VOANDO COM A EMIRATES (EZE/GIG)
Depois de curtir todo o luxo da classe Executiva da EMIRATES (para conferir todos os detalhes deste voo clique AQUI), hora de conferir o serviço da companhia árabe na classe Econômica e completar a viagem de bate-e-volta do Brasil para a Argentina, que tive que fazer para não deixar que milhas expirassem
A COMPRA DA PASSAGEM
– para usar as milhas do Programa Smiles em voos diretos do Rio de Janeiro para Buenos Aires há 03 opções: a GOL, a AEROLINEAS ARGENTINAS e EMIRATES (a melhor companhia aérea de 2016), de acordo com o prêmio SKYTRAX; a quantidade de milhas é variável, mas no caso da EMIRATES é fixo: 15.000 milhas na classe Econômica; geralmente, são exigidas mais milhas para os voos operados pela GOL, o que é incompreensível para mim; os voos que partem de Buenos Aires tem sempre um fator negativo: altas taxas de embarque (mais de R$ 300,00!)
– no site da EMIRATES na Internet é possível fazer a escolha antecipada do assento na classe Econômica, mas trata-se de um serviço pago, com custo de R$ 40,00; preferi não gastar nada com isso e deixei meu lugar em aberto
A “CONEXÃO” EM EZEIZA
– para o voo de retorno, fiz check-in ainda no Brasil; com 48 horas de antecedência ao voo, a EMIRATES permite que seja feito o procedimento pela Internet, quando a cobrança pela marcação de assento não é feita (mandei bem em não pagar os R$ 40,00!)
– chegando no Aeroporto de Ezeiza/EZE, e já estando de posse do meu cartão de embarque, não precisei fazer o processo de imigração na Argentina; na verdade, fiz uma “conexão” no aeroporto, fazendo um controle de passaporte mais simples e retornando rapidamente para a área de embarque por volta de 19:30h, ou seja, eu ainda tinha um pouco de tempo para “curtir” o aeroporto (o voo EK248 para o Rio tinha horário previsto de 21:30h)
– a GOL tem parceria com a AEROLINEAS ARGENTINAs e seus passageiros podem usar a Sala VIP – Sala Condor – da companhia argentina neste aeroporto; fui para lá tentar entrar, mas não consegui: os portadores do cartão Diamante do Programa Smiles só podem usar o Lounge quando estão voando com a companhia brasileira; como eu estava voando com a EMIRATES, eu não tinha direito de aproveitar esta facilidade
– nesta altura, eu estava na parte nova do aeroporto, que tem estrutura moderna e espaçosa; o embarque do voo EK248 seria feito pelo Portão 3, que fica na parte antiga do Terminal, bem mais modesta e apertada, mas que tem uma enorme loja de Free Shop: tem de tudo e com muita variedade; foi providencial esta curta viagem, aproveitei para fazer as compras do Dia das Mães, além dos tradicionais alfajores e do clássico doce de leite para o resto da família; é proibido filmar ou tirar fotos dentro da loja, regra é regra
– por volta de 20:20h, me acomodei no congestionado salão de embarque e, logo em seguida, meu nome foi chamado pelo sistema de áudio; na hora, tive uma leve esperança e expectativa de um upgrade para a classe Executiva…quando cheguei no balcão, a atendente, de forma cordial, perguntou: “você chegou no voo que veio do Rio de Janeiro e já está indo embora de volta para o Brasil“?!? É isso mesmo…
– a parte antiga do aeroporto está em obras, há alguns tapumes instalados; não há tomada para carregar equipamentos eletrônicos; além de pequeno, o ambiente estava quente, o ar-condicionado não dava conta de tanta gente junta; um pequeno restaurante e 02 lojinhas (guloseimas e artesanatos) compõem esta parte do aeroporto
– fui ao balcão e perguntei para uma simpática funcionária da EMIRATES se eu tinha prioridade no embarque como portador do cartão Diamante do Programa Smiles: a resposta foi positiva
O EMBARQUE NO B777-300ER
– o embarque foi iniciado às 20:40h, com a convocação dos passageiros com algum tipo de prioridade (idosos, adultos com criança de colo, ocupantes da classes superiores e portadores de cartão com algum status na EMIRATES ou companhias parceiras); fui o 1° passageiro a entrar no Boeing 777, alguns segundos perfeitos para tirar fotos do interior da cabine completamente vazio
– a configuração da classe Econômica que a EMIRATES utiliza em seus Boeings 777 é a tradicional deste modelo: 3 x 4 x 3; as poltronas tem tecido bege claro com encosto de cabeça lilás nas poltronas perto das janelas e salmão na parte central; em cima de cada assento, um travesseiro pequeno (da mesma cor do encosto de cabeça) e um fone de ouvido embalado em plástico, indicação de que foi higienizado
– meu lugar era o 46K, uma janela do lado direito, na parte traseira da aeronave; escolhi este assento porque as últimas 05 fileiras do B777 têm somente 02 assentos na parte das “pontas”; quando sentei, descobri que o braço central não levantava (se um casal estivesse viajando, isto seria um ponto negativo); dei sorte de novo, ninguém ao meu lado; o espaço para as pernas é ótimo, era possível até cruzar as pernas; senti falta de um encosto para os pés (lembrei do B777 da LATAM, que tem uma alça elástica embaixo dos assentos e funciona bem); o encosto da poltrona reclinava razoavelmente bem
– a tela individual do sistema de vídeo tem boa resolução; ao lado dela, estão instaladas uma tomada universal e uma porta USB, portanto, ninguém fica com celular descarregado durante o voo
– fui logo ao banheiro para ver como era: bem mais modesto em comparação ao da Executiva, obviamente, sem nenhuma amenidade disponível para os passageiros; quando estava saindo, vi uma cena que me surpreendeu: um passageiro pediu para tirar foto com 02 comissárias, uma delas até se preparou e fez pose, mas a outra, de forma seca, disse “no!” e continuou arrumando a “cozinha” do avião; a cara de espanto do pobre passageiro foi indescritível…
– a ocupação da classe Econômica neste voo era de cerca 80% e o espanhol era a língua mais falada a bordo pelos passageiros
– eram 21:10h quando o capitão, em inglês, se dirigiu a todos dando as boas vindas, informando que a previsão de voo era de 02 horas e 35 minutos e que voaríamos a 38.000 pés de altitude; em seguida, um Comissário, em árabe, fez os demais anúncios; depois o co-piloto falou em espanhol e, finalmente, a comissária Cecília falou em português
O VOO PARA O RIO DE JANEIRO/GIG
– antes da nossa partida, foi exibido o vídeo com as instruções de segurança (somente em árabe e inglês); enquanto isso, foi distribuído um pequeno menu do jantar (novamente, inglês e árabe)
– o pushback do Boeing foi iniciado às 21:21h, mais uma vez a EMIRATES foi pontual; a decolagem foi feita às 21:32h, com uma aceleração de 34 segundos para tirar o gigante de centenas de toneladas do solo
– ainda quando taxiávamos por EZE, comecei a curtir o sistema de vídeo, escolhi para assistir “Patriots Day“, que conta a história daquele atentado terrorista durante a Maratona de Chicago em abril de 2013, uma ótima opção, um bom elenco, gostei muito do filme; não tinha a opção de legenda em português, somente dublagem na nossa língua; tive alguns problemas na imagem durante a exibição, ela cortava de vez em quando, mas nada sério; o fone de ouvido funciona muito bem, tem qualidade acima da média
– quando a cabine não está iluminada (fase inicial e final do voo) o ambiente dentro dela fica lindo, com o teto estrelado, a EMIRATES sempre surpreende em pequenos detalhes
– mesmo assistindo ao filme, acessei o sistema de Wi-Fi do avião: primeiro, “queimei” o acesso gratuito de 10Mb (que não serve para quase nada) e depois contratei 500Mb adicionais por apenas 1 dólar, um preço extremamente justo e razoável
– eram 22:05h quando um cheiro bom de comida começou a “invadir” a cabine; como estava sentado na parte de trás, só fui servido às 22:40h: de entrada, salada com salmão defumado e para o prato principal escolhi o frango, acompanhado de arroz, servido em uma bandeja junto com pão, pacotinho de cream cracker, 01 polenguinho, 01 potinho de manteiga e um copinho d’água; para sobremesa uma única opção: pudim de caramelo; apesar da opção de bebidas alcoólicas, pedi refrigerante (lata pequena de Coca Light), servido em copo de plástico; os talheres eram de aço inox; no geral, foi uma boa refeição, acima da média com relação ao serviço de outras companhias aéreas
– quando abri a mesinha do assento ao lado (46J) para apoiar o meu copo, reparei algo inacreditável: ela era muito mal projetada, pois não é possível abri-la por completo, esbarra no braço da poltrona; imaginem a cena: na hora do jantar o passageiro tem que ficar equilibrando a bandeja!
– por volta de 22:55h, uma turbulência moderada interrompeu o serviço de bordo e o oferecimento de bebida quente foi suspenso, ou seja, fiquei sem café…a minha bandeja foi retirada somente às 23:10h
– eram 23:22h quando o capitão (novamente em inglês) informou que faltavam cerca de 30 minutos para o pouso no Galeão e que 20 graus era a temperatura no Rio; logo depois o sistema de Wi-Fi foi desativado; o trem de pouso foi armado e travado às 23:45h e tocamos a pista do aeroporto internacional carioca às 23:49h, mais uma aterrisagem suave, segura e perfeita
– o taxiamento pelas pistas vazias do aeroporto foi rápido e encostamos no mesmo portão que algumas horas antes foi utilizado para o embarque do voo EK247 que me levou do Rio para Buenos Aires
– pelo sistema de áudio foi informado que os passageiros com destino à Dubai deveriam permanecer a bordo e que o tempo em solo seria de 90 minutos para a continuidade do voo
– no novo prédio GIG (inaugurado em 2014) a caminhada até a área de restituição de bagagem e Receita Federal é muito longa e cansativa, apesar de algumas esteiras rolantes no trajeto; andando a passos largos, levei mais de 15 minutos; já registrei uma crítica à Administração do aeroporto quando voei e avaliei a LATAM em dezembro de 2016 no mesmo trecho EZE/GIG (confira AQUI), quando pousei de madrugada: com o pátio vazio, por que obrigar o estacionamento da aeronave em um portão tão longe?!?!
– para dificultar um pouco mais a vida dos passageiros, depois de retirar as bagagens (a quantidade de carrinhos disponíveis chama a atenção), eles são obrigados a passar por dentro de uma enorme loja de Free Shop, mesmo que não se queira fazer compras
AVALIAÇÃO GERAL: mais uma vez, a EMIRATES atendeu plenamente às minhas expectativas, mas pequenos problemas acabaram prejudicando uma melhor avaliação da companhia do Golfo; a quantidade de milhas gastas não foi pequena, mas considerando as outras opções (GOL e AEROLINEAS), foi uma boa relação custo-benefício; o Boeing 777 é uma bela aeronave de fuselagem larga, que permite que a companhia aérea (caso queira) ofereça um bom serviço aos passageiros: é o caso da melhor companhia aérea de 2016; a falta de apoio para os pés e o “defeito” da bandeja da poltrona ao meu lado são detalhes que não podem ser ignorados; o serviço de bordo me agradou muito, o menu impresso (mesmo que não seja em português) e a variedade de bebidas alcoólicas trazem um diferencial; a tripulação com quem eu tive contato direto teve atitude correta e muito atenciosa e as comunicações aos passageiros foram sempre claras, mas não consigo ignorar o “incidente” com o outro passageiro que recebeu uma resposta rude e desnecessária de uma comissária quando pediu para tirar uma foto; apesar dos “defeitinhos”, a experiência na classe Econômica foi muito boa, de fato, é uma ótima opção para uma viagem à Argentina
Boa noite ! Estou indo à Buenos Aires na próxima semana, de Emirates. Econômica ( milhas rsrs ). O jantar, no caso, está incluído na passagem, né ?! Pelo q li na foto do cardápio, o champagne que é pago ! rsrs Como é primeira vez voando Emirates, não quero passar vergonha ! kkkkk Pq como na Gol é tudo pago… a gente fica sem saber como cada companhia trabalha !!! Aguardo resposta e agradeço desde já !
Olá, Bela. Legal, tenho certeza que você vai gostar de voar na Emirates. Pode ficar tranquila, o serviço de bordo é gratuito!!! É isto mesmo, se você quiser tomar um champagne, aí sim você tem que comprar. Boa viagem e bons voos! V&A
Olá tudo bem? Espero que sim 🙂
Adorei seu artigo,muito bom mesmo!
Abraços e continue assim.
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