Revista Airways (EUA): avaliando a TAM

Uma reportagem publicada no site da revista americana Airways traz uma visão interessante de um repórter “gringo” (no caso, um americano que vive na Colômbia) avaliando a experiência de voar com a nossa TAM.

Ele viajou os seguintes trechos em novembro de 2015: Brasília-Porto Velho-Brasília e Brasília-Rio-Brasília (com conexão em São Paulo).

Seguem alguns destaques do relato do repórter:

  • reclamou que só conseguiu incluir o seu cartão da American Airlines (parceira da TAM na aliança OneWorld) dentro da janela de 72 horas para check-in
  • registrou que os voos atrasam e nenhuma informação é dada pelo pessoal do aeroporto ou pela tripulação
  • reclamou que nos Airbus A320 voados não tinha nenhum sistema de entretenimento, nem coletivo e que deviam ter mais Assentos Conforto disponíveis
  • registrou que há muito tempo não andava pela pista de um aeroporto, pois não há fingers em Porto Velho
  • achou ótimo o preço de 95 dólares pago para ir de Brasília para o Rio
  • reclamou muito do sanduíche frio servido nos voos entre Brasília e São Paulo (ele se recusou a comer); ele afirmou que a caixa de snack servido no trecho Brasília-Porto Velho é uma refeição melhor
  • registrou que a rota de São Paulo para o Rio é linda, com o procedimento de pouso permitindo que os passageiros contemplem os cartões postais da capital carioca

Alguns comentários são necessários, analisando os destaques acima:

  1. em termos de tecnologia, é fato que a TAM está atrasada, ou seja, a crítica feita pela dificuldade de inserir dados do cartão da American faz todo sentido
  2. transparência é uma virtude, portanto, atrasar voos e não dar nenhuma informação sobre as causas e previsões é um pecado grave da TAM
  3. a maioria dos A320 tem sistema de entretenimento coletivo, mas tudo indica que os aviões destinados ao trecho para Porto Velho são os mais antigos da frota da TAM, por isso não tinham
  4. a severa crítica sobre o sanduíche é interessante: o repórter registrou que a TAM é uma das poucas empresas que não cobram pelo lanche, mas achou o produto horroroso, indicando que preferia pagar para poder comer algo mais elaborado e saboroso

TAM_Revista USA

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