Voando com a LATAM PERU (LAX/LIM)
– vamos voltar às avaliações de voo!!!! Depois de algumas semanas afastado, retomo a prazerosa atividade de compartilhar as minhas experiências de voo; desta vez, será um jornada entre a América do Norte e América do Sul, saindo dos Estados Unidos com direção ao Peru, um trecho de 4.167 milhas (cerca de 6.705 quilômetros) separam as 02 cidades, com boa parte do voo sobrevoando o Oceano Pacífico
A COMPRA DA PASSAGEM
– comprei o bilhete para estas curtas férias na Califórnia em janeiro de 2018, diretamente no site da LATAM; consegui excaixar 05 voos (operados pela LATAM PERU e pela AMERICAN AIRLINES), partindo na véspera do feriadão de 07 de setembro: (1) Rio de Janeiro/GIG até Lima/LIM no Airbus A319, (2) Lima/LIM até Los Angeles/LAX no Boeing 767-300ER, (3) Los Angeles/LAX para São Francisco/SFO no Embraer E-170, (4) Los Angeles/LAX para Lima/LIM no Boeing 787-9 e (5) Lima/LIM para o Rio de Janeiro/GIG no Airbus A319
– de olho na possibilidade de upgrade para a Premium Business (a classe superior da LATAM), em função do benefício que a minha categoria Black no Programa Fidelidade me concede, não comprei no perfil de tarifa mais barato oferecido pela companhia (Base), tive que escolher a Access (Control e Flex são os outros perfis elegíveis); o custo total para os trechos de ida e volta foi de cerca de R$ 4.000,00; de fato, a estratégia deu certo, pelo menos até este voo, pois eu consegui voar na Executiva nos trechos operados pela LATAM na viagem de ida
– o foco deste flight report é o terceiro trecho da jornada, entre Estados Unidos e Peru; este voo LA601 da LATAM na verdade tem destino final Santiago do Chile/SCL e faz uma escala técnica em Lima/LIM, ou seja, a LATAM faz uso do chamado Fifth Freedom
UMA RÁPIDA SESSÃO DE FOTOS
– era o último dia de férias na ensolarada Califórnia, hora de começar a jornada de volta para casa; comecei por São Francisco, peguei a maior parte da famosa Highway 1 e cheguei a Los Angeles, minha última parada
– com o voo partindo na noite (21:40h) daquele sábado, depois de fazer o check-out no hotel, dei uma volta rápida pelo Centro de “L.A.” e deixei para almoçar um pouco mais tarde nas proximidades do Aeroporto da cidade; escolhi a tradicional lanchonete In-N-Out, que fica bem ao lado da cabeceira 24 do Aer. de Los Angeles/LAX
– não foi a 1ª vez que estive naquela área, pois em novembro de 2017 fiquei algumas horas registrando a movimentação de aeronaves neste grande terminal americano (clique AQUI para conferir)
– felizmente, aproveitando um lindo dia de sol sem nuvens no céu azul, tive tempo para fazer uma nova e rápida sessão de fotos, pois no meio da tarde chegam muitas máquinas de grande porte em LAX; fiz alguns registros interessantes das máquinas em seus segundos finais de voo antes do pouso pela pista 24R, com destaque para 04 gigantes do modelo Airbus A380 da AIR FRANCE, EMIRATES, KOREAN AIR e LUFTHANSA
O AEROPORTO DE LOS ANGELES/LAX
– o Aer. de Los Angeles é o 5º mais movimentado do mundo e o 2º dos Estados Unidos (perdendo para Atlanta/ATL) e recebeu mais de 84 milhões de passageiros em 2017 e onde foram operados mais de 700.000 pousos e decolagens; os principais destinos são São Francisco e Nova York (nacionais) e Londres e Cidade do México (internacionais); o Aeroporto tem 04 pistas com extensões de 2.721, 3.318, 3.382 e 3.939 metros, que operam simultaneamente
– este enorme aeroporto tem 09 terminais com a SOUTHWEST concentrando suas operações no T1, a DELTA AIRLINES nos T2 e T3, a AMERICAN AIRLINES nos T4 e T5, a ALASKA AIRLINES no T6 e a UNITED nos T7 e T8
– depois de devolver o carro que tinha alugado (e com o qual rodei mais de 1.000 quilômetros) e pegar um ônibus da locadora, cheguei por volta de 18:00h na entrada do Tom Bradley International Terminal (TBIT), que foi inaugurado em 1984 para os Jogos Olímpicos, modernizado em 2010 e que é utilizado pelas principais companhias aéreas que operam voos intercontinentais
– a área de check-in deste terminal tem uma estrutura funcional e muito bonita; tudo é amplo, o teto é bem alto e há grandes janelas de vidro, que proporcionam iluminação natural; há ótima sinalização, com informações claras sobre a localização dos balcões das muitas companhias aéreas
– o atendimento da LATAM aos seus passageiros é feito na Seção A, que fica na parte mais à esquerda da área de atendimento; quando cheguei lá, o movimento já era grande, mas não peguei fila para os 02 guichês dedicados aos viajantes com algum tipo de prioridade, precisei apenas esperar o final do atendimento de um casal e fui chamado para fazer meu check-in
– apesar de ter recebido na manhã daquele sábado um e-mail da LATAM informando que eu tinha conseguido o upgrade para a Premium Business, o atendente disse que tinha sido um erro do sistema e que o voo estava lotado, por isso, recebi cartão de embarque para a classe Econômica, ou seja, fui vítima de uma fake news!!! não tinha o que argumentar, apenas registrei que nunca tinha passado por aquela situação indesejável e que achava muito estranho
– passar pelo procedimento de segurança (que fica no mezanino, alcançado por escada rolante) foi um pouco demorado, pois o controle feito na inspeção das malas de mão pelo aparelho de raio-x era severo; além disso, minha mala de bordo foi selecionada para uma conferência adicional: um agente abriu e conferiu todo o conteúdo dela e depois me liberou; acho que as miniaturas de avião que eu carregava chamaram a atenção dele
– a área de embarque no TBIT é simplesmente linda: estrutura moderna e vibrante, novamente com teto alto, piso revestido com porcelanato, muitas lojas e painéis eletrônicos de grande dimensão
A SALA VIP DA QANTAS
– a LATAM oferece aos passageiros o uso das duas Salas VIP que a companhia australiana QANTAS (parceira na aliança global One World) possui em Los Angeles: uma está dedicada para quem vai voar de Business Class ou possui status Saphire e outra para os ocupantes da First Class ou status Emerald
– como o meu cartão Black do Programa Fidelidade me garante o nível Emerald na One World, parti para a sala mais “sinistra”, que fica no extremo direito de um andar superior da área de embarque, onde cheguei por volta de 18:25h
– eu já conhecia este Lounge, estive lá na rápida passagem por Los Angeles em 2017, e se trata de um espaço excelente: tem grande dimensão e possui muitos e diferentes ambientes, todos muito bem decorados, com móveis novos e com estilo
– as áreas dedicadas ao restaurante (com mesas de 02 e 04 lugares) e ao bar (um longo balcão de mármore branco, com muitas opções de bebidas e onde refeições também são servidas) ocupam boa parte do espaço
– o Lounge estava vazio, por isso foi fácil arrumar um lugar na área do restaurante para pedir o serviço de jantar: o menu não tem muitas opções, mas todas eram apetitosas; escolhi o “Black Angus minute steak with chipotle butter and lime” (dispensei o robalo grelhado com purê de milho, o frango assado chinês com berinjela de Sichuan e a salada de lentilha, berinjela e moussaka de ricota), que estava delicioso; para acompanhar, escolhi o champagne francês Perrier-Jouer Grand Brut NV, da região de Epernay (dispensei os produzidos nas regiões de Reims e Chouilly)
– a sobremesa que escolhi (sundae com cobertura de morango e banana) estava igualmente delicioso; não pedi um repeteco para não ficar completamente sem fome, afinal, tinha um serviço de bordo a avaliar ainda
– o nível de serviço dos atendentes foi excelente, com muita simpatia e atenção; o garçom que me serviu fazia um esforço para falar algumas palavras de português, fiquei ensinando algumas para ele (nenhum palavrão!!!)
– não podia deixar de fazer o que mais gosto em uma Sala VIP: tomar banho; são 06 cabines disponíveis e é preciso solicitar o uso da facilidade em um pequeno balcão, onde há uma cesta com algumas amenidades (conjunto dental, aparelho de barbear e pente); havia uma pequena fila de espera, o funcionário anotou meu telefone e me enviou um SMS quando chegou a minha vez (cerca de 15 minutos depois)
O EMBARQUE NO BOEING 787-9
– parti do Lounge por volta de 20:45h; os monitores do aeroporto indicavam que o embarque do voo LA601 seria feito pelo Portão 159, o último do Terminal, na ponta esquerda; esteiras rolantes ajudam no deslocamento, o trajeto foi rápido
– quando cheguei no Portão por volta de 20:55h, o embarque já tinha sido iniciado e as prioridades já estavam entrando no avião; quando entreguei o meu boarding pass ao funcionário (por sinal, o mesmo que tinha feito o meu atendimento), veio a confirmação de que o upgrade tinha sido confirmado!
– o Boeing 787-9, de prefixo CC-BGE, que foi entregue à LATAM em agosto de 2015 e que já carrega a nova identidade visual da companhia, foi escalado para este voo para a América do Sul
– procurando em meu acervo de fotos, conferi que eu já tinha fotografado esta máquina em 2017, no Aer. de Santiago do Chile/SCL, quando passei algumas horas na Sala VIP da LATAM aguardando um voo de conexão para o Brasil
– os passageiros utilizavam a Porta 2L para entrar no Boeing, onde eram recepcionados com muitos sorrisos pela Chefe de Cabine; a minha poltrona era a 3C, um corredor do lado esquerdo do B787, portanto, para chegar nele, precisei virar a esquerda logo no 1º corredor
– os assentos são bonitos, estão revestidos de tecido vermelho (na parte do encosto de cabeça, onde um pano branco fica colocado, com a logomarca da companhia) e cinza mesclado; uma luz de leitura está instalada na parte superior e central
– o Boeing 787 da LATAM é configurado com apenas 05 fileiras na classe Executiva no esquema 2 x 2 x 2, ou seja, quem está sentado na janela não têm acesso direto ao corredor da aeronave, algo que sempre é alvo de minhas reclamações; a LATAM tem planos de começar a resolver este problema em 2019, com o retrofit da cabine, pelo menos no Boeing 777-300ER utilizado no Brasil; são 30 lugares no total e todos estavam ocupados neste voo, que estava lotado
– em cima da poltrona, já estava colocado um “sacão” com o conjunto cobertor/travesseiro, além da necessaire da Salvatore Ferragamo (na cor vinho) que eu achava que tinha sido “descontinuada” pela LATAM, pois nas viagens que fiz em classe superior a partir do final de 2017 foi distribuída um outro modelo com produtos L’Occitaine
– o welcome drink foi oferecido de forma pouco convidativa por uma Comissária, chegue a pensar em recusar, mas não podia deixar de saborear o espumante brasileiro “Familia Geisse Cave Geisse – Pinto Bandeira, de Bento Gonçalves – Brut (2014)”; um potinho de nuts (frio) acompanhava
– no console central, um pouco escondidas na parte mais ao fundo, estão instaladas uma tomada universal e uma porta USB para que aparelhos eletrônicos sejam carregados durante o voo; o meu celular iria chegar em Lima com 100% de bateria
– a Chefe de Cabine era a Lilian, que, antes da partida, passou de passageiro a passageiro se identificando, com uma postura extremamente simpática, acolhedora e genuína; a diferença de atitude entre ela e a outra Comissária com quem eu já tinha tido contato era imensa
O VOO PARA LIMA
– eram 21:43h quando ouvimos um anúncio do Comandante (primeiro em espanhol e, depois, em inglês) que ainda teríamos cerca de 10 minutos de atraso por falta de documentação; ele informou também que a duração prevista do voo até a Capital do Peru era de 07 horas e 50 minutos, com tempo bom em rota
– eu já estava devidamente instalado, já podia começar a explorar o sistema de vídeo da classe Executiva do Boeing da LATAM; naquele momento, infelizmente, descobri que o meu controle remoto estava quebrado, portanto, eu teria que fazer um esforço de acrobata para navegar usando o sistema touchscreen da tela
– comecei logo a ver a produção nacional “João, o Maestro” que conta a história do pianista João Carlos Martins e que é estrelado por Aline Moraes e Alexandre Nero; foi interessante conhecer um pouco mais da vida deste gênio da música brasileira
– os fones de ouvido ficam disponíveis em nichos centrais localizados ao lado dos monitores; com a logomarca da LATAM e envolvidos em um plástico simples, tem qualidade apenas razoável para isolar o barulho externo e permitir uma boa audição do filme
– o atraso começou a me incomodar, pois o tempo de conexão em Lima para pegar o voo para o Rio de Janeiro/GIG era muito curto (01 hora apenas), minha preocupação aumentava a cada minuto; finalmente o procedimento de pushback foi iniciado às 21:53h, portanto, partíamos com atraso superior a 10 minutos
– as instruções de segurança começaram a ser demonstradas de forma impositiva nos monitores individuais do sistema de vídeo; é o mesmo que foi adotado há uns 02 anos e que expõe de forma bem humorada os procedimentos que devem ser seguidos pelos passageiros em caso de emergência
– depois disso, a LATAM arrumou um jeito de ganhar um dinheirinho a mais: algumas propagandas são expostas para todos os passageiros, não há como fugir delas, nem mesmo desligando os monitores; nesta hora, a Comissária, mais uma vez de forma direta e pragmática, perguntou se eu ia jantar e nada mais, não chegou a perguntar qual seria a minha escolha dos pratos
– o taxiamento foi longo, o Boeing 787-9 cruzou boa parte do aeroporto e a decolagem só foi iniciada às 22:12h pela pista 25R; os 02 motores RR Trent 1000 empurraram a aeronave em potência máxima por 41 segundos até tirá-la do chão; como sempre o baixo nível de ruído dentro da cabine chama a atenção
– na fase inicial do voo, fiquei muito tempo sem ver a tripulação, quando, finalmente, às 22:55h, a tradicional toalhinha quente foi distribuída aos passageiros; minha mesa só foi arrumada às 23:10h e meus pratos servidos 15 minutos depois
– a escolha dos pratos era feita na hora que a Comissária oferecia o jantar; as opções eram: entrada (salada verde / sopa de abóbora), prato principal (lombo de cordeiro com molho Demi-glacê / raviólis recheados com cogumelos, rúcula e tomate confit / salada de salmão defumado, queijo de cabra, chips de beterraba e alface) e sobremesa (sorvete Häagen-Dazs de baunilha / prato de frutas / prato de queijos /cheesecake com frutas vermelhas)
– eu escolhi a seguinte combinação: salada verde (os aspargos estavam meio murchos), massa (que estava bem gostosa) e sorvete (sempre uma opção segura)
– enquanto jantava, o filme acabou mas não podia escolher outro, a mesa armada para o jantar me impedia de alcançar a tela para procurar outro filme e também não podia chamar a Comissária para recolher logo a minha bandeja, pois o botão de chamada de Comissária fica justamente no controle que estava quebrado; somente às 00:10h, fiquei com liberdade, quando a Comissária finalmente levou embora a bandeja
– o sono começou a bater logo em seguida e decidi dormir, indo antes ao banheiro; são 02 toaletes dedicados para os passageiros da Executiva, ambos na parte dianteira da aeronave; aquele que fica instalado na parte da esquerda, colado na cabine da aeronave estava ocupado, fui para o lado direito; de pequena dimensão, estava limpo; em um copinho de plástico improvisado, lencinhos umedecidos estão disponíveis
– o travesseiro era pequeno e o cobertor era ótimo, não demorei muito para apagar; dormi até 04:20h e não foi um sono bom; supostamente a poltrona vira uma cama 180 graus, mas ela estava desnivelada em algumas partes, parecia que tinha um quebra-mola na altura das minhas pernas e mais um desnível na altura da cintura
– a movimentação na cabine começou a aumentar, algumas pessoas acordavam e a tripulação iniciou o trabalho de servir o café da manhã; eu não tinha preenchido o formulário que a LATAM fornece para que os passageiros façam previamente suas escolhas; fiz rapidamente e pretendia entregar, mas, quando chegou a minha vez, o Comissário dispensou e me perguntou apenas qual seria minha opção de prato principal (ovos mexidos com batatas asadas e tomate cereja / seleção de queijos e frios)
– eu escolhi o prato de frios e o Comissário montou o prato com um bolinho e um pratinho de frutas; pedi café preto e suco de laranja para acompanhar; e escolhi um croissant para comer com os queijos
– para uma refeição matinal relativamente simples, a LATAM fornece um “arsenal” de talheres: 02 garfos (com logomarca da LAN), 02 facas (com logomarca LAN), 01 colher de sopa (com logomarca LAN) e 1 colher de chá (com logomarca LATAM)
– nesta hora, uma lua simplesmente fenomenal iluminava o céu lá fora, mas infelizmente, as fotos que tirei do meu lugar no corredor não ficaram boas e não retratam a beleza daquele momento
– acessei o mapa de voo, uma das opções de conteúdo disponível no sistema de vídeo: naquele momento, estávamos a 11887 metros de altura, voando a mais de 925 km/hora e margeando o litoral do Oceano Pacífico
– eram 05:27h quando foi feito um anúncio do Comandante informando que estamos começando o procedimento de descida para pouso no Aeroporto Jorge Chavez, com chegada prevista para 08:00h no horário local (a diferença de fuso horário entre Los Angeles e Lima é + 02 horas); pegaríamos 16 graus na capital peruana
– pedi licença à tímida chinesa que estava sentada na janela ao meu lado para tirar foto do motor esquerdo RR Trent 1000 do Boeing 787-9; a imagem da paisagem lá fora estava linda
– com o sol forte lá fora, foi possível conferir uma das características mais marcantes do Boeing 787: as janelas com sistema de escurecimento eletrônico
– nos segundos finais do voo, mesmo estando sentado no corredor, consegui registrar os arredores do Aeroporto de Lima lá fora; pousamos às 08:00h em ponto, na pista de 3.507 metros de extensão
– o taxiamento foi rápido, o Aer. de Lima opera com uma única pista, e não demorou para que o Boeing 787 encostasse no terminal de passageiros e, logo depois, o desembarque foi autorizado; parti rapidamente, pois estava no limite para meu voo de conexão para o Rio de Janeiro
AVALIAÇÃO GERAL: o preço da passagem não foi muito atrativo, pois tinha que comprar na classe tarifária elegível para o upgrade, regra que foi implementada pela LATAM ao final de 2017; sem dúvidas, o problema com a confirmação do upgrade, quando recebi o e-mail, e que depois foi desfeita, para, finalmente, ser concedido somente na porta do avião, foi uma péssima experiência como cliente; o Aeroporto de Los Angeles/LAX, em especial o Tom Bradley International Terminal, é espetacular, funcional e que oferece muito conforto aos passageiros que passam por lá; a Sala VIP da First Class da QANTAS é excelente, o delicioso jantar que tive (acompanhado de um champanhe de 1ª linha) e o ótimo banho que tomei resumem a minha prazerosa passagem por este Lounge; o B787-9 é uma bela máquina, silenciosa e com muitos recursos tecnológicos, mas a configuração de cabine que a LATAM adota neste modelo de aeronave não é das melhores e fica atrás das melhores companhias do mundo, onde todos os passageiros têm acesso livre ao corredor; minha poltrona estava com o controle remoto quebrado e quando coloquei na posição cama estava desnivelada, prejudicando demais o meu sono; no jantar, os aspargos murchos da salada se contrastaram com o prato principal (massa), que estava muito bom; o café da manhã foi extremamente simples, de qualidade duvidosa para uma classe superior; a Chefe de Cabine tinha uma atitude positiva e era genuinamente extremamente simpática, mas o resto da tripulação teve um atendimento pragmático, sem “calor” algum; em resumo, foi um voo com altos e baixos, mas no geral, pior do que tantas outras experiências que já tive com a Premium Business da LATAM
Latam é apenas uma pálida lembrança da ótima TAM.