Mais uma Volta ao Mundo em 2019
Nos últimos anos, tenho dedicado o mês de setembro para tirar férias com a Patroa e, pelos mais variados motivos, sempre tendo a Europa como destino.
Em 2015, por exemplo, fomos para a Áustria, conhecer a capital Viena. Já em 2016, nossos destinos foram Alemanha (Berlim) e Holanda (Roterdam e Amsterdam). No ano seguinte, escolhemos explorar um pouco da Itália, indo primeiro para a Costa Amalfitana e depois para a Ilha da Sardenha. E no ano passado, visitamos a Califórnia, chegando em São Francisco e partindo de Los Angeles.



Para 2019, um ingrediente direcionou meu planejamento, iniciado em dezembro de 2018: a crise da AVIANCA BRASIL. Eu tinha milhares e milhares de pontos acumulados no Programa Amigo e não queria correr o risco de “morrer” com eles na mão, caso o destino da companhia brasileira fosse a falência.
Além disso, um fato ocorrido em outubro de 2018 trazia um complicador relevante: o Programa Amigo fez um movimento que foi muito criticado por todos de, com pouco tempo de aviso prévio, mudar de forma substancial a tabela de resgate de pontos para voar com as parceiras da aliança global Star Alliance. Com isso, sair do Brasil se tornou inviável, pois a nova quantidade de pontos exigidas era enorme.
Comecei a analisar algumas opções de voos saindo da Europa para qualquer lugar do mundo e 02 alternativas razoáveis surgiram para voar em classe Executiva: 1) sair de Varsóvia/Polônia e ir para Singapura, a bordo do Boeing 787-8 da LOT ou 2) sair de Copenhagen/Dinamarca e ir para Shanghai/China, a bordo de um Airbus A340 da escandinava SAS.
Considerando a cidade de origem, não conhecemos nem Varsóvia, nem Copenhagen.
Olhando para os destinos possíveis, já passei por Singapura algumas vezes e, apesar de já conhecer a China também (quando fui nas Olimpíadas de Pequim em 2008), nunca fui para Shanghai, por isso, escolhi a segunda opção. Com isso, consegui “desovar” mais de 180.000 pontos (90.100/pessoa).

Uma vez definido o “miolo” da viagem, passei a pesquisar como chegar na capital dinamarquesa. Não foi difícil, pois para a Europa a LATAM BRASIL é sempre uma ótima opção: gastei pontos do Programa Fidelidade para sair do Rio de Janeiro, passando por Guarulhos e depois Milão/Itália (32.000 pontos/pessoa, em classe Econômica, sempre na expectativa de um upgrade para a Executiva em função do meu status Black). O voo que cruza o Oceano Atlântico é operado pelo Boeing 767-300ER.


Depois, comprei passagem com a mesma SAS por 79 euros, um preço apenas justo para viajar na classe Econômica em um voo intra-Europa de aproximadamente 02 horas (de Milão para Copenhagen).


Pronto: a 1ª parte das férias já estava programada. Passadas algumas semanas, comecei a focar no resto da viagem. Olhando para o mapa, Shanghai é muito perto do Japão, por onde passei rapidamente na Volta ao Mundo de 2017. A Patroa tem muita vontade de conhecer, portanto, Tóquio virou um destino.
Com isso definido, parti para a emissão da passagem de Shangai para lá. O Programa Smiles apareceu como uma boa opção, pois o preço de um ticket pagante “one-way” estava proibitivo, mesmo com as companhias de baixo-custo (cerca de R$ 1.000/pessoa). Para voar em classe Executiva com a KOREAN AIR, com conexão em Seul/Coreia do Sul, são necessárias apenas 26.300 milhas.
As combinações de voos eram muitas e decidi escolher uma que tinha uma longuíssima conexão de 22 horas, com isso, seria possível passar um dia na capital coreana (que não conhecemos!), antes de chegar na Terra do Sol Nascente. Um detalhe relevante sobre este voos: o Boeing 777-300ER, aeronave de fuselagem larga, é escalado para ambos.


Faltava agora encaixar os voos de volta ao Brasil. Para sair do Sudeste Asiático em direção à América do Sul são necessários, basicamente, 02 voos de longa duração, portanto, eu sabia que teria que gastar muitas milhas/pontos.
A DELTA AIRLINES opera o A350 em poucas rotas. E neste modelo de aeronave já está instalada a chamada “Delta One Suite”, o novo conceito de classe Executiva da companhia americana lançado em 2017. Com certeza, voar e avaliar esta Cabine diferenciada estava no meu radar.
Tóquio-Atlanta não é um das rotas servida por este Airbus, mas a vizinha Seul é. Como a viagem entre Japão e Coreia é rápida (cerca de 02 horas), decidi garantir esta opção, usando milhas do Programa Smiles: da Coréia do Sul para os Estados Unidos (hub de Atlanta) e de lá para o Rio de Janeiro/Brasil (no Boeing 767), em classe Executiva (220.000/pessoa).


Depois disso tudo, faltava apenas fechar o voo para cruzar o Mar do Oeste, entre o arquipélago japonês e a Ásia Continental. Uma pesquisa no programa Mileage Plus da UNITED AIRLINES trouxe uma opção muito interessante: apenas 8.000 milhas/pessoa para viajar na classe Econômica do gigante Airbus A380 da coreana ASIANA AIRLINES. O horário era perfeito para garantir uma conexão segura em Seul para pegar no mesmo dia o voo da DELTA para Atlanta.


Nesta 2ª Volta ao Mundo de 2019, vamos voar quase 42.000 quilômetros. O trecho mais longo será entre ICN e ATL: mais de 11.500 quilômetros. E voo internacional mais curto vai ser entre PVG e ICN: menos de 900 quilômetros.

Colocando todos os voos no mapa, fica fácil conferir como será o trajeto de mais esta aventura: do Brasil para a Europa, depois Ásia, depois América do Norte e, finalmente, nossa terrinha de novo.


Acompanhem todos os detalhes desta jornada a partir do dia 15 de setembro de 2019 no Facebook e Instagram.
Bons voos!
V&A
Notícia formulada em 30 de junho de 2019
Muito bom Cadù, tudo sempre muito bem planejado!!!
Isso, meu amigo! Planejamento é tudo! Bons voos!
Olá tudo bem? Espero que sim 🙂
Adorei seu artigo,muito bom mesmo!
Abraços e continue assim.