VOANDO COM A TAP (GIG/LIS)
– aproveitei o recesso de fim de ano (entre Natal e Ano Novo) no trabalho para programar uma viagem com a família (incluindo minha mãe) para a Europa; depois de algumas consultas com a patroa e a matriarca, a escolha do destino foi unânime: Portugal; a distância entre o Rio de Janeiro e Lisboa, a capital portuguesa, é de 4.778 milhas (cerca 7.700 quilômetros), cruzando o Oceano Atlântico até a Península Ibérica
A COMPRA DA PASSAGEM
– fiz a emissão dos bilhetes no início de outubro de 2018 (cerca de 100 dias antes da viagem) e as simulações de preços indicaram que era mais barato ir para Madrid/Espanha ou Milão/Itália, passando por Lisboa; isto porque a TAP apostou bastante na estratégia de oferecer o chamado “stopover”, que permite a emissão de passagem para países da Europa a preços competitivos, com uma parada em Lisboa ou Porto por até 05 dias, na ida ou na volta, permitindo que os clientes visitem 02 lugares com uma única passagem aérea emitida
– a companhia portuguesa até pintou um dos seus Airbus A330 para promover a iniciativa: foi esta aeronave que me levou de Recife/REC até a capital lusitana em setembro de 2017 (confira AQUI como foi este voo em classe Executiva)
– nós tínhamos um compromisso aqui no Brasil no dia 22, por isso, o melhor dia para nossa partida seria o dia 23 de dezembro (domingo); o retorno ideal, para que aproveitássemos ao máximo a viagem, seria no dia 1º de janeiro de 2019 (3ª feira); mas a pesquisa de preços diretamente no site da TAP indicou que o voo do dia 31 de dezembro estava com valores muito mais convidativos; considerando que eu estava emitindo 05 passagens (eu, patroa, filha, enteada e mãe), não pensei 02 vezes: passaríamos o réveillon a bordo, a dezenas de milhares de metros de altura
– e escolhemos Madrid como a 2ª cidade a ser visitada depois de 05 dias em Lisboa, pois o voo seria bem curto e menos cansativo para todos; o foco desta avaliação é o 1º trecho da jornada, entre Brasil e Portugal
– a TAP pratica nos voos internacionais 04 tipos de tarifas: Discount (a mais barata, que não inclui mala despachada, não é alterável nem reembolsável), Basic (que inclui 01 mala despachada de 23 quilos), Classic e Plus (a mais cara de todas, que permite alterações gratuitas e 03 malas de porão)
– para uma viagem de 08 dias, achei que seria um desperdício comprar todas as passagens nas tarifas que incluíam bagagem despachada, por isso, separei a “turma”: 03 bilhetes foram emitidos na tarifa mais econômica – DISCOUNT – e os outros 02 na BASIC (incluindo a minha, pois eu poderia despachar um volume adicional em função do meu status GOLD no Programa Amigo da AVIANCA BRASIL, parceira da TAP na aliança STAR ALLIANCE)
– o valor da passagem na Discount foi de R$ 3.292,71 (760 dólares), mas minha filha de 06 anos pagou menos (R$ 2.565,54 – 570 dólares); na Basic foi R$ 3.564,72 (854 dólares)
– a TAP indicava que o voo da ida seria operado por um Airbus A330 (são 17 unidades na frota, um deles é o novíssimo A330Neo, a companhia portuguesa foi a primeira a operá-lo) e um Aibus A340 (são 04 unidades na frota) estava escalado para o voo de volta
– 04 dias antes da viagem, utilizei as redes sociais (Twitter) para solicitar à TAP que fosse servida refeição especial (infantil) para minha filha; a companhia respondeu rapidamente pedindo que fosse enviada por DM o código da reserva; depois que mandei, foi respondido em poucas horas que o pedido já tinha sido providenciado para os voos intercontinentais
O AEROPORTO DO GALEÃO/GIG
– fiz o check-in pela Internet logo que o processo foi liberado (36 horas antes do voo); a TAP fez a seleção aleatória dos assentos, mantendo os 02 “grupos” juntos: 03 lugares juntos na fileira 15 e 02 lugares juntos na fileira 22, todos no centro do avião; caso eu quisesse alterá-los, deveria pagar por isso: 40 dólares (lugar na janela) ou 80 dólares (para sentar na saída de emergência); não quis pagar nem um centavo a mais
– chegamos no Aeroporto Internacional da Cidade Maravilhosa por volta das 20:00h daquele domingo, com boa antecedência para o voo com decolagem marcada para 22:45h; não pegamos trânsito no trajeto de Copacabana até o Galeão, um dia tranquilo para viajar
– a área de check-in da TAP está localizada no extremo esquerdo do saguão de atendimento das companhias aéreas no Galeão, em frente ao corredor de acesso ao Terminal 1 (seção B); uma pequena fila estava formada, considerando que o voo seria operado por um avião de fuselagem larga, o fluxo de passageiros era pequeno naquela hora
– a área dedicada aos passageiros que viajariam na Business Class e aqueles com status Gold na aliança Star Alliance (meu caso, por conta do Programa Amigo da AVIANCA BRASIL) também estava sem filas, fui até lá para despachar as 03 malas e aproveitei para perguntar se seria possível fazer troca de assentos sem custos, em busca de melhores lugares para todos nós; contamos com a boa vontade da atendente que conseguiu colocar 04 de nós em uma única fileira e a 5ª pessoa em um lugar perto, sem ninguém ao lado até aquele momento (mas continuávamos no centro da aeronave)
– a caminhada até a área do controle de segurança é rápida, são menos de 05 minutos; pegamos uma pequena fila para passar nossas bagagens de mão pelo aparelho de raio-x e mais algumas pessoas à nossa frente no controle de passaporte
– a passagem por dentro de uma grande loja de Free Shop em forma de “U” é obrigatória para todos os passageiros; o lugar é super iluminado e é impossível não olhar para os produtos que estão sendo vendidos
– depois de passar por algumas outras lojas e por uma pequena praça de alimentação, os passageiros alcançam um grande salão com teto alto; o bar “A Saideira” está instalado ao lado das escadas rolantes e oferece um bom ambiente para uma rápida refeição e estava cheio; no 2º andar é o acesso ao grande corredor que leva aos portões de embarque e no andar superior ficam as Salas VIPs, para onde eu iria em seguida
A SALA VIP DA STAR ALLIANCE
– a aliança global Star Alliance foi criada em maio de 1997 por 05 companhias aéreas: UNITED AIRLINES, SCANDINAVIAM AIRLINES, THAI AIRWAYS, LUFTHANSA e AIR CANADA; a saudosa VARIG foi a 6ª empresa a fazer parte da aliança, tendo se associado alguns meses depois, ainda em 1997; a TAP aderiu ao pacto em 2005
– existem lounges que levam a marca Star Alliance nos aeroportos de Buenos Aires/EZE (Argentina), Los Angeles/LAX (Estados Unidos), Nagoya/NGO (Japão), Paris/CDG (França), São Paulo/GRU e Rio de Janeiro/GIG; já visitei algumas destas Salas: no Aeroporto Charles de Gaulle (confira AQUI todos os detalhes) e no GRU Airport, quando voei e avaliei a AVIANCA COLOMBIA a caminho de Nova York/JFK, com conexão em Bogotá/BOG (confira AQUI como foram estes voos em classe Executiva)
– no caso do Lounge do Rio de Janeiro, esta seria a minha 2ª passagem por lá; a primeira vez que visitei foi no último mês de abril, no dia que partia para a Volta ao Mundo de 2018, quando um Boeing 767-300 da UNITED AIRLINES me levou para Houston/IAH (confira AQUI como foi este voo em classe Executiva)
– o espaço não é grande, mas muito aconchegante: é uma combinação de pequenos “cômodos”, o que aumenta a sensação de que se trata de um Lounge pequeno (a Sala do Aeroporto de Guarulhos é muito maior); os móveis são estilosos, com muito uso de madeira na estrutura; nas pequenas mesas, tomadas estão instaladas para carregar equipamentos eletrônicos; pedras portuguesas são usadas para formar painéis nas paredes
– eu não estava com fome, mas fui conferir o buffet oferecido: o prato principal era massa (sorrentino recheado com mozarela de búfala com molho de tomate seco e manjericão), que não me apeteceu; feijão tropeiro, batatas e linguiça também estavam sendo oferecidos; na parte de sobremesa, frutas e gelatina
– um bar está instalado na área central do Lounge, mas ninguém estava sendo atendido ali (assim como aconteceu em abril/18), as opções de bebidas alcoólicas estavam disponíveis perto do buffet; peguei uma taça de espumante para refrescar a garganta (Ponto Nero Celebration, brasileiro de Garibaldi/RS)
– o acesso Wi-Fi está disponível mediante “usuário” e “senha” que são fornecidos em panfletos espalhados pelo espaço; de boa conexão, aproveitei para fazer stories no Instagram do V&A
O EMBARQUE NO AIRBUS A340
– ao contrário do 2º andar do Aeroporto do Galeão, o 3º piso (onde ficam as Salas VIPs) não conta com esteiras rolantes para auxiliar na longa caminhada até a área onde ficam os portões de embarque; por isso, preferimos descer a escada rolante que fica perto e recorrer às esteiras; ao final delas, está instalada mais uma pequena área comercial, com uma loja Free Shop, uma livraria e um quiosque de fast food
– esta parte do GIG tem formato em “L”, com os portões de C44 a C62 ficam no salão do lado direito e de C63 a C69 do lado esquerdo; a sinalização é ostensiva e eficiente e mais esteiras rolantes estão instaladas para agilizar o trajeto dos passageiros; a administração do aeroporto (entregue à iniciativa privada em 2013) instalou mobiliário com design moderno e colorido nesta parte do terminal
– o embarque do voo TP70 foi iniciado um pouco antes das 22:00h pelo portão C67, que fica quase no extremo do salão esquerdo; usei a fila de prioridades e, como estava atolado carregando as malas de minha mãe e filha, que me acompanhavam, só consegui fazer um único (e nada bom) registro da máquina que me levaria até Portugal
– e houve troca de equipamento: um Airbus A340 estava acoplado ao finger do Galeão; de prefixo CS-TOC e apelidado de “Venceslau de Moraes”, esta aeronave que é impulsionada por 04 motores sempre teve as cores da TAP desde abril de 1995, portanto, tem mais de 23 anos de operação
– os passageiros entravam pela porta 2L do Airbus e eram recepcionados por um animado casal de Comissários (um deles tinha uma árvore de natal com luzes piscando na cabeça)
– os A340s da TAP podem levar até 232 passageiros na classe Econômica (são mais 36 assentos na classe Executiva) com a configuração da cabine no esquema 2 x 4 x 2; estrutura e aspecto geral da cabine indicavam que o avião já tinha sofrido um processo de modernização; as poltronas eram revestidas com tecido cinza mesclado; um travesseiro pequeno, uma manta e um fone de ouvido já estavam disponíveis em cima de cada assento
– meu lugar era o 13D, na 3ª fileira da “main cabin”, um corredor do lado esquerdo, na região central do avião; o resto da família ficou nas 04 poltronas centrais na fileira 15, bem perto de mim; eu não tinha nenhum outro passageiro ao meu lado na 13E; neste voo, a tripulação teria muito trabalho, pois a ocupação era superior a 90%
– o espaço para as pernas era bem generoso, o que foi uma grata surpresa, especialmente para um voo com tantas horas de duração; de acordo com o site da TAP, a distância entre poltronas é de 84cm, elas reclinam 12 graus e a largura é de 45cm
– cada assento contava com sistema individual de vídeo com sistema touchscren, com controles simples e rápidos; a tela tinha boa resolução, mas com tamanho reduzido; é possível escolher português ou inglês para a navegação e, além de filmes e séries de TV, alguns jogos estão disponíveis
– na parte inferior esquerda da tela do sistema de entretenimento, uma porta USB estava instalada, ao lado do local para encaixar o fone de ouvido, o que permitiu que eu carregasse o celular durante o voo
– no bolsão da poltrona da frente, a TAP coloca muitas coisas: o cartão com as instruções de segurança, a revista de bordo “UP” e o catálogo de Duty Free a bordo “ On Air”
– por último, tinha também o catálogo TAP Store de produtos que são vendidos on line; alguns deles me despertaram a atenção, em função da minha coleção de miniaturas: (1) o A330Neo (vendido por 24,90 euros), (2) o A320 (preço de 23,90 euros), ambos na escala 1/200, sem trem de pouso, tipo snap fit; (3) o A330 com pintura retrô com trem de pouso tipo die cast era oferecido por astronômicos 129,90 euros
– antes da partida, minha filha ganhou um kit infantil com lápis de cor, ótima inciativa da TAP, para promover mais uma opção de entretenimento para as crianças durante o voo (no caso dela, ela ignorou, ficou vendo o desenho animado “Jovens Titãs” antes de dormir); no kit vieram: lápis de cor, caderninho para desenhar, baralho (para combinar bandeiras, capitais e países atendidos pela TAP), meia, escova/pasta de dente e almofada para o pescoço
– nesta aeronave “velha de guerra”, a TAP não instalou sistema de wi-fi para permitir conexão a Internet durante o voo, portanto, eu cruzaria o Oceano Atlântico “off-line”
O VOO PARA LISBOA/LIS
– as instruções de segurança foram demonstradas com um vídeo forçadamente exibido nos monitores individuais; a TAP entrou na onda e produziu um filme bem divertido para mostrar aos passageiros como devem se comportar a bordo
– o procedimento de pushback foi iniciado às 22:40h, ou seja, a TAP foi muito eficiente, pois partíamos com 05 minutos de antecedência; durante o taxiamento, a Chefe de Cabine usou o sistema de áudio para informar que o voo TP70 teria a duração aproximada de 08 horas e 45 minutos; primeiro, ela falou em português e depois em inglês, informando ainda que o comandante José Aires estava a cargo do voo
– cruzamos de forma lenta os pátios do Galeão até a cabeceira 10, da maior pista deste terminal, que tem 4.000 metros de extensão; o A340 fez uma curva à direita, já acelerando e iniciando a decolagem às 22:58h; os 04 motores CFM56 empurraram o A340 por 41 segundos até tirá-lo do chão
– comecei logo a ver um filme (áudio em inglês, com legenda em português), tendo escolhido um que ainda não tinha assistido nos cinemas: “The Equalizer 2”, uma trailer de ação estrelado pelo Denzel Washington, que conta a história de um ex-agente americano que retoma sua rotina de perseguição a bandidos para vingar a morte de sua ex-parceira; o áudio do sistema não funciona direito e o fone de ouvido era extremamente simples (igual ao oferecido pela AVIANCA BRASIL nos voos nacionais), precisei colocar o volume perto do máximo para conseguir ouvir direito
– pegamos uma turbulência leve nos primeiros minutos do voo, nada demais ou preocupante, mas o sinal de apertar cintos só foi desativado pela primeira vez por volta de 23:30h
– com 25 minutos de voo, a tripulação começou a se movimentar pela cabine e o aviso de apertar cintos continuava ativado; foi feito uma série de anúncios pela Chefe de Cabine e me chamou a atenção do expresso alerta de que o consumo de bebidas alcoólicas durante o voo era limitado de acordo com as leis portuguesas; informou também que em seguida seria oferecido o serviço de “ceia” e uma “refeição ligeira” seria servida próximo do pouso; por fim, foi feita uma longa propaganda do programa de fidelização Miles&Go
– o serviço de bordo foi iniciado às 23:55h e a TAP não trouxe opções, era um prato único: arroz de passas com carne, pepino japonês e cenoura, que estava acompanhado de um potinho de salada (um pouco de alface e metade de um tomate) e outro potinho de queijo com linguicinha, além de pão e manteiga; a sobremesa era um pudim de leite simples; os talheres eram pequenos, mas de metal; foi uma boa refeição, tudo tinha sabor (o pedido de comida especial para minha filha foi atendido direitinho)
– para beber, pedi vinho tinto Regional da Península de Setúbal / José Maria da Fonseca) que foi servido em copo de plástico e renovado uma vez); pedi também coca zero
– eram 00:20h quando finalmente o piloto se dirigiu a todos, mas era impossível ouvir o que ele falava, em função de uma forte microfonia; ele percebeu o problema, parou de falar e logo depois conseguiu passar algumas informações (em português e depois inglês): estávamos voando a 37.000 pés, pegaríamos uma rota praticamente direta até Lisboa, passando por Mossoró, pegando a rota oceânica em direção à Europa, sobrevoando Cabo Verde e Ilhas Canárias, com previsão de pouso em Lisboa às 09:45h (horário local), onde pegaríamos céu um pouco nublado, com 09 graus de temperatura
– 10 minutos depois, o sorridente Comissário passou novamente pelo corredor para recolher a bandeja e oferecer chá e café (minha escolha, preto e com adoçante)
– olhei para trás e vi que não havia fila para para ir ao banheiro, levantei e fui logo escovar os dentes; no meio da aeronave são 04 toaletes instalados, mas um deles estava interditado; estava limpo e tinha tamanho bom; em um gavetinha perto do espelho, a TAP oferece uma única amenidade aos passageiros: lencinhos umedecidos
– na volta para o meu lugar, eu tinha uma visão ampla da cabine da classe Econômica do Airbus A340 da TAP, o que mereceu o registro
– eram 01:05h quando foi feito um anúncio de que o serviço de vendas a bordo seria iniciado em seguida (nesta hora, além do português e inglês, o speech foi feito em francês também); na esperança de que alguma miniatura estava sendo vendida a bordo, perguntei à Comissária se alguns dos produtos da TAP Store estavam disponíveis e a resposta foi “não, somente os produtos do catálogo On Air são vendidos durante o voo“
– as luzes da cabine foram apagadas por volta de 01:25h, um convite para que todos se deixassem vencer pelo sono; eu consegui dormir logo depois; nesta hora, minha enteada veio sentar ao meu lado para que minha filha dormisse deitada em 02 assentos da fileira de 04 lugares (com esposa e mãe nas pontas); consegui descansar até 05:30h, não foi um sono dos melhores, troquei de posição na poltrona por 2 ou 3 vezes
– um pouco antes das 06:00h, acessei a opção “mapa” do sistema de entretenimento; estávamos a cerca de 1.700 km de distância de Lisboa, voando a uma altitude de 12.192 metros, a uma velocidade de 1.070km/hora em função de um vento de cauda de mais de 240km/h; ainda faltavam quase 02 horas de voo até o nosso destino
– as luzes da cabine foram acesas às 06:20h, indicando que o serviço de café da manhã estava próximo de ser iniciado, o que aconteceu 10 minutos depois; na hora de entregar a minha bandeja, o Comissário percebeu que a senhora sentada na minha frente não tinha colocado a poltrona em posição vertical e pediu que ela o fizesse
– a bandeja trazia como “prato principal” fatias de frios (peito de peru, queijo e presunto); um potinho de frutas (uva, mamão, abacaxi e melão), além pão com geleia de morango e manteiga acompanhavam; os talheres eram de metal novamente; pedi suco de manga para beber (laranja era a outra opção)
– na 1ª fileira do lado esquerdo da classe Econômica, junto à janela, há 02 assentos dedicados para descanso da tripulação; como estávamos na fase final do voo, estavam vazios, levantei rapidamente e fui tirar a tradicional foto do conjunto “asa + par de motores CFM” do Airbus A340
– eram 07:15h (09:15h no horário português, já que o fuso horário nesta época do ano é +2 horas) quando tivemos um anúncio do Capitão de que já tínhamos iniciado nosso procedimento de descida para pouso em Lisboa, onde pegaríamos 08 graus de temperatura; ele aproveitou para desejar um Feliz Natal a todos; o trem de pouso foi armado e travado às 09:44h; tocamos o solo português 04 minutos depois, de forma extremamente suave pela cabeceira 03 da pista que tem 3.805 metros de extensão
– logo em seguida, uma mensagem de agradecimento foi colocada na tela dos monitores individuais: a TAP desejava que a viagem tenha agradado e esperava nos ver de novo
– encostamos em uma posição remota do pátio do Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa às 09:54h; os passageiros da classe Executiva desembarcam pela porta 1L, onde um ônibus a ele dedicados os esperava; os demais passageiros desceram da aeronave pela porta 2L e foram necessários 03 “busões” para carregar a todos
– na posição ao lado, estava estacionado o Airbus A330 da TAP que carrega uma pintura “retrô” (prefixo CS-TOV); esta aeronave já teve as cores da SINGAPORE AIRLINES entre 2009 e 2017 e já está “prometida” para a AIR CANADA, assim que a companhia portuguesa receber mais unidades do A330NEO
– a experiência de chegada em Portugal foi péssima: perdemos muito tempo (inacreditável: mais de 1 hora e meia) no controle de passaporte das autoridades locais; na parte de desembarque, o terminal tem uma estrutura moderna e teto baixo
– a restituição das bagagens foi feita na esteira 12; como chegamos lá muito tempo depois do pouso, as malas estavam enfileiradas no chão, já retiradas da esteira pelos funcionários da administração do terminal; os carrinhos para carregar as malas no Aeroporto de Lisboa são oferecidos de forma gratuita
AVALIAÇÃO GERAL: mesmo considerando a época do ano (festas natalinas e ano novo), os preços das passagens foram apenas razoáveis; a política de tarifas da TAP (cobrança por todo e qualquer serviço) não agrada muita gente, que acaba sendo surpreendida pelas “surpresinhas” ao se marcar um assento ou despachar uma mala adicional; a combinação que fiz entre os perfis Discount e Basic deu certo, consegui economizar um bom dinheiro; o A340 não faz mais parte da linha de produção da Airbus em função de seu alto consumo de combustível proporcionado pelos 04 motores que o equipam, mas é um belo avião; a configuração 2 x 4 x 2 é adequada para esta aeronave de fuselagem larga, com metade dos passageiros tendo acesso direto aos corredores; o processo de modernização foi providencial, a cabine da classe Econômica me surpreendeu positivamente, em especial para uma aeronave com mais de 23 anos de operação; o espaço para as pernas era muito bom e a tela do sistema de vídeo tinha boa resolução, mas, apesar de ter achado um filme que eu ainda não tinha assistido, as opções de conteúdo poderiam ser mais variadas; um dos banheiros fora de uso não se mostrou um problema durante o voo; com relação ao serviço de bordo, a TAP ofereceu apenas uma opção de prato no jantar, o que é um risco, pois um passageiro que não come carne teria problemas, caso não tivesse pedido refeição especial; foi uma boa e saborosa refeição; ponto positivo para o vinho servido 02 vezes; o café da manhã também foi bem servido , com frios frescos e café preto quente; os pedidos de refeições especiais de criança foram atendidos perfeitamente; a tripulação teve atitude correta e atenciosa em todas os contatos durante o voo; a animação de algumas Comissárias usando arco com árvores de natal e pisca-pisca, refletindo o espírito natalino e trazendo um clima acolhedor, merece registro; no geral, foi uma experiência bastante satisfatória na classe Econômica da TAP
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Adorei seu artigo,muito bom mesmo!
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