas ocupavam o espaço
– na parte mais central, estão instaladas algumas mesas mais altas está dedicada para a galera que precisa trabalhar no computador e os consoles com tomadas permitem carregar equipamentos eletrônicos
– perto desta área, está instalado o bar do Lounge, com cadeiras altas com assentos revestidos de couro; a parte do buffet fica ao lado e o café da manhã estava servido (não comi nada para não perder a fome e aproveitar o serviço de bordo da ETIHAD); muitas mesas estão dispostas no salão em frente
O EMBARQUE NO BOEING 777-300ER
– eu já passei por este terminal italiano algumas vezes e sabia que a caminhada até o Portão de Embarque seria longa, por isso, com decolagem marcada para 11:00h, parti do Lounge por volta de 9:45h
– é preciso cruzar toda a enorme área comercial desta parte do aeroporto, que por sinal é linda e com arquitetura moderna; há lojas das maiores grifes de nível internacional
– para se chegar na seção onde estão instalados os Portões de E31 a e E44 é preciso subir uma escada rolante e alcançar uma pequena estação para pegar um trem automatizado (são apenas 02 vagões)
– o trajeto é rápido e esta área tem um formato circular e com janelas de vidro, que permite ótima visão para o pátio de manobras; a caminho do Portão E35, vi que o Boeing 767-300ER da LATAM BRASIL que tinha me levado até ali ainda estava acoplado ao finger; além do Boeing 777-200 da israelense EL-AL e do lindíssimo Airbus A350 da THAI AIRWAYS
– o Boeing 777-300ER que me levaria até o Oriente Médio já estava acoplado por uma longa ponte de embarque; de prefixo A6-ETF, ele foi entregue novinho à ETIHAD em dezembro de 2009 e já carrega a nova identidade visual atualmente adotada pela companhia árabe; 02 pontes de embarque estavam acopladas às portas 1L e 2L da aeronave
– antes de embarcar, andei um pouco mais e fui buscar um outro ângulo para tirar fotos do Triplo Seven da companhia do Golfo, aproveitando a boa luz que o dia de sol em Roma proporcionava
– naquele momento (10:15h), todas as prioridades já tinham embarcado, por isso, preferi ficar na pequena fila que ainda estava formada em frente ao Portão E35; quando apresentei o passaporte e o boarding pass, foi feita uma nova e demorada verificação da minha documentação; duas funcionárias travaram um debate e finalmente, minha entrada foi autorizada e a Gerente da ETIHAD que acompanhava o processo pediu desculpas pela demora
– durante a caminhada pelo finger, vi que o B777 estava refletido na ponte de embarque ao lado; e antes de entrar na aeronave, um registro do motor esquerdo General Electric GE-90, com incríveis 115.000 libras de potência e considerado o maior do mundo
– entrei pela aeronave pela porta 2L e fui recebido por um casal de comissários da ETIHAD, de forma bastante calorosa; mostrando meu cartão de embarque, me indicaram que eu deveria seguir para a esquerda pelo 1º corredor para que eu chegasse no meu lugar
– a configuração do Boeing 777 era no esquema 1 x 2 x 1, ou seja, todos os passageiros têm acesso direto ao corretor; são 07 fileiras, com 28 lugares assentos no total; os assentos de numeração ímpar, estão instalados “colados” nas janelas do avião, enquanto os de numeração par ficam “virados” para o centro da aeronave; a ocupação neste voo não era alta, éramos apenas 07 pessoas na Pearl Business (o nome que a ETIHAD dá para sua classe Executiva)
– meu assento era o 11A, do lado esquerdo, na última fileira da classe Executiva; um travesseiro já estava colocado em cima do assento (a estampa da fronha faz alusão à pintura externa da aeronave); a poltrona é revestida por um tecido marrom mesclado e o encosto de cabeça é de couro na cor caramelo; já o cobertor e a necessaire estavam disponíveis em cima do encosto para os pés, embaixo da tela do sistema de vídeo
– eram 10:25h e eu já tinha colocado minha mala no bagageiro superior e me instalado; foi oferecido (e aceito!) o welcome drink (champagne) e uma toalinha refrescante
– nas paredes do console central, de um lado está instalada uma tomada universal e um bolsão onde o cartão com as instruções de segurança está depositado; do outro, está disponível a revista de bordo da ETIHAD
– olhando pela janela, vi que um Airbus A350 da SINGAPORE AIRLINES esta sendo preparado para a próxima missão; seria neste modelo de aeronave que eu voaria 02 dias depois, da Ásia diretamente para a América do Norte
– por volta de 10:45h, o Comandante Francesco se dirigiu a todos, dando dando boas-vindas e informando que as cargas do voo ainda estavam sendo carregadas, o que levaria mais alguns minutos; o tempo em rota estaria bom e a duração estimada de voo seria de 05 horas e 45 minutos; ele falou em inglês primeiro e, depois, em italiano; cinco minutos depois, a Chefe de Cabine anunciou que o embarque estava encerrado
– o procedimento de pushback foi iniciado à 11:00h em ponto, portanto, partiríamos no horário previsto; logo em seguida, as instruções de segurança começaram a ser exibidas nos monitores de vídeo; legendas eram inseridas, em árabe primeiro e em inglês em seguida
– o Boeing 777 demorou um pouco para começar a taxiar, e quando começamos a nos movimentar, fomos de forma muita lenta; depois fizemos uma curva para a direita, a aeronave foi em direção à cabeceira
– a decolagem foi iniciada às 11:13h pela pista 25 que tem 3.800 metros de extensão, na sequência de um E-Jet da ALITALITA; os dois potentes motores GE demoraram menos de 40 segundos para tirar o Triplo 7 do chão e, segundos depois, cruzamos o “litoral” e atingimos o Mar Mediterrâneo
– era hora de começar a testar o sistema de entretenimento a bordo; a tela era pequena e de baixa resolução e sem tecnologia touchscreen, ou seja, de geração ultrapassada
– o controle remoto está instalado na lateral da coluna central; o design mais retrô deste equipamento está de acordo com o perfil mais antigo do próprio sistema de vídeo; o fone de ouvido já estava disponível em um dos bolsões do console central, embalado e selado em um plástico, onde constava o alerta para devolver à tripulação depois do uso (não é brinde!); de ótima qualidade, serviu muito bem para isolar o som exterior
apesar de a ETIHAD não voar mais para o Brasil (a rota de Abu Dhabi para Guarulhos foi encerrada em março de 2017), navegando pelo sistema de vídeo reparei que alguns dos filmes disponíveis traziam a opção de legenda em português, como por exemplo, “Vice” e “First Man”, que eu já tinha visto
– escolhi para assistir o filme “Equalizer 2“, com Denzel Washington, que foi lançado em 2018 e que conta a história de um ex-agente americano que inicia uma caçada aos assassinos de sua melhor amiga; um bom passatempo
– a ETIHAD insere alguns anúncios publicitários antes do início da exibição dos filmes, algo que eu detesto; por isso, eu sempre acelero (opção >>) a velocidade do vídeo para fugir destas propagandas
– logo que comecei a ver o filme, reparei que estava sem áudio e, logo em seguida, o controle remoto parou de funcionar, ficou travado; chamei a Comissária e sugeri que ele desse um reset do meu sistema de vídeo; depois de 10 minutos, nada tinha sido feito; chamei novamente a Tripulante, que tinha esquecido do meu pedido anterior; desta vez, ela fez o que devia e, cerca de 05 minutos depois, tudo voltou ao normal
– eram 11:40h quando a Comissária veio até mim e pediu que eu fizesse as escolhas para o almoço a bordo; o menu impresso facilitou a tarefa; de entrada, apenas uma opção: quitutes da culinária árabe; para o prato principal, 02 alternativas: frango com arroz de menta e lentilhas (minha escolha) ou carne com arroz de açafrão e cogumelos
– para beber, as opções eram variadas e muito boas; o champagne era o delicioso Piper-Heidsieck Cuvée Brut, que tinha sido servido antes da partida; em termos de vinhos, eram duas opções de tinto (francês e italiano) e branco (sul-africano e neo-zelandês), além de vinhos de sobremesa (português e sul-africano)
– o cansaço bateu e, depois de reclinar um pouco a poltrona, acabei dando uma cochilada; acordei 12:40h com a movimentação da cabine, a Comissária percebeu e, na primeira oportunidade, me perguntou se eu queria almoçar e respondi que sim
– o prato de entrada foi servido às 12:45h, mas o champagne que pedi para acompanhar demorou a ser servido, quando a Chefe de Cabine veio me oferecer um repeteco, informei que sim, mas que eu ainda não tinha sido servido; ela ficou bem constrangida, foi na galley dianteira, pegou rapidamente e me serviu, pedindo mil desculpas; uma cesta de pães quentes acompanhava o prato e tudo estava uma delícia
– o prato principal não demorou a ser servido, eram 13:00h e eu já estava saboreando o frango que eu tinha escolhido; a aparência pode não ser das melhores, pois parecia ser um pedaço do peito sem grande apelo visual, mas estava muito bom
– para sobremesa, a ETIHDA oferecia três opções: 1) crumble de damasco e chocolate, 2) bolo de cenoura com morango e creme ou 3) sorvete Haagen Dazs, que eu nunca recuso; a Comissária me perguntou qual sabor eu preferia e pedi para ela escolher por mim; ela foi taxativa: morango era a melhor alternativa e, realmente, estava bem gostoso
– olhando pela janela do Boeing 777, naquela altura do voo, pude contemplar uma bela composição da asa da aeronave, do motor GE trabalhando e do céu com vários tonalidades de azul
– a ETIHAD tem sistema de conexão a Internet a bordo, mas preferi ficar “offline“, pois achei os preços bem caros, não quis contratar nem o plano mais barato – Lite , que custava 4,95 dólares por apenas 30Mb de navegação e, muito menos o mais caro – Premium, que valia 19.95 dólares por 180Mb
– era hora de ir ao banheiro para escovar os dentes e conferir como a ETIHAD prepara os toaletes para seus clientes premium; e foi uma decepção: estava limpo, mas a companhia árabe não oferece nenhuma amenidade nem se preocupa em colocar algum tipo de toque especial (nestas horas, lembro sempre das orquídeas da THAI AIRWAYS)
– de barriga cheia e cansado, eu tinha que descansar um pouco; acionei os botões de regulagem da poltrona, que ficam na coluna central do assento, acima do encosto de braço; coloquei na posição “cama” – 180 graus – e não demorei quase nada para dormir; o travesseiro tinha bom tamanho e o cobertor era ótimo, chapei por cerca de 02 horas
– quando acordei, o sol ainda reinava lá fora, mas agora o céu azul estava acompanhado de muitas nuvens brancas
– voltei a explorar o sistema de vídeo e decidi ver um clássico: “TOP GUN – Ases Indomáveis”, uma produção americana de 1986, estralado por Tom Cruise, Val Kilmer e Kelly McGilis, que consta a aventura de pilotos de caças da Marinha Americana
– olhando mais uma vez pela janela, percebi nova mudança nas cores do céu: as nuvens começaram a ter um tom leve de marrom
– eram 15:36h quando o Comandante voltou a se dirigir a todos e anunciou que o procedimento de descida para pouso em Abu Dhabi iria começar em apenas 10 minutos; naquele instante, eram 17:36h nos Emirados Árabes Unidos, pois o fuso horário entre Europa e o Golfo nesta época do ano é de + 2 horas; o nosso pouso estava previsto para 18:15h no horário local do destino
– cerca de 15 minutos depois, começou a ser exibido na tela de todos e de maneira forçada, um vídeo que promovia as belezas e facilidades da cidade de Abu Dhabi
– a fase final do voo foi simplesmente fantástica, eu não tirei os olhos da janela do Tripo 7 da ETIHAD; foi minha primeira aproximação em uma região tão desértica durante o dia (quando passei por Dubai e Doha em voos passados, cheguei de noite); a paisagem é muito diferente do que estamos acostumados, com muita areia para todo lado e com as edificações sem cor (verde? esquece!); tive dificuldades de escolher as melhores fotos para compartilhar por aqui no V&A, por isso, são muitas na sequência
– o pouso suave e seguro foi realizado às 18:11h (um pouco antes do anunciado pelo Comandante) pela pista 31L do Aeroporto de Abu Dhabi, que tem incríveis 4.100 metros de extensão
– o terreno areoso domina a paisagem e circunda as pistas, estávamos no meio do deserto realmente; durante o taxiamento, passamos ao lado da Torre de Controle, que tem um design muito diferente e futurístico; além disso, vi que uma das 10 unidades do Airbus A380 que compõe a frota da ETIHAD estava encostado no terminal de passageiros de Abu Dhabi
– apesar de poucos aviões posicionados junto às pontes de embarque do terminal, o Boeing 777-300ER foi direcionado para uma posição remota no pátio do Aer. de Abu Dhabi, tendo, bem longe, um Boeing 787-9 também estacionado
– depois de pararmos e de a aeronave ser calçada, não demorou muito para que o desembarque fosse autorizado; os passageiros da classe Executiva desceram da aeronave pela porta 1L do Boeing 777 e um ônibus exclusivo nos aguardava a poucos metros da escada; não canso de dizer: adoro desembarque remoto, pois é uma boa oportunidade para tirar fotos do avião de ângulos pouco comuns; a pintura da ETIHAD combina muito bem com o céu azul
– fui o último passageiro a entrar no ônibus e, logo em seguida, partimos para um longo trajeto dentro do “busão” quase vazio, pois as dimensões do Aer. de Abu Dhabi são grandes; no meio do caminho, tive muita sorte de fazer o registro de um Boeing 787-10 (prefixo A6-BMC), a maior variante do Dreamliner, cruzando a pista com a Torre de Controle ao fundo; um grande capítulo final para este voo com a ETIHAD
AVALIAÇÃO FINAL – já vou antecipar o meu veredito: eu esperava mais da ETIHAD AIRWAYS, a minha primeira vez com a companhia árabe foi frustrante; uma das razões que me levaram a gastar um número maior de milhas do Programa Smiles para voar da Europa para a Índia foi justamente experimentar os serviços dela, abrindo mão de escolher viajar com a QATAR AIRWAYS, por exemplo, que me proporcionou experiências excelentes no passado recente; eu acho o Terminal 3 do Aeroporto de Roma muito bonito e funcional; foi a minha primeira passagem pelo Plaza Premium Lounge daquele terminal e gostei muito do espaço, o banho que tomei lá foi refrescante; o Boeing 777-300ER da ETIHAD com seus motores GE90 é uma bela máquina, mas o sistema de entretenimento a bordo é de geração antiga, colocando a companhia árabe em posição negativa frente às concorrentes do Golfo; o serviço de bordo foi o ponto de maior destaque neste voo: a entrada, prato principal e sobremesa estavam ótimos, foi uma bela e completa refeição; a atitude de tripulação foi outro ponto que me deu má impressão: tive que pedir 02 vezes para o reset do sistema de vídeo e simplesmente foi esquecido de servir o champagne na hora do prato principal do serviço de bordo; além disso, as Comissárias da ETIHAD não tiveram aquele toque especial no trato pessoal, algo que vi presente em todos os voos que já fiz com a QATAR e SINGAPORE
Me surpreendeu muito tb eles oferecerem um sistema de entretenimento antigo em uma rota que liga Roma para o oriente médio, não era uma rota qualquer, mto pelo contrário. E n digo que em outras rotas menos importantes pudesse ser , afinal é uma das cias top do Oriente, mas imagino que em termos de planejamento e estratégia, jamais pudesse ser em uma rota ligando europa com o oriente. No restante , tb esperava mais.
Parabéns por mais um review top!
Não é a toa que a Etihad tem despencado em todos os rankings das melhores companhias; eu tinha uma alta expectativa, mas foi bem frustrante voar com ela! Obrigado! Bons voos!
Olá tudo bem? Espero que sim 🙂
Adorei seu artigo,muito bom mesmo!
Abraços e continue assim.