Voando com a VOEPASS (CGH/SDU)

– no início de julho, foi anunciado que obras seriam executadas na pista principal do Aeroporto de Congonhas/CGH, na região central de São Paulo, com previsão de trabalhos entre 05 de agosto e 05 de setembro ao custo de R$ 11,5 milhões

– neste período, GOL e LATAM teriam que concentrar seus voos entre Rio e São Paulo na rota Santos Dumont / Guarulhos, pois o Airbus A319 e o Boeing 737-800 não têm autorização para operar na pista auxiliar de CGH que tem 1.495 metros de extensão (são 445 a menos que a principal)

Boeing 737 da Gol no Aer. de Guarulhos
A319 da Latam em Guarulhos

– no dia 20 de julho, a AZUL anunciou que iria manter voos entre Santos Dumont e Congonhas, aumentando o número de frequências diárias; e no dia seguinte foi a vez da VOEPASS (novo nome da PASSAREDO) ir na mesma direção

– em função disso, neste curto período, os turbo-hélices fabricados pela ATR e operados no Brasil pela AZUL e VOEPASS reinariam soberanos na Ponte Aérea Rio-SP

– e eu não poderia deixar de voar e avaliar este tipo de voo

A COMPRA DA PASSAGEM

– no próprio dia 20 de julho, fiz uma série de pesquisas das opções e preços dos voos e consegui encaixar um autêntico “bate-volta” para o 23 de agosto (domingo), portanto, fiz a emissão com cerca de um mês de antecedência

– para o voo da ida, gastei alguns poucos pontos do Programa Tudo Azul; para a volta, para poder voar e avaliar as 02 companhias aéreas que operariam com o “teco-teco” na Ponte Aérea, tive que comprar passagem diretamente no site da VOEPASS na Internet

– a companhia com sede em Ribeirão Preto/SP pratica 04 tipos de tarifa; a mais barata é chamada de “Light” e não inclui bagagem despachada, além de prever pagamento de multas que variam de 50% a 80% do valor pago, além de eventual diferença tarifária, em caso de alteração da passagem

– o valor de R$ 135,42, além da taxa de embarque de R$ 34,57, era atrativo para o único voo que estava disponível para compra no dia escolhido, com partida marcada para 16:00h (posteriormente, a VOEPASS programou outros voos para aquele domingo)

Compra da passagem da Voepass
Compra da passagem da Voepass
Compra da passagem da Voepass

– não seria o caso, eu voaria somente com minha mochila, mas se eu quisesse incluir o serviço adicional de despacho de bagagem, teria que gastar mais R$ 60,00 para uma mala de até 23 quilos

Compra da passagem da Voepass

O AER. DE CONGONHAS/CGH

– cheguei no aeroporto central da Cidade de São Paulo por volta de 13:30h; o ATR 72-600 da AZUL, de prefixo PR-AKB, operou o voo, que partiu do Santos Dumont no Rio de Janeiro às 12:14h (confira AQUI a avaliação completa)

ATR72 da Azul em Congonhas

– depois do desembarque, fiquei sentado na área de restituição de bagagens para carregar os vídeos para os Stories do Instagram do voo entre Rio e SP

– reparei em algo que sempre passou despercebido para mim: uma pintura do artista plástico Eduardo Kobra retratando a movimentação no Aer. Congonhas nos anos 50; esta obra foi feita em 2013 e fica no longo corredor que conecta a área de desembarque e o saguão principal do terminal paulista

Corredor do Aer. de Congonhas
Painel do Kobra em Congonhas

– bem em frente à obra, há um grande painel eletrônico que trazia a realidade da reduzida operação naquele aeroporto naquele domingo: apenas 07 voos partiriam (para Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Ribeirão Preto) e outros 11 chegariam (dos mesmos destinos), todos da VOEPASS e AZUL

Painel de voos em Congonhas
Painel de voos em Congonhas

– a movimentação de pessoas era extremamente reduzida no saguão principal; apesar disso, as 02 maiores cafeterias instaladas nesta área – Starbucks e Nescafé – estavam funcionando normalmente, assim como a grande livraria que fica mais ao fundo

Saguão principal de Congonhas
Saguão principal de Congonhas
Saguão principal de Congonhas
Saguão principal de Congonhas
Saguão principal de Congonhas

– nesta área também tem o tradicional painel “#EuAmoCongonhas“: nunca foi tão fácil tirar uma foto dele sem nenhuma pessoa por perto

Saguão principal de Congonhas

– aproveitando o início de tarde de muito sol e céu azul em São Paulo, fui até a parte externa para tirar uma foto da fachada principal deste aeroporto central, pois não tinha nenhum registro dela no meu acervo

Área externa de Congonhas

– e acabei descobrindo um pequeno jardim com um belo paisagismo onde estão expostos 02 bustos em homenagem aos aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral, os portugueses que entraram para a história em 1922, pois fizeram a primeira travessia aérea do Atlântico Sul

Bustos no Aer. Congonhas

– as medidas de combate ao contágio do COVID-19 adotadas pela INFRAERO, empresa estatal que administra este aeroporto, podem ser percebidas de várias formas: sinalização ostensiva sobre distanciamento no piso, sistema para higienização das mãos com álcool gel com acionamento com os pés e orientação e interdição nas cadeiras espalhadas pelo saguão principal e área de embarque

Sinalização nas escadas rolantes
Álcool gel no Aer. de Congonhas
Assentos no Aer. Cononhas
Assentos no Aer. Cononhas

– por volta de 15:00h, parti para o controle de segurança, que fica no pavimento superior do saguão principal, de onde se tem uma ampla vista deste lindo ambiente, que é bem amplo e com teto alto

Visão de cima do saguão principal
Visão de cima do saguão principal

obras estão acontecendo na área onde, há muito tempo atrás, tinha uma Sala VIP do extinto (pelo menos, no Brasil, que foi comprado pelo Bradesco) Banco HSBC; tapumes cobriam parcialmente o grande painel eletrônico que traz informações sobre os horários de partida e os portões de embarque dos voos

Obras em Congonhas
Obras em Congonhas

– no trajeto até o controle das bagagens de mão, no meio daquele “curral” que organiza filas reparei em mais um busto, desta vez do ex-Deputado Freitas Nobre; confesso que não tinha a mínima ideia de quem foi este político, dei um “google” e levei um susto na resposta: o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, passou a se chamar Aeroporto de São Paulo/Congonhas – Deputado Freitas Nobre em razão de uma lei sancionada pelo ex-presidente Michel Temer em junho de 2017

– passar minha pequena e leve mochila pelo aparelho de raio-x durou, literalmente, alguns segundos, nenhum outro passageiro fazia o mesmo naquele instante

– pelas amplas janelas de vidro de Congonhas, vi de longe que um ATR da VOEPASS estava taxiando lentamento e estacionava bem em frente ao Portão 5, para onde fui e fiquei em posição privilegiada para tirar fotos dele; como era a única aeronave da companhia no pátio, entendi que ele iria operar o meu voo

– o ATR 72-500 que me levaria de volta ao Rio de Janeiro carrega o prefixo PR-PDT e o apelido “Tucano”; ele foi incorporado à frota da VOEPASS no passado recente: depois de voar desde 2007 pela indiana e extinta JET AIRWAYS, chegou em junho de 2020 ao Brasil, mas só operou voos comerciais a partir do meio do mês de agosto

ATR da Voepass em Congonhas
ATR da Voepass em Congonhas
ATR da Voepass em Congonhas
ATR da Voepass em Congonhas
ATR da Voepass em Congonhas

– ao fundo, era possível ver que muitos caminhões e operários executavam a todo vapor as obras na pista principal de Congonhas

ATR da Voepass em Congonhas

– a maioria do comércio, lanchonetes e cafeterias na grande área central do saguão de embarque estavam abertas, apesar do baixíssimo movimento de passageiros; na hora que tirei as fotos, não havia ninguém dentro das lojas ou sentados nas mesinhas em torno dos cafés

Lojas no Aer. Congonhas
Lojas no Aer. Congonhas
Lojas no Aer. Congonhas
Cafeterias no Aer. Congonhas
Cafeterias no Aer. Congonhas

O EMBARQUE NO ATR 72/500

– a consulta ao painel eletrônico indicou que eu teria que me dirigir ao gate 21, tive que descer para o pavimento inferior, onde ficam os portões utilizados para embarques remotos, pois as pontes de embarque ficam todas no andar de cima

Acesso piso inferior de Congonhas
Sinalização nas escadas rolantes

– em dias “normais” (sem pandemia, sem obras na pista), esta área é sempre muito movimentada, pois os embarques remotos são muito comuns em Congonhas e o espaço não é tão amplo; mas naquele domingo, apenas 03 pessoas estavam sentadas aguardando seus voos

Portão 21 do Aer. Congonhas

– era possível ver o ATR bem a frente, a cerca de 50 metros de distância, mas, ao contrário do que aconteceu no Santos Dumont algumas horas antes, um ônibus da INFRAERO estava disponível para fazer um curto trajeto e levar os passageiros até ele

– depois de apresentar meu boarding pass no celular (eu tinha feito check-in on line, no dia anterior) a um funcionário da VOEPASS, ouvi um comentário dele para uma colega que estava perto: o voo partiria com 39 passageiros a bordo, em uma aeronave com capacidade para 68, ou seja, a ocupação do voo era próxima de 60%

Portão 21 do Aer. Congonhas

– um painel eletrônico ao lado da traseira do “busão” de número 165 indicava que ele é quem levaria os passageiros do voo 2228 com destino ao Santos Dumont; somente 05 pessoas pegaram esta carona e não foram nem 02 minutos até que ele encostasse ao lado do avião da VOEPASS

Ônibus do Aer. de Congonhas
Ônibus do Aer. de Congonhas

– esperei um pouco para descer do ônibus e fiz uma pausa rápida para tirar fotos do ATR no pátio, aproveitando a excelente luz do sol; acabei sendo o último a entrar pela porta traseira, que é a única forma de acesso à cabine de passageiros deste modelo de aeronave

ATR da Voepass no pátio de Congonhas
ATR da Voepass no pátio de Congonhas
ATR da Voepass no pátio de Congonhas

– meu lugar marcado era o 6A, mas quando cheguei perto dele, reparei que já estava ocupado; a Comissária percebeu a minha cara de surpresa e, rapidamente, veio até mim para oferecer que eu sentasse mais à frente, me levando até o assento 2A, uma janela, do lado esquerdo da aeronave; as poltronas deste ATR da VOEPASS eram revestidos de couro azul escuro

Assento 2A no ATR da Voepass
Assento 2A no ATR da Voepass
Assento 2A no ATR da Voepass

– a visão da janela do meu novo assento era ótima, com a hélice esquerda logo atrás, com bom ângulo, mas reparei que ela estava bem suja por fora, parecia engordurada

Visão do assento 2A

– a configuração de cabine desta aeronave de perfil regional e corredor central é no esquema 2 x 2 (dois assentos de cada lado); as Saídas de Emergência no ATR estão instaladas em ambos os lados da fileira 1, que fica logo atrás do cockpit

Fileira 1 no ATR da Voepass
Fileira 1 no ATR da Voepass
Fileira 1 no ATR da Voepass
Fileiras 1 e 2 do ATR da Voepass

– eu não conseguiria carregar celular durante o voo, pois nem tomada nem porta USB estão instalados; e também não seria possível ficar conectado na viagem para o Rio de Janeiro, pois não há sistema Wi-Fi

– foi fácil perceber que era oferecido menos espaço para as pernas do que na aeronave de mesmo modelo da AZUL que tinha me levado para Congonhas algumas horas antes

Espaço para pernas

– a VOEPASS segui a tendência e retirou do nicho da poltrona da frente a revista de bordo, pois somente o Safety Card estava disponível; mas, ainda antes da partida, uma das Comissárias passou pelo corredor com alguns exemplares e ofereceu aos passageiros (eu não peguei), algo que não aconteceu nos voos da AZUL, LATAM e GOL que peguei nesta fase de pandemia

Nicho no ATR da Voepass

– o estado geral da cabine era bom, lembrando que eu voaria em uma aeronave com mais de 13 anos de uso

Teto do ATR da Voepass

– apenas 2 Comissárias suportariam o voo; nesta fase preparatória para a partida, não houve comunicação vinda do cockpit, foi a Chefe de Cabine quem usou o sistema de áudio para dar as boas-vindas aos passageiros, citando os nomes de toda tripulação, inclusive dos Pilotos; ela também trouxe informações básicas do voo, ressaltando que era feito em parceria com GOL e LATAM

O VOO PARA O RIO DE JANEIRO/SDU

– as instruções de segurança foram feitas de forma manual pela dupla de Comissárias, afinal, não há sistema de vídeo instalado (nem coletivo, nem individual); logo em seguida, o procedimento de pushback foi iniciado, mais precisamente às 15:50h, portanto, a partida era feita dentro do horário, com 10 minutos de antecedência

infelizmente, no ATR da VOEPASS, se aplicam as mesmas restrições de uso do celular e máquina fotográfica durante as fases de decolagem e pouso que tinha enfrentado no voo da AZUL

– a hélice esquerda não foi usada durante o taxiamento e só foi acionada quando estávamos próximos à cabeceira 17L do Aer. de Congonhas; enfrentamos uma pequena fila de 02 aeronaves executivas na nossa frente

– o aguardado anúncio vindo da cabine de comando “Atenção tripulação de cabine preparar para a decolagem” foi feito às 16:00h em ponto; foram cerca de 25 segundos dos motores Pratt & Whitney acionados em potência máxima para tirar o turbo-hélice do chão na pista que tem 1.495 metros de extensão; pegamos uma leve turbulência nos primeiros segundos de voo, nada de emocionante ou preocupante

– eram 16:05h quando um novo anúncio foi feito pela sistema de áudio do ATR, desta vez para indicar que o voo teria a duração aproximada de 01 hora e 30 minutos; por fim, a Chefe ressaltou que a VOEPASS tem 25 anos de história e que a operação de voos da Ponte Aérea Rio-SP era um marco relevante para a companhia

– logo em seguida, para minha alegria, o sinal de apertar cintos foi apagado e, finalmente, poderia começar a fazer fotos e vídeos para este flight report e para o Instagram do V&A; mas a janela engordurada era um problema chato a ser resolvido

Janela do assento 2A

– assim como nas demais companhias aéreas brasileiras, o serviço de bordo da VOEPASS está suspenso durante o voo e seria oferecido ao final da jornada, em solo carioca

– fui lá na parte traseira da aeronave conferir as condições do único toalete instalado a bordo, bem ao lado à porta; resgato aqui o que registrei ao comentar o ATR da AZUL, pois a realidade é exatamente a mesma: “pequeno e com teto baixo (tenho 1,77m, por pouco não tenho que entrar me curvando), estava bem limpo

Banheiro do ATR da Voepass
Banheiro do ATR da Voepass
Banheiro do ATR da Voepass

– no caminho de volta ao meu lugar na outra ponta da aeronave, tive a oportunidade de tirar fotos da visão geral da cabine do “teco-teco” da VOEPASS

Inside cabin do ATR da Voepass
Inside cabin do ATR da Voepass

– nesta nova fase do voo, a cabine estava fria, o ar-condicionado funcionava bem até demais e o fato de o voo não estar lotado contribuía para um pequeno desconforto

– eu era o único passageiro sentado nas 02 primeiras fileiras, aproveitei para trocar de lugar, indo para o assento 2D, do lado direito da aeronave, onde a janela estava bem mais limpa

Assento 2D no ATR da Voepass
Assento 2D no ATR da Voepass

– naquele momento da troca de lugar, a paisagem lá fora estava formada por uma camada de nuvens contrastando com o céu azul

Em algum lugar entre SP e RJ
Em algum lugar entre SP e RJ
Em algum lugar entre SP e RJ
Em algum lugar entre SP e RJ

– o voo estava muito tranquilo, sem turbulência, com os motores PW trabalhando sem parar, e alcançamos a região do litoral paulista um pouco depois de 16:20h, quando as nuvens começavam a ficar para trás

Em algum lugar entre SP e RJ
Em algum lugar entre SP e RJ
Em algum lugar entre SP e RJ
Em algum lugar entre SP e RJ

– por volta de de 16:30h, o Piloto informou que estava sendo iniciado o procedimento de descida e que a temperatura era de 23 graus no Rio de Janeiro

– e 04 minutos depois, novo anúncio da Cabine: “Tripulação, preparar para o pouso”; para minha frustração, era hora de desligar o celular e justamente na hora começávamos a sobrevoar a região da Restinga de Marambaia, mas não foi possível fazer nenhum registro para compartilhar aqui, uma pena, a paisagem estava linda

– o trem de pouso do ATR foi armado e travado às 16:49h e seguimos a aproximação passando perto do Aer. do Galeão, Ilha do Fundão, Zona Portuária, Ponte Rio-Niterói, Baía de Guanabara e, por fim, o Arsenal da Marinha e Ilha Fiscal

– o pouso foi realizado com segurança às 16:53h pela pista 20L do Aer. Santos Dunont, que tem 1.323 metros de extensão; a duração total do voo foi de apenas 53 minutos, bem menos do que os 90 que foram anunciados no início da viagem

– durante o taxiamento até o terminal de passageiros, a Chefe de Cabine conduziu um longo e elucidativo anúncio sobre a medida preventiva ao contágio do COVID-19 no processo de desembarque, que deveria ser feito por fileiras, de forma coordenada, uma de cada vez para evitar aglomeração no corredor da aeronave; com isto, como a saída é unicamente pela porta traseira, eu seria o último passageiro a deixar a aeronave

– um pouco depois, foi feito novo anúncio que a VOEPASS iria oferecer mate gelado e biscoito de polvilho GLOBO na saída da aeronave, dois itens típicos das praias cariocas

Biscoito e Mate da Voepass

– o ATR 72 estacionou em frente ao portão 5 do SDU, os passageiros desembarcaram com a ajuda de uma longa rampa acoplada à porta traseira, uma medida interessante da VOEPASS pensando em acessibilidade

antes e durante a caminhada rápida até o terminal (novamente, não foi utilizado ônibus para isso), não perdi a chance de tirar mais mais fotos da aeronave, com a equipe de solo preparando o ATR para a próxima missão

ATR da Voepass no S. Dumont
ATR da Voepass no S. Dumont
ATR da Voepass no S. Dumont

– para finalizar este prazeroso dia, ainda peguei a escada rolante e fui até o piso superior do saguão de embarque do Aeroporto Santos Dumont para tirar as últimas fotos do ATR que me trouxe de São Paulo; os vidros esverdeados das janelas trazem tons diferentes para a aeronave estacionada no pátio do terminal central carioca

ATR da Voepass no S. Dumont
ATR da Voepass no S. Dumont
ATR da Voepass no S. Dumont
ATR da Voepass no S. Dumont

AVALIAÇÃO GERAL: o valor pago da passagem (cerca de R$ 150,00) para um voo de Ponte Aérea Rio-SP emitida com cerca de 1 mês de antecedência e em um período tão diferente teve uma ótima relação custo-benefício; cheguei a registrar em flight reports dos voos que fiz mais recentemente com GOL e AZUL, que fazer uma avaliação do serviço de bordo perde o sentido, pois uma das medidas preventivas adotadas pelas companhias aéreas foi justamente não servir nada durante o voo, mas o mate e o biscoito Globo recebidos ao final deste voo com a VOEPASS merecem um destaque muito positivo; eu sempre gostei de voar de turbo-hélice, que proporciona um voo mais baixo e mais lento, mas o fato de não poder usar aparelhos eletrônicos durante decolagem e pouso é algo negativo que merece ser apontado; mas, no geral, o ATR 72 é uma aeronave de perfil regional que proporciona uma boa experiência de voo; a tripulação de cabine teve uma atitude correta durante o voo, com comunicação clara e assertiva sobre os procedimentos de prevenção ao contágio do COVID-19; no geral, valeu muito a pena fazer esta viagem de bate-volta do Rio para São Paulo para conferir os voos da rota mais nobre da aviação brasileira operados por “teco-teco”

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