Voando com a SWISS (ZRH-LHR)
– a VOLTA AO MUNDO de 2017 está cada vez mais próxima do fim: este é o 15º e penúltimo trecho da jornada, trata-se da continuação do voo operado por um Airbus A330 que me tirou de Mumbai, na Índia, e me levou para Zurich, na Suiça (confira AQUI a avaliação completa), onde fiz a conexão para pegar outro voo da SWISS, desta vez até Londres/LHR, percorrendo cerca de 500 milhas (quase 800 quilômetros) a bordo de um avião de corredor único
– esta será a minha 3ª experiência com a companhia suíça: em 2016 ela me levou de Londres/LGW para Genebra/GEN, a bordo do A320 (confira como foi AQUI)
A SWISS
– a SWISS foi fundada em 2002 e atualmente faz parte do conglomerado liderado pela alemã LUFTHANSA (que também inclui Austrian Airlines, Brussel Airlines e a low-cost Eurowings) e, desde de 2004, é associada da aliança global Star Alliance
– a SWISS transportou mais de 16,5 milhões de passageiros em 2016 e emprega mais de 9.000 pessoas; mais de 100 destinos são atendidos (76 somente na Europa), em 46 países; a companhia, que concentra suas operações nas cidades de Zurich e Genebra, ficou em 14º lugar no ranking SKYTRAX de 2017
– a atual frota da companhia é bastante eclética, com cerca de 90 aviões fabricados pela AIRBUS (A319, A320, A321, A330 e A340), BOEING (B777-300ER), BOMBARDIER (C Series-100/300 e Q400), EMBRAER (E-190) e FOKKER (F-100); recentemente, a SWISS aposentou os seus AVROs (RJ100)
A COMPRA DA PASSAGEM
– na avaliação do voo de Mumbai para Zurich eu dei todos os detalhes da alteração do itinerário na programação original da VOLTA AO MUNDO de 2017, pois a saudade da família falou alto nesta fase final da jornada e também bateu um cansaço pelas dezenas de horas voadas até aquele momento
– por conta disso, fiz algumas mudanças nos últimos voos que eu faria, conforme a seguinte combinação:
- cancelei o bilhete da EMIRATES (de Mumbai para Dubai e depois Paris), pedindo o reembolso e pagando 100 dólares de multa
- pedi reembolso dos pontos do Programa Fidelidade ao cancelar o bilhete de Paris para Guarulhos (como sou cartão Black, tive isenção da multa)
- “gastei” pontos do Programa Fidelidade da LATAM para emitir um bilhete-prêmio de Londres para Guarulhos
- comprei passagem de Mumbai para Zurich e depois Londres com a SWISS, que custou cerca deR$ 1.900,00, para voar na classe Econômica nos 02 trechos
– como SWISS e AVIANCA BRASIL são parceiras na Star Alliance, neste voo acumulei apenas 500 pontos no Programa Amigo; e como membro GOLD, eu teria direito a utilizar a Sala VIP em Zurich (se tivesse dado tempo…)
– eu fiz o check-in deste voo quando eu ainda estava na Austrália, diretamente no site da SWISS, mas eu recebi por e-mail somente a confirmação de que o procedimento tinha sido feito com sucesso e que o assento 5F tinha sido marcado; a companhia não mandou anexado o cartão de embarque, que só consegui obter no portão de embarque em Mumbai
O AEROPORTO DE ZURICH
– a minha conexão em Zurich para este voo até Londres era muito rápida (menos de 01 hora), desembarquei do A330 que me trouxe da Índia por volta de 06:10h e peguei uma fila enorme no controle de segurança, o processo de inspeção dos pertences pelo aparelho de raio-x era muito lento, o que me deixou tenso, pois não sabia se o novo portão de embarque era longe
– grandes painéis eletrônicos estão espalhados pela área de embarque e mostram de forma clara as informações sobre as partidas dos voos naquela manhã de sábado; quando finalmente estava liberado, conferi que o meu voo partiria do Portão E56
– a estrutura do aeroporto não tem nenhuma extravagância, mas é muito bem iluminado e limpo; poucas pessoas transitavam na área do portão de embarque do meu voo
– perto de cada portão, várias estilosas poltronas estão instaladas; na estrutura delas, há tomadas para carregar equipamentos eletrônicos; grandes janelas de vidro permitem uma ampla visão para o pátio de manobras do aeroporto
– olhando para o pátio, fica fácil conferir a predominância de aeronaves da SWISS no Aeroporto de Zurich, com muitos AIRBUS e os turbo-hélices fabricados pela BOMBARDIER sendo preparados para os próximos voos
O EMBARQUE NO A321
– cheguei no Portão E56 por volta de 06:35h, portanto, bem na hora da previsão de início de embarque; pelo sistema de áudio, estava sendo informado que teríamos um pequeno atraso no embarque por conta de uma troca não programada de aeronave e que todos os passageiros teriam que trocar o cartão de embarque no balcão e novos assentos seriam designados; com esta confusão, não foi dada nenhuma prioridade na formação da fila
– o voo LX316 com destino a Londres/LHR seria operado pelo Airbus A321 que carrega o prefixo HB-ION e foi apelidado de “Lugano” pela SWISS, com quem voa desde abril de 2013; esta aeronave é nova e, além disso, está sendo muito bem conservada
– o A321 é o maior avião de corredor único em produção atualmente e a SWIISS configurou este modelo da seguinte forma, sempre na configuração 3 x 3 (três poltronas de cada lado): as fileiras 1 a 9 são destinadas à Business Class (o grande diferencial é a poltrona do meio, que fica vazia) e às fileiras de 10 a 39 são destinadas à classe Econômica; durante os voos, as 02 cabines são separadas por uma cortina; meu novo assento era o 15F (janela do lado direito da aeronave), mas quando cheguei lá, 02 pessoas já estavam sentadas nas poltronas do corredor e meio, como o voo estava bem vazio (cerca de 30% de ocupação), não quis incomodá-las e fui sentar um pouco mais atrás, na fileira 23, onde não tinha ninguém
– em um compartimento da poltrona da frente a SWISS coloca à disposição dos clientes o cartão com as instruções de segurança do A321, o catálogo Swiss Shop Duty Free e a revista de bordo Swiss Magazine
O VOO PARA LONDRES
– a duração esperada do voo era 01 hora e 50 minutos, de acordo com a informação fornecida pela simpática Chefe de Cabine da SWISS
– o pushback foi iniciado às 07:07h, um pequeno atraso de 02 minutos com relação ao horário previsto de partida; durante o taxiamento, passamos por aeronaves de muitas companhias aéreas, com destaque para o Airbus A321 da TURKISH AIRLINES, Boeing 787 da ETIHAD e outras máquinas da própria SWISS
– as instruções de segurança são demonstradas pelos monitores coletivos espalhados pela cabine e que estão instalados na parte de baixo dos bagageiros
– iniciamos a decolagem às 07:15h; carregando pouco peso, foi fácil para o A321 sair do chão e começar a ganhar altura, empurrado pelos 02 motores CFM56 (foram apenas 29 segundos)
– era uma manhã nublada em Zurich, mas na medida que em que subíamos, as nuvens foram ficando para trás e um céu azul começou a aparecer, permitindo belos registros tendo como destaque o sharklet da asa do A321 com a logomarca da companhia suíça
– os passageiros da Econômica podem usar 02 banheiros na configuração de cabine escolhida pela SWISS: um deles está instalado no meio do avião (na altura da fileira 24) e o outro fica na parte de trás
– ambos são muito pequenos, sem dúvida nenhuma muito menores do que aqueles instalados no A320 ou no concorrente Boeing 737
– o serviço de bordo foi iniciado às 07:25h; primeiro, uma das comissárias distribuiu um croissant “in natura” e, logo atrás, 02 companheiras vieram com o carrinho de bebidas (água + café + suco de laranja e maçã + coca eram as opções); se olharmos a minha experiência anterior com a SWISS em voos na Europa, o serviço degradou um pouco, mas este pequeno café da manhã foi razoável
– logo depois do “lanchinho”, a tripulação de cabine inicia o processo de compra a bordo; não perdi a oportunidade de comprar uma miniatura do avião CS-100, avião fabricado pela canadense Bombardier (principal concorrente da nossa Embraer), na escala 1/400, ao preço de 31 francos suíços (cerca de R$ 100,00)
– o tempo bom em rota permitiu um voo sereno, sem turbulências; o cansaço bateu e consegui dar uma cochilada e só acordei com o toque do A321 na pista de Londres, portanto, desconfio que o procedimento de aproximação tenha sido extremamente tranquilo; pousamos às 07:45h no horário britânico, que tem um fuso horário de (-1) hora com relação à Suíça
– a caminho da área de restituição de bagagens, as janelas de vidro do Aeroporto de Heathrow permitiram que eu registrasse o Boeing 787 da VIETNAM AIRLINES, que carrega uma das pinturas de avião que mais admiro
– não há como ficar despreocupado sobre a eficiência da SWISS e da THAI AIRWAYS com relação ao transporte da minha mala despachada, afinal, eu me separei dela em Sydney, passei por Bangkok, Mumbai e Zurich, antes de chegar em Londres; felizmente, deu tudo certo, ela chegou inteira e todas as lembranças da Volta ao Mundo de 2017 que acumulei até agora voltaram a ficar perto de mim
AVALIAÇÃO GERAL: repito aqui o que já foi escrito com relação ao outro voo com a SWISS, de Mumbai para Zurich: o valor pago pela passagem foi alto, sem dúvidas, mas considerando que a compra foi feita com cerca de 30 horas de antecedência e somente de ida (one way), o custo não foi dos mais absurdos; infelizmente, não tive tempo de conferir a Sala VIP da companhia em Zurich; a A321 é uma aeronave padrão e a empresa cuida muito bem dela; a baixa ocupação trouxe mais conforto, permitindo que eu escolhesse o lugar para sentar, voando sem ninguém ao lado; o pequenos atraso e a confusão gerada pelo troca de aeronave, com remarcação de assentos, acabou provocando pouco impacto, pois o voo chegou dentro do horário previsto em Londres e a cabine com poucos passageiros permitiu que eu escolhesse um lugar melhor para sentar; a atitude da tripulação, sem dúvida, foi um ponto positivo desta experiência: de ótimo humor, todas as Comissárias eram simpáticas e distribuindo sorrisos; o serviço de bordo foi simples, mas “honesto” e o café quente sempre cai bem, foi minimamente adequado para um voo de manhã cedo
Não tem jeito eu sempre acabo voltando aqui quando
preciso da informação correta. Obrigado mais uma vez. Vou
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