Voando com a TAM (CNF-CGH)

De: Belo Horizonte/Confins - Para: São Paulo/Congonhas (CNF/CGH)
Classe: Econômica
Data: 30.12.2015
Aeronove: Airbus A319

– estou retornando ao Rio de Janeiro, depois de voar com a Flyways para o Aeroporto da Pampulha: serão 02 trechos, de Belo Horizonte/Confins para Congonhas/SP e depois uma Ponte Aérea SP/Rio; farei a avaliação somente do trecho entre as capitais mineira e paulista

– a passagem foi emitida no dia anterior e utilizei 10.000 pontos do Programa Fidelidade da TAM; considerando a mínima antecedência da compra e a época do ano, a quantidade de pontos foi até razoável

– 25 minutos depois de pousar no aeroporto central de Belo Horizonte, peguei um ônibus até o Aeroporto de Confins (que na verdade fica na região do município de Lagoa Santa, bem distante do centro de BH, são cerca de 40 km de distância) ao custo de R$ 10,70; foram cerca de 40 minutos de percurso; muitos tripulantes da TAM e AZUL que moram na região da Pampulha pegaram este transporte, uma opção ótima e bem mais barata do que um táxi (cerca de R$ 80,00)

– o Aeroporto de Confins já foi privatizado e desde agosto de 2014 é administrado pela Concessionária BH Airport, formada pelo grupo CCR e pelos administradores dos aeroportos de Zurique (Suíça) e Munique (Alemanha); no passado recente, começou a receber novos voos internacionais e, atualmente, TAM, Azul, Copa Airlines, Aerolineas Argentinas, TAP e American Airlines voam para o exterior a partir de BH; por outro lado, as nacionais Avianca e Passaredo não operam neste aeroporto

– o terminal é bem espaçoso e amplo; há algumas lojas, lanchonetes e uma casa lotérica à disposição dos passageiros; os balcões de check-in ficam no 1º andar e a TAM está localizada na parte extrema direita; as filas estavam grandes em função da proximidade do Ano Novo

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– havia apenas 01 guichê de atendimento para clientes com Cartão Fidelidade Vermelho Plus, mas fui atendido rapidamente; como cheguei cedo (por volta de 09:20h para um voo marcado para 10:27h), tentei pegar outro com destino ao Rio que me fizesse chegar mais cedo; apesar da boa vontade de atendente Fernanda Oliveira, não havia outra opção; a emissão do meu cartão de embarque demorou, houve um problema no computador, ela teve que recorrer à colega ao lado para conseguir imprimir

– o assento reservado quando emiti o bilhete foi honrado: 11C, um corredor, no lado esquerdo da aeronave, na saída de emergência (lembrando que este assento é pago, mas o meu cartão me concede gratuidade)

– os portões de embarque são acessados no 2º andar do Aeroporto: há rampas, escadas rolantes e elevadores para chegar lá; são 04 aparelhos de raio-x, todos estavam funcionando e não havia fila; na hora de passar pelo controle de segurança, apesar de não ter nenhum objeto proibido na minha pequena mochila, fui selecionado aleatoriamente para que ela fosse revistada (isto já tinha acontecido recentemente comigo no Galeão e em Brasília)

– o embarque do meu voo seria feito pelo Portão 7; o saguão de Confins permite uma visão geral do pátio e dos aviões conectados aos fingers (pontes de embarque); às 09:55h os passageiros foram convocados a embarcar; estranhamente, eu era a única pessoa da fila destinada às prioridades, não me lembro disso ter acontecido antes comigo

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A319 da TAM sendo preparado: de Belo Horizonte para São Paulo

– o voo seria feito no Airbus A319, prefixo PR-MAM, entregue à TAM em setembro de 2002, é um dos mais antigos da frota, mas está muito bem cuidado; este avião ainda não trazia os novos assentos que estão sendo gradativamente instalados na frota de A319 e tem telas de entretenimento coletivas

 

– logo na entrada, percebi a tripulação fria, não parecia estar feliz trabalhando em um voo lotado às vésperas do réveillon; dia de “casa cheia”, somente 02 assentos livres; me chamou a atenção a concentração de passageiros que iriam participar da Corrida de São Silvestre, o clima era de muita alegria entre eles

– o pushback foi feito pontualmente às 10:26h, a decolagem se deu às 10:30h, depois de um corrida “preguiçosa” por 30 segundos pela longa pista do aeroporto mineiro

– antes das 11:00h o serviço de bordo foi oferecido: sanduíche de provolone, peito de peru e cream cheese, acompanhado de opções de sucos e refrigerantes (escolhi o suco de uva light), além do café Suplicy que a TAM serve; foi um bom lanche matutino

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– as 11:25h, ouvimos um anúncio do piloto informando que estávamos sobrevoando em círculos a região de Campinas: acúmulo de aeronaves para pouso em Congonhas, com isso, a previsão de duração de 1 hora e 10 minutos de voo não se confirmaria; tínhamos nova previsão de pouso para 11:55h

– o atraso acabou sendo um pouco maior: o trem de pouso foi baixado somente ao meio-dia e tocamos a chuvosa pista de São Paulo às 12:05h, encerrando com segurança metade do meu caminho de volta à Cidade Maravilhosa

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AVALIAÇÃO GERAL: normalmente, voar com a TAM não tem surpresas (nem positivas, nem negativas); entretanto, neste voo a frieza geral da tripulação e o visível mau-humor de uma das Comissárias (que, por sinal, estava de cabelo solto, algo difícil de ver no Brasil) foram os pontos que mais me chamaram a atenção; o café Suplicy servido é gostoso e se torna um diferencial da TAM frente à concorrência; foi um voo tranquilo e o atraso na chegada não pode ser atribuído à companhia aérea.

Selo amarelo

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