Voando com a WAMOS AIR (BOG/SCL)

– como eu tenho a oportunidade de fazer muitas viagens de trabalho ao longo do ano, tenho uma preocupação grande de fazer o melhor gerenciamento possível das milhas e pontos que vou acumulando

– desde 2016, especificamente com relação ao programa da LATAM, tenho planejado algumas viagens curtas (ficando apenas algumas horas nos destinos ou fazendo conexões rápidas, sem sair do aeroporto) que me permitem acumular pontos qualificáveis e que me habilitam a manter um status nas categorias mais “sinistras” e com mais benefícios associados

– uma destas viagens foi realizada no final de outubro de 2018 e, por circunstâncias muito especiais, acabou sendo um voo da LATAM operado por uma aeronave de outra companhia aérea

A MILEAGE RUN

– para facilitar, resgato a explicação que dei em 2017, quando fiz este mesmo tipo de jornada (lembrando que em 2019 as regras serão totalmente diferentes e que vão tornar impossível manter o meu status para 2020, pois a lógica de acúmulo de pontos qualificáveis vai mudar de “distância” para “dólar gasto“), que é conhecida entre os viajantes de Mileage Run (termo em inglês que pode ser traduzido livremente para “Corrida das Milhas“)

– de acordo com as atuais regras do Programa Fidelidade, o status BLACK pode ser garantido de 03 formas: (1) acúmulo de 100.000 pontos Elite em voos da LATAM ou companhias parceiras da aliança ONE WORLD, (2) completar 100 trechos voando com a LATAM e (3) acúmulo de 60.000 pontos Elite em voos da LATAM ou companhias parceiras da aliança ONE WORLD + 06 trechos voados em cabine superior em voos da LATAM; eu estou perseguindo preencher as condições da “Regra 3”

Condições para atingimento de status/categoria no Programa Fidelidade

A COMPRA DA PASSAGEM

– para passagens aéreas, não tem segredo: antecedência é medida necessária e que permite ter acesso a melhores condições de preço; comprei a passagem no início de abril de 2018, ou seja, mais de 06 meses antes

– como a distância voada é critério determinante para a quantidade de pontos qualificáveis, é importante que a combinação de voos tenha como destino final alguma cidade localizada no norte da América do Sul; o meu foco foi buscar opções saindo do Rio de Janeiro com destino a Bogotá, fazendo conexão em Santiago

– na ida, a melhor opção era partir cedo (07:00h) para Santiago na Premium Economy de um Airbus A320, fazer uma conexão de 04 horas e embarcar em um Boeing 787 com destino a Bogotá (na Premium Business), chegando no início da noite (perto de 19:00h)

Detalhes do trecho de volta: do Rio de Janeiro para Bogotá, via Santiago

– a volta seria exatamente o trecho inverso, também no Boeing 787 (de Bogotá para Santiago, na Premium Business) e no Airbus A320 (de Santiago para o Rio de Janeiro, na Premium Economy)

Detalhes do trecho de volta: de Bogotá para o Rio de Janeiro, via Santiago

– o preço me pareceu bastante atrativo, seriam 04 trechos em classe superior, pagando o equivalente a US$ 735,00 (cerca de R$ 2.600,00, considerando o câmbio da época)

Total pago na passagem

– mas a LATAM fez muitas mudanças na malha aérea e me atingiu diretamente: os voos entre Rio de Janeiro e Santiago passaram a ser operados em aeronaves de classe única (100% Econômica), além de antecipar o horário de saída do voo GIG/SCL para a “madrugada” (05:00h); em contato com a Central de Atendimento, fiz uma outra combinação de voos, indo para Guarulhos/GRU e depois para Bogotá;BOG no voo direto

– não era só isso…cerca de 02 semanas antes da viagem, recebi um e-mail da LATAM (em espanhol) informando que os problemas nos motores Rollys-Royce que equipam os Boeing 787 levaram a companhia a arrendar algumas aeroanaves da WAMOS AIR, empresa espanhola que possui voos regulares da Europa para o Caribe e que, de acordo com o site na Internet oferece tambémOperaciones en régimen de Wet Lease. Una parte importante de nuestra actividad está enfocada en los vuelos operados para otras aerolíneas en la modalidad de Wet Lease. La capacidad de reacción operativa y el alto nivel de satisfacción alcanzado entre nuestros clientes, hacen que seamos una de las aerolíneas de referencia a nivel mundial en este segmento de mercado“.

Email da LATAM informando a troca de aeronave

– fiz novo contato com a Central de Atendimento e informei que tinha escolhido os voos de retorno ao Brasil do dia 28.10.2018 (domingo) justamente para voar no B787 e que gostaria de antecipar minha volta para o próprio dia 27.10.2018 (sábado); o atendimento foi lento, mas a LATAM processou a alteração que pleitei, sem burocracia ou custo adicional

– com os novos voos de volta, ficaria apenas 04 horas na capital da Colômbia, nem faria imigração ou sairia do Aeroporto, e embarcaria às 23:15h para Santiago, com chegada prevista para 07:20h do dia seguinte (horário local)

Novos voos de volta depois da antecipação em 1 dia

– portanto, o mapa final destas seguidas viagens pela América do Sul em um único fim de semana para acumular pontos e buscar a manutenção da minha categoria Black ficou assim

Mapa dos voos: Rio para Guarulhos para Bogotá para Santiago para o Rio

– em termos de distância voada nestes 04 voos, seriam quase 12.000 quilômetros ou cerca de 7.350 milhas, sendo o trecho mais longo entre Guarulhos e Bogotá (mais de 4.300 km)

Distâncias voadas nos 04 voos

Distâncias voadas nos 04 voos

A JORNADA ATÉ BOGOTÁ

– o foco desta avaliação é o voo entre Bogotá/BOG e Santiago/SCL, ou seja, o 3º voo daquele fim de semana

– o 1º voo da “aventura”, entre Rio de Janeiro/GIG e Guarulhos/GRU (LA3992) foi feito em classe Econômica e operado por Airbus A321, prefixo PT-MXN, entregue à LATAM Brasil em maio de 2014; eu já tive a oportunidade de fotografar esta máquina taxiando no aeroporto carioca em um evento realizado em 2016; o voo partiu no horário (10:00h) e foi bem tranquilo

Airbus A321 da LATAM no Aer. do Galeão/GIG

– o voo para Bogotá/BOG (LA8000) partiu de Guarulhos às 14:50h e foi operado por um Boeing 767-300ER de prefixo PT-MOB, fabricado em julho de 2012 e que foi entregue originariamente à LAN CHILE e foi incorporado à frota da LATAM BRASIL em maio de 2014

Boeing 767 da LATAM (PT-MOB) no Aer. de Guarulhos/GRU

– voei na classe Premium Business (a classe superior), que nos B767s da LATAM estão configurada no esquema 2 x 2 x 2, portanto, os passageiros que sentam na janela não têm acesso direto ao corredor; eu viajei na poltrona 5A (janela, lado esquerdo, última fileira da classe superior); dei sorte, não havia ninguém ao meu lado; o assento vira uma cama que reclina 180º, o que permitiu um pouco de descanso nas mais de 05 horas de voo entre Brasil e Colômbia

Inside Cabin – Premium Business do B767 da LATAM

Inside Cabin – Premium Business do B767 da LATAM

Inside Cabin – Premium Business do B767 da LATAM (posição “cama”)

– o serviço de bordo foi oferecido na parte inicial do voo; eram 03 opções de refeição principal, escolhi o canelone de queijo e tomate, que estava bem gostoso; um potinho de salada verde com tomate cereja e pimentão amarelo acompanhou; e a sobremesa era uma rodela de abacaxi com doce de coco, que estava uma delícia

Almoço – Premium Business da LATAM – GRU/BOG

A SALA VIP DA LATAM EM BOGOTÁ

– o Lounge da LATAM fica na zona central da área de embarque do Aeroporto Internacional El Dorado em Bogotá, muito perto das maiores lojas de Free Shop; cheguei lá por volta de 19:40h, depois de fazer somente o controle de segurança, quando não peguei fila para passar minha solitária mochila pelo aparelho de raio-x

– a Sala VIP está localizada no 2º andar desta área neste terminal e pode ser acessada por elevador (são dois) ou por escadas; já estive neste espaço no ano passado, quando também fiz viagens para potencializar o acúmulo de pontos no Programa Fidelidade

Elevador de acesso à Sala VIP da LATAM – Aer. de Bogotá

– parte da sala é aberta (o teto é o mesmo da estrutura do terminal) e incorporada ao saguão de embarque do aeroporto; o tamanho deste espaço é apenas razoável  e conta com móveis modernos com o mesmo estilo da Sala da LATAM no Aeroporto de Buenos Aires/EZE, que visitei no final de 2016 (confira AQUI mais detalhes); um telão está instalado na parte central, sintonizado em canal de esportes (a atração daquela noite era o beisebol americano)

Sala VIP da LATAM – Aer. de Bogotá

Sala VIP da LATAM – Aer. de Bogotá

Sala VIP da LATAM – Aer. de Bogotá

– quando cheguei o ambiente estava um pouco cheio, mas esvaziou consideravelmente quando o embarque do voo para Guarulhos/GRU (operado pelo mesmo Boeing 767-300ER que me levou até Bogotá) foi anunciado pelo sistema de áudio do Lounge

– o wi-fi pode ser acessado com a ajuda de um cartão com “usuário e senha” que foi fornecido na recepção, no momento que me identifiquei; com boa qualidade de conexão, cheguei a fazer uma vídeo-chamada para falar com minha filha e funcionou bem

– o buffet, apesar de variado, tinha qualidade que não me agradou: mini-sanduíches, algumas frutas, snacks, nutsopções de frios (queijo e salaminho), potinhos de salada e umas poucas opções de comida japonesa (sushis) eram oferecidas; na parte de bebidas alcoólicas, cervejas (algumas marcas locais) algumas opções de destilados (disponíveis no canto de uma prateleira superior), além de espumante Chandon e 03 opções de vinhos

Buffet da Sala VIP da LATAM no Aer. de Bogotá

Buffet da Sala VIP da LATAM no Aer. de Bogotá

Sala VIP da LATAM – Aer. de Bogotá

– por volta de 21:10h, fui até a recepção e perguntei sobre a possibilidade de tomar banho; a recepcionista informou que tinha uma lista de espera com 03 pessoas na minha frente e que eu seria chamado pelo sistema de áudio quando chegasse minha vez; o horário de embarque se aproximava e comecei a realizar que não ia dar tempo de fazer o programa que tanto gosto em uma Sala VIP; dei mole, devia ter me “inscrito” antes, mas é fato que o processo de limpeza dos banheiros é lento

O EMBARQUE NO AIRBUS A330

– os painéis eletrônicos indicavam que o embarque do voo LA577, marcado para partir às 23:15h, seria feito no Portão 35, que fica bem em frente ao elevador que dava acesso da Sala VIP ao saguão do Aeroporto de Bogotá; eram perto de 22:30h e uma fila já estava formada

Portão 35 – Aer. de Bogotá

– este terminal tem uma única e linear área de embarque internacional; a estrutura é moderna e está bem conservada, com teto alto e boa iluminação, além de ser muito bem sinalizada; o comércio é variado, com 02 grandes lojas Duty Free instaladas logo depois da área de segurança, além de lanchonetes e lojas menores espalhadas

Aeroporto de Bogotá – Área de Embarque

Aeroporto de Bogotá – Área de Embarque

Aeroporto de Bogotá – Área de Embarque – Free Shop

Aeroporto de Bogotá – Área de Embarque – Free Shop

– o Airbus A330 da WAMOS AIR que me levaria até Santiago/SCL já estava acoplado ao finger; tirar fotos dele foi um desafio, pois o reflexo das luzes das lojas no janelão de vidro do aeroporto dificultaram bastante; a “máquina” escalada para este voo tinha o prefixo EC-MTT, foi fabricado em 2002 e voou com as cores da “defunta” AIR BERLIN entre 2011 e 2017, tendo sido incorporada à frota da companhia espanhola (formada por 05 unidades do A330 e 06 do majestoso Boeing 747) em março de 2018

Airbus A330 da Wamos Air no Aer. de Bogotá

Airbus A330 da Wamos Air no Aer. de Bogotá

– o embarque foi iniciado pela equipe de solo da LATAM às 22:40h; as prioridades foram convocadas primeiro e acabei ficando por último nesta fila

Embarque autorizado – Voo LA577

– depois de passar pela conferência do passaporte e boarding pass e acessar o finger, ficamos esperando mais 10 minutos antes de entrar no avião; rapidamente, uma longa fila se formou na ponte, até que, finalmente, perto de 22:55h, os passageiros foram autorizados a entrar na aeronave pela porta 2L; portanto, aqueles que viajariam na classe Executiva, depois de recepcionados por um par de Comissários, viravam para a esquerda para chegar nos seus lugares

Fila na Ponte de Embarque – Aer. de Bogotá

A330 da Wamos Air no Aer. de Bogotá

– a cabine da classe Executiva estava um caos: a numeração dos assentos do avião não batiam com as indicações dos cartões de embarque dos passageiros; no meu caso, a minha poltrona – 4A – não existia; consultei uma Comissária, que me “aconselhou” a sentar na 4C, do lado esquerdo da aeronave, mas que, apesar de ser na “ponta”, não tinha acesso direto à janela, o assento era “virado” para o corredor

Assento 4C da Business Class do A330 da Wamos

Assento 4C da Business Class do A330 da Wamos

– para piorar um pouco mais os primeiros momentos dentro do A330, a cabine estava muito quente, gerando comentários e reclamações de todos; realmente, um incômodo desnecessário e injustificável

– a configuração da cabine superior da aeronave era 1 x 2 x 1, portanto, todos passageiros teriam acesso direto ao corredor; eram 05 fileiras, totalizando 20 lugares; neste voo, todos estavam ocupados, casa lotada; entretanto, o esquema era confuso, não era fácil entender como era o acesso a determinadas poltronas, gerando mais confusão a bordo

Inside Cabin – Business Class do A330 da Wamos

Inside Cabin – Business Class do A330 da Wamos

Assento 5A da Business Class do A330 da Wamos

– o welcome drink foi oferecido logo depois que botei minha mochila no bagageiro superior e me instalei: espumante (nenhum detalhe sobre ele foi dito), acompanhado de um potinho (frio) de nuts (a louça utilizada era da LATAM)

Welcome Drink – Premium Business da LATAM

– a necessaire (modelo mais novo da Latam com produtos L’Occitane), o fone de ouvido e uma garrafa de água estavam disponíveis em um nicho na coluna central do assento; algo logo me chamou a atenção: este era o único lugar onde era possível colocar pertences pessoais na poltrona: pequeno e mal localizado

Água, Fone de Ouvido e Necessaire da Premium Business

Necessaire da Premium Business da LATAM

Necessaire da Premium Business da LATAM (detalhes)

– não houve distribuição do menu impresso com detalhes do serviço de bordo que seria oferecido durante o voo; uma Comissária tinha a missão de perguntar passageiro a passageiro 02 coisas: (1) se ia querer o snack que seria servido na parte inicial e antes do pouso e (2) se ia querer quiche ou sanduíche quente

– o ar-condicionado da aeronave foi ligado somente às 23:25h e, aos poucos, o verdadeiro clima de sauna dentro da cabine foi melhorando

O VOO PARA SANTIAGO DO CHILE

– o procedimento de pushback foi finalmente iniciado às 23:28h, portanto, partíamos para o Chile com quase 15 minutos de atraso; como minha conexão em Santiago seria longa, isto não seria um problema

– as instruções de segurança foram apresentadas de forma manual pela tripulação (primeiro em espanhol e depois em inglês), não foi exibido aquele tradicional e divertido vídeo da LATAM

– depois de um longo taxiamento, o A330 alinhou na cabeceira da pista 13R (que tem 3.800 metros de extensão) às 23:46h; a decolagem foi iniciada somente 02 minutos depois e a aceleração em potência máxima da dupla de motores Pratt & Whitney durou longos 49 segundos até que a aeronave começasse a ganhar altitude

– a tela do sistema de entretenimento tinha um tamanho apenas razoável, mas a resolução era baixa; em função da estrutura da poltrona, a sensação era de que ela estava distante

Tela do sistema de Vídeo – A330 da Wamos

Tela do sistema de Vídeo – A330 da Wamos

– o controle remoto estava instalado na parte lateral do assento e foi o menor que já tive a oportunidade de usar a bordo de um avião (parecia um grande pen drive): apenas 06 botões (incluindo luz e chamada de comissário) com um mini-mouse que precisa ser utilizado para a navegação pelas opções da tela, uma tarefa nada fácil

Controle Remoto – Sistema de Vídeo – A330 da Wamos

Controle Remoto – Sistema de Vídeo – A330 da Wamos

– em termos de conteúdo disponível, eram cerca de 100 opções de filmes, alguns clássicos e poucos lançamentos; escolhi “The 15:17 to Paris”, com Jenna Fischer e Just Greer com direção e produção de Clint Eastwood, que conta a história real de 03 amigos que pegam um trem de Amsterdam para Paris e evitam um ataque terrorista

Sistema de Vídeo – A330 da Wamos -Filme

– o fone de ouvido oferecido estava embalado por um plástico e era o mesmo que a LATAM oferece de forma regular na Premium Business de suas próprias aeronaves

Fone de Ouvido – LATAM – Premium Business

– o lanche noturno (não é possível chamar de “jantar”) foi servido somente às 00:20h; como já dito, as opções eram quiche e sanduíche de frango com queijo (minha escolha); para acompanhar, pedi vinho branco (chileno, chardonnay), o mesmo que eu tinha tomado e gostado no trecho entre o Brasil e Colômbia; um potinho de salada e uma sobremesa (mousse de limão) acompanhavam; como pode ser visto, o “sanduba” foi servido muito mal apresentado

Lanche da Premium Business – LATAM

Lanche da Premium Business – LATAM

– terminei de comer rápido e chegou a hora de tentar descansar um pouco; o pequeno  travesseiro era da LATAM; como a cabine continuava quente (não chegava a ser desconfortável como era quando estávamos em solo), nem tirei o cobertor da embalagem de plástico (ele estava colocado no buraco embaixo do lugar para os pés da poltrona)

Cobertor – Business Class

– os comandos para regulagem do assento estavam localizados na lateral da coluna e, uma vez acionados, a poltrona se transformava em uma “cama” reclinável a 180 graus; mas, em termos de largura e comprimento, achei apertada e curta (eu tenho 1,77m de altura e fiquei encaixado certinho)

Controle da Poltrona – A330 Wamos

Posição “cama” – Business Class do A330 da Wamos

Posição “cama” – Business Class do A330 da Wamos

– não demorei muito para chapar, mas o sono foi curto, apesar de providencial; eram 04:40h quando fui acordado pela tripulação para o café da manhã (eu tinha indicado que queria ter a refeição matinal)

– e depois me arrependi, pois tive uma das minhas piores experiências com um serviço de bordo, eu deveria ter dormido um pouco mais; o café da manhã se resumiu a um prato com 02 fatias de bolo de laranja e um mini-sanduíche de queijo e presunto (frio); pedi café preto e suco de laranja para acompanhar

Café da Manhã – Premium Business – LATAM

– eram 04:45h quando tivemos um anúncio do Comandante utilizando o sistema de áudio informando que começaríamos em instantes o procedimento de descida para pouso em Santiago, onde pegaríamos 14 graus de temperatura

– era hora de conhecer o banheiro do A330: somente 01 toalete estava instalado na parte dianteira, localizado logo atrás do cockpit da aeronave; de tamanho apenas razoável, estava limpo e os tradicionais lencinhos umedecidos da LATAM eram a única amenidade disponível

Banheiro – A330 da Wamos – Pia

Banheiro – A330 da Wamos – Vaso

Banheiro – A330 da Wamos – Amenidades

– o dia estava amanhecendo lá fora e as montanhas cobertas de neve da Cordilheira dos Andes formavam uma linda imagem pela janela que, vale lembrar, estava um pouco distante de mim; tirar fotos do conjunto “asa+motor” do A330 foi um exercício forçado de alongamento; além disso, o estado geral da janela era ruim, prejudicando ainda mais a qualidade dos registros

Distância da poltrona e janela no A330 da Wamos Air

Asa e Motor do A330 da Wamos – Nascer do sol

– o trem de pouso foi armado e travado às 05:15h (07:15h no horário chileno, o fuso horário com relação à Colômbia é de +2 horas); pousamos às 07:21h pela pista 17R (que tem 3.800 metros de extensão), um procedimento seguro e sem sustos

Asa e Motor do A330 da Wamos – Fase final do voo entre Bogotá e Santiago

– depois de um rápido taxiamento, paramos em um posição distante do terminal de passageiros do Aeroporto da capital chilena; de forma inexplicável, os motores foram desligados e ficamos parados em frente ao gate por quase 15 minutos, quando o A330 foi rebocado por um trator até a posição final de estacionamento; logo em seguida, uma funcionária de solo da LATAM operou o finger para acoplá-lo na porta 2L do Airbus da WAMOS AIR

Finger do Aer. de Santiago se movimentando para acoplar na porta 2L

– na saída, apesar dos vidros sujos da ponte de desembarque, consegui tirar algumas fotos do A330 que me levou até ali, ao lado de um Boeing 787 da LATAM que já carregava a pintura nova

A330 da Wamos no Aeroporto de Santiago/SCL

A330 da Wamos no Aeroporto de Santiago/SCL

A330 da Wamos no Aeroporto de Santiago/SCL

– cerca de 02 horas depois, enquanto aguardava o meu voo para o Rio de Janeiro/GIG na Sala VIP da LATAM em Santiago, registrei o EC-MTT taxiando no pátio, pois ele partia para uma nova missão, tendo Bogotá como destino

Airbus A330 da Wamos Air no Aer. de Santiago/SCL

Airbus A330 da Wamos Air no Aer. de Santiago/SCL

AVALIAÇÃO GERAL: o preço da passagem foi o ponto mais positivo desta experiência com a LATAM; a relação custo-benefício, em tese, foi muito boa, pois contemplava 04 voos dentro da América do Sul feitos em classe superior; entretanto, as mudanças feitas pela companhia ao longo dos meses entre a compra do bilhete e a viagem, levaram a situações negativas; os voos até Bogotá (do Rio para Guarulhos na Econômica do A321 e depois Bogotá na Premium Business do B767) foram satisfatórios; a Sala VIP no Aeroporto El Dorado tem suas virtudes, mas o buffet não é dos melhores; além disso, não consegui tomar banho, pois o processo de liberação dos chuveiros é lenta; a LATAM não tem responsabilidade pela indisponibilidade forçada de parte de sua frota de Boeing 787, mas a substituição por aeronaves da WAMOS AIR se mostrou um decisão equivocada, pois o A330 escalado ofereceu uma experiência de voo muito pior: cabine quente, configuração da Business estranha, poltrona estreita e curta, posição ruim (longe da janela) e tela de baixa resolução; o serviço de bordo foi péssimo: um jantar que se resumia a um sanduíche mal apresentado e um café da manhã de nível abaixo da classe Econômica; a tripulação da WAMOS teve uma atitude correta, mas sem nenhuma preocupação em agradar, tentando seguir o script de atendimento que a LATAM passou; no geral, não foi prazeroso voar e avaliar esta viagem entre Colômbia e Chile

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