A380 da SINGAPORE: aposentadoria
No último mês de junho, aconteceu um fato histórico no mundo da aviação comercial: a aposentadoria do primeiro Airbus A380, o maior avião de passageiros do mundo.
A SINGAPORE AIRLINES foi a companhia que teve a honra de receber o 1º A380 e fez o voo inaugural deste gigante dos ares em 25 de outubro de 2007, voando de Singapura para Sydney/Austrália, com 471 passageiros a bordo. A aeronave que operou este voo tinha o prefixo 9V-SKA e não pertence à companhia, foi “alugada” (contrato de leasing) por 10 anos de uma empresa especializada. Em 10 de junho deste ano, fez o seu último voo comercial com passageiros: o voo SQ317, partindo de Londres/LHR e pousando no Aeroporto de Changi/SIN.
Eu tive a oportunidade de voar neste A380: participei de um congresso em Singapura em 2012 e, na jornada de volta ao Brasil, ele me levou para Londres/LHR.
O voo foi longo (cerca de 13 horas), mas, felizmente, eu estava viajando na classe Executiva, no upper deck. Aquela seria a minha 1ª experiência com a SINGAPORE (depois voei de Guarulhos para Barcelona, a bordo do Boeing 777-300ER, em 2014) e foi excelente. Naquela época, não tinha a mínima ideia de que anos depois criaria o Voando e Avaliando, portanto, tenho poucos registros do voo.
Entre 2007 e 2012, a SINGAPORE recebeu um total de 19 unidades do A380 e pretende aposentar mais 04 delas no curto prazo, na medida em que os contratos de leasing se encerrem. Por outro lado, a companhia tem encomenda de 05 máquinas novas com a AIRBUS.
Desde a “aposentadoria” do 9V-SKA, muitas especulações estão surgindo sobre o futuro destas aeronaves: serão sucateadas? serão revendidas? alguma outra companhia tem interesse em fazer novo leasing?
Na Volta ao Mundo de 2017, quando estava embarcado no Boeing 747 da THAI AIRWAYS que me levaria até Bankok/Tailândia (confira a avaliação completa deste voo AQUI), o segundo A380 que foi incorporado à frota da SINGAPORE estava estacionado no Aeroporto de Sydney, ou seja, o mais antigo atualmente em operação: o 9V-SKB.
Vamos acompanhar o destino destas jóias aeronáuticas, torcendo para que alguém se interesse por elas, evitando que sejam transformadas em peças de reposição.
NOTÍCIA FORMULADA EM 27.08.2017
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