Voando com a AVIANCA (GRU/JFK)

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– no meu planejamento normal, a minha visita anual a Nova York estava programada para o feriado de 15 de novembro; entretanto, a vida é feita de oportunidades, que não podem ser perdidas; neste sentido, a AVIANCA abriu uma janela única para os amantes de viagem e eu não podia ficar de fora; aqui está a avaliação dos 02 voos que me levaram do Brasil para os Estados Unidos, com conexão na Colômbia; cada trecho tem a sua história e suas notas, porque as experiências foram diferentes

A COMPRA DA PASSAGEM

– no início de março de 2016, eu estava em viagem de trabalho em Fortaleza e rolou um “boato” na Internet de que a AVIANCA estaria fazendo um promoção de passagem para Miami, Orlando e Nova York, partindo de São Paulo/GRU e com conexão em alguns dos hubs da companhia (Bogotá, Lima e San Salvador) para voar de classe Executiva por míseros R$ 1000,00 (270 dólares) + taxas; quando cheguei no hotel, comecei a pesquisar e consegui encaixar uma data no início de dezembro (indo no dia 03 e voltando no dia 05) para aproveitar esta super oportunidade

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– para ir do Rio para São Paulo e voltar, fiquei esperando outra super promoção e consegui comprar em agosto por R$ 170,00 (R$ 85,00 cada trecho) + taxas com a LATAM; na ida, voo JJ3440, operado por um cumpriiiiiido A321 e na volta, voo JJ3570, operado por um A320

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O CHECK-IN EM GUARULHOS

– como o voo partiria de São Paulo, teria que despachar minha mala por lá mesmo, portanto, preferi não adiantar o check-in pela Internet, confiando que o voo do GIG para GRU não atrasaria muito (felizmente, não atrasou mesmo)

– chegando no Terminal 2 em GRU, foi fácil achar a área de check-in da Avianca Internacional; estava lá às 06:25h e fui para a área dedicada aos clientes da classe Executiva; dos 04 guichês de prioridade, apenas 01 estava funcionando nesta manhã; um casal estava a minha frente, já sendo atendido; nos guichês da classe Econômica, a fila era grande

– não sei a razão, mas o atendimento estava demorando muito, 10 minutos depois o casal simplesmente continuava lá e as malas dele nem tinham sido etiquetados ainda; uma fila começou a ser formada e fui chamado por um funcionário que estava atendendo a fila da classe Econômica; ele foi atencioso e rápido para despachar minha solitária bagagem e me dar os 02 cartões de embarque (GIG-BOG e BOG-JFK)

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– antes de partir, perguntei qual Sala VIP a AVIANCA usava em Guarulhos e a resposta me surpreendeu: o espaço da GOL era utilizado, mas um vazamento de madrugada interditou a área; perguntei se não havia outra opção e ele “se lembrou” da VIP Lounge da Star Alliance que fica no Terminal 3, o que exige uma caminhada longa para ir e voltar; se eu não pergunto para ele, teria gasto dinheiro à toa para tomar café da manhã, lembrando que tudo é caro no aeroporto 

– parti logo para os controles de GRU; na segurança, fui escolhido de forma aleatória para uma revista especial de bagagem (de novo, naquele dia, no GIG eu já tinha sido “pescado”); fiquei pensando: qual é a efetividade disso? Se uma inspeção manual é realmente necessária, indica que o controle “normal” com aparelhos de raio-x não é confiável; para compensar a perda de tempo, no controle de passaporte não peguei fila, fui direto na catraca eletrônica 

A SALA VIP DA STAR ALLIANCE EM GUARULHOS

– a caminhada entre os terminais é realmente longa, saindo do controle de segurança, pega-se a esquerda e inicia-se a caminhada; o trajeto é muito bem sinalizado e algumas esteiras rolantes agilizam e ajudam no trajeto, mas levei cerca de 15 minutos para chegar no T3

– durante o trajeto, janelões de vidro (que estavam um pouco sujos) foram um convite para tirar fotos dos aviões no pátio, fiz uma pausa rápida para registrar: “frota” de caudas da LATAM, A321 da Avianca/TACA, B747-8 da Lufthansa, destaque do winglet de um B767 da LATAM, o charmoso A350 da LATAM, caudas da Swiss, TAP e American Airlines e o A320neo da LATAM

– o esforço de deslocamento valeu a pena, o espaço da Star Alliance é realmente ótimo; a entrada do Lounge já mostra que se trata realmente de uma área VIP, muita elegância e charme; uma placa com a lista de companhias participantes da aliança global indica quais passageiros são bem-vindos 

– foi minha 1ª experiência por lá e o espaço me impressionou positivamente: tudo é muito bonito, o arquiteto e design de interiores que idealizaram a decoração do lugar tiveram muito bom gosto; chama a atenção também a quantidade de lugares para sentar, divididos em vários ambientes

– o buffet de café da manhã era completo e também me agradou: frutas, frios, pão de queijo, ovos mexidos, bacon frito (os “gringos” amam este troço, eu odeio!), salgados, pães diversos, doces e biscoitos, tudo fresco e saboroso; para beber, uma enorme geladeira traz muitas opções, além de garrafas com sucos e uma máquina para fazer café (expresso, cappuccino e chocolate quente)

– o anúncio de início de embarque não é feito pelo sistema de áudio do Lounge, fato que me foi alertado na recepção quando cheguei; quando deu 08:15h, resolvi partir logo de volta em direção ao T2, com calma, sem riscos de atraso

O EMBARQUE NO A330

– a diferença da estrutura dos terminais é gigantesca: o T3 é a prova dos efeitos positivos da privatização e o T2 é sinônimo de gestão ineficiente de um órgão públicoo pequeno saguão nos arredores do Portão 241 parecia a rodoviária do Rio de Janeiro em véspera de Réveillon, ou seja, era pequena demais para o embarque de um wide-body que pode carregar mais de 250 passageiros; consegui perceber um único ponto positivo: o avião fica pertinho, tirar fotos dele encostado no finger é moleza

– o embarque foi iniciado às 08:45h, seguindo a tradicional ordem de prioridades por lei, depois os passageiros da classe Executiva, junto com os passageiros com status Gold e Platinum no Programa LifeMilles ou Amigo (além dos equivalentes nas parceiras da Star Alliance); o saguão de 5ª categoria provocava confusão entre as filas que se formaram aleatoriamente; demorei 10 minutos para conseguir embarcar, driblando outros passageiros 

– o Airbus A330 escalado para este voo tinha o prefixo N968AV, foi construído e entregue novinho à AVIANCA em abril de 2009 e já carrega a nova identidade visual da companhia; na casse Executiva, a configuração das poltronas é 2 x 2 x 2 (semelhante ao A350 e B767 da LATAM – os passageiros sentados na janela não tem acesso direto ao corredor), são 02 sessões, a primeira tem 03 fileiras (18 assentos) e a segunda tem 02 fileiras (12 assentos); neste voo, 100% de ocupação, acho que muita gente aproveitou a super-promoção de passagem a 1000 reais…

– me chamou a atenção que os bagageiros superiores, em especial, os centrais, são pequenos: a minha mochila, companheira de muitas jornadas, é grande, mas nunca tive problemas para acomodá-la, mas desta vez foi um malabarismo; enquanto ainda me acomodava, foi oferecido o welcome drink: água ou suco de laranja, nada de champagne nesta hora da matina; o menu do serviço de bordo também foi entregue

– logo depois, foi entregue a necessaire: completa, na cor marrom escura, da marca americana TUMI e com produtos da marca de cosméticos francesa L’Occitane, junto com um saco de pano para colocar os sapatos durante o voo; a DELTA AIRLINES (veja avaliação completa do voo GRU/JFK aqui) também oferece uma necessaire da TUMI, mas gostei mais desta distribuída pela AVIANCA 

– na cadeira de cada passageiro estava acomodado um conjunto de travesseiro e cobertor envolvidos em um plástico (o laço vermelho é costurado) muito bem apresentados; a tomada e porta USB para carregar equipamentos eletrônicos estão instalados na parte frontal da coluna das poltronas, com fácil acesso

– meu assento era o 1J, um corredor do lado direito, primeira fileira da Business Class; eu tentei reservar uma janela previamente no site da AVIANCA, mas não consegui, todas já estavam ocupadas 

– para finalizar esta parte da avaliação, destaco 02 detalhes de diferenciação da forma com que a AVIANCA atende aos passageiros:

(1) um dos Comissários entrega o catálogo com produtos Duty Free somente para quem demonstra algum interesse

(2) os Comissários nao usavam crachá, uma pena, gosto de chamar as pessoas pelo nome, a identificação facilita muito, mas na AVIANCA isto não foi possível 

O VOO PARA BOGOTÁ 

– a Chefe de Cabine informou pelo sistema de áudio que levaríamos 05 horas e 45 minutos no voo até Bogotá; os anúncios foram feitos em espanhol e em “portunhol fluente

– o pushback foi iniciado às 09:21h, ótima pontualidade da AVIANCA, saímos quase 10 minutos antes do previsto; alinhamos na cabeceira de GRU às 09:32h e a aceleração em potência máxima das 02 turbinas Rolls-Royce Trent 700 foi feita durante 32 segundos para que decolássemos ruma à capital colombiana

– eram 09:40h, ainda com o sinal de apertar cintos ligado, quando o Capitão se dirigiu a todos confirmando a duração do voo (ele falou em espanhol e inglês)

– comecei logo a testar o sistema de entretenimento/vídeo; a tela tem resolução apenas razoável, os comandos são feitos somente no controle remoto, que está instalado na lateral da coluna do assento; o fone de ouvido não vem embalado no plástico (indicando que não foi higienizado), mas na necessaire recebida tem uma “capinha” protetora para ser colocada; a tomada de encaixe do fone fica muito mal localizada, na mesma posição da porta USB do B767 da LATAM: inacreditável como alguém não pensou em colocar em outro lugar; em termos de conteúdo as opções de filmes em português eram poucas, a maioria deles era em inglês ou espanhol; comecei a ver “Divergentes“, uma ficção que retrata um mundo futuro dividido em facções

– a Avianca ainda não investiu em sistema de conectividade a bordo, portanto, nada de Wi-Fi durante o voo

– quando o Free Shop foi oferecido, eu comprei a miniatura de um B787-800, escala 1/250, sem trem de pouso, por 25 dólares; mais um para a minha coleção

– o serviço de bordo começou a ser oferecido às 10:20h; sentar na 1ª fileira significa a certeza de que a sua escolha de prato estará disponível; preferi comer o crepe de queijo, mas dispensei o tocinho canadense que o acompanhava; apesar da hora, decidi tomar uma taça (que não traz a logomarca da companhia) de vinho branco – Aliwen Reserva Sauvignon Blanc (sem graça), junto com um copo de água; para acompanhar, um prato de frutas frescas e gostosas, um pão “básico” e um potinho de plástico de geleia de goiaba; os talheres eram de aço inox com a logomarca da Avianca 

– matada a fome, fui escovar os dentes e conferir o toalete; o A330 da Avianca tem 02 banheiros dedicados para os passageiros da Business; fui naquele bem perto do meu lugar, na parte da frente da aeronave, à direita: era pequeno, a companhia até tenta dar um ar mais bonito para o ambiente com uma flor, mas não há nenhum “toque” especial

– quando voltei para o meu lugar, o sono bateu forte e aproveitei para testar a poltrona; o botão de comando fica bem localizado, na parte superior da coluna central; o assento vira uma cama quase full flat (cerca de 170 graus), mas achei um pouco apertado na largura e acho que uma pessoa mais alta (eu tenho 1,77m) pode ter problemas com o cumprimento do assento; consegui um sono bom por 03 horas, até 14:30h

– acordei quando a cabine estava sendo preparado para o lanche: foi servido um crepe de peito de peru, queijo e espinafre, que estava seco e esturricado, mas que até tinha um bom sabor; pedi suco de laranja para acompanhar e também foram oferecidos um biscoitinho salgado e um bombom sonho de valsa

– eram 14:40h quando foi anunciado o início de procedimento de descida para pouso em Bogotá; nesta época do ano a Colômbia tem um fuso horário de -03 horas com relação ao Brasil, pouso confirmado para 15:10h (12:10h no horário local); tocamos o solo colombiano às 12:06h, um pouso tranquilo na pista molhada do Aeroporto de Bogotá em função de uma garoa fina que caía naquele início de tarde; menos de 05 minutos depois, o A330 encostou no finger, encerrando a 1ª etapa desta jornada até Nova York

AVALIAÇÃO GERAL: o preço pago não merece maiores comentários, a promoção feita pela AVIANCA foi excepcional; o Terminal 2 de Guarulhos é “jeito velho” e sofrível; a companhia colombiana tem um diferencial frente à concorrência: voa com aviões de grande capacidade dentro da América do Sul, podendo oferecer muito conforto aos passageiros em função disso, entretanto, o A330 fabricado em 2009 traz equipamentos que não são de última geração: poltrona e sistema de vídeo não chegam a ser ultrapassados, mas têm suas limitações; a tripulação teve uma atitude correta durante o voo, sem muito glamour, mas sem erros, o atendimento foi pragmático; acertar a mão em um voo diurno não é difícil, mas a nota do serviço de bordo ficou prejudicada em função da condição do crepe que foi servido, cozido em excesso; não posso deixar de pontuar também a falta de perspicácia do atendente de check-in em GRU de não lembrar que os passageiros da Executiva poderiam utilizar a Sala VIP da Star Alliance em substituição ao lounge da GOL que estava interditado; por fim, vale citar a pontualidade do voo, a boa surpresa da Sala VIP da Star Alliance e a necessaire da TUMI agradou bastante, é ótima

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A SALA VIP EM BOGOTÁ

– quando estive no Aeroporto de Bogotá em outubro, eu estava voando de classe Econômica com a COPA AIRLINES e usei o meu cartão GOLD Member da Star Alliance para usar uma Sala VIP da AVIANCA, que ficava na parte interna da estrutura do terminal;  desta vez, voando de Executiva, eu estava apto a usar um espaço diferente daquele que visitei 45 dias atrás: a SALA VIP Diamond

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– apesar de menor, este espaço é mais aconchegante e traz uma ampla visão do pátio de manobra das aeronaves; sentei em uma bancada de frente para o pátio para poder tirar fotos: registrei a movimentação de várias aeronaves da AVIANCA (B787, A330, A320 e A319), AEROGAL (A319) e LATAM (B767)

– o espaço é muito bem decorado, com carpete em tom mesclado e tem vários pequenos ambientes: sala de TV, sala de descanso, sofás “família” e mesas tipo bar

– um buffet completo de saladas é a principal atração com relação à parte da comida; alem disso, há uma mesa com algumas opções de sanduíches, snacks e salgados; 02 tipos de sucos e bebidas alcoólicas estão na bancada e 02 freezers horizontais trazem outras bebidas (refringentes, água e cerveja) armazenadas

– parti para o embarque às 14:20h, antes do anúncio ser feito pela simpática recepcionista pelo sistema de áudio do Lounge; o aeroporto de Bogota é amplo e muito bem iluminado, muitas lojas permitem uma compra de última hora e algumas lanchonetes são opções para um lanche rápido (um café Juan Valdez, concorrente colombiano do Starbucks é uma atração)

O VOO PARA NOVA YORK

– o embarque do 2º e último trecho desta viagem seria feito no Portão 45, onde o A330 (prefixo N279AV), entregue em janeiro de 2012, que está registrado na AVIANCA PERU e que carrega uma pintura especial com as cores da aliança global Star Alliance, já estava estacionado

– os passageiros foram convidados a entrar no avião às 14:40h e, de novo, enfrentei confusão de filas, desta vez não era culpa da estrutura do saguão, que neste Aeroporto era grande e amplo; os funcionários da AVIANCA não tinham muita preocupação em organizar o embarque 

– a configuração de cabine (2 x 2 x 2) e o tipo de poltrona eram exatamente iguais ao A330 que operou o voo GRU-BOG, mas o estado geral desta máquina era pior, apesar de ser quase 03 anos mais nova; ela não estava bem conservada, com algumas peças desencaixadas e parafusos para fora

– eu estava sentado na poltrona 5E, lado direito do par de assentos centrais, escolhi ficar neste lugar para ter acesso direto ao corredor durante o voo, sem incomodar ninguém

– quando estava preparando para separar os carregadores de celular e máquina, uma jovem que estava no assento ao lado pediu para eu mudar de lugar para o assento 3A, onde o pai estava sentado; apesar de ter evitado este tipo de lugar quando reservei o assento, concordei na hora; portanto, eu iria de BOG para JFK na janela, lado esquerdo da aeronave, última fileira da 1ª sessão da classe Executiva deste Airbus; mais uma vez, o voo estava lotado, todos os lugares da Executiva estavam ocupados 

Assento Business - A330 - Avianca - BOG/JFK

– antes da partida, a cabine estava quente, por isso o welcome drink – champagne rosé – caiu muito bem, foi refrescante; um potinho de amendoim e castanha acompanhou; depois, ganhei mais uma necessaire da marca americana TUMI,  exatamente a mesma do 1º voo, que pena 

Welcome Drink - Avianca - BOG/JFK

– Vanessa era a líder das Comissárias e usando o sistema de áudio informou que Ricardo era o Comandante e que o tempo de voo até Nova York seria de 05 horas e 10 minutos 

– ainda chovia um pouco em Bogotá quando o pushback foi iniciado às 15:13h, um pouco de atraso com relação ao horário de partida (15:05h); enfrentamos um longo taxiamento, o Capitão informou que a pista norte estava fechada, somente a pista sul estava operacional (Bogotá tem somente 02 pistas), por isso, uma longa fila de aeronaves faria com que demorássemos um pouco mais; viajaríamos a 40.000 pés de altura e a uma velocidade de 850km/h

– alinhamos na cabeceira da pista somente às 15:57h, a aceleração começou alguns instantes depois e durou 40 segundos até que o gigante A330 começasse a ganhar altura (os motores também eram o RR Trent 700); nos momentos iniciais do voo, o piloto teve muita habilidade para driblar  algumas nuvens 

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– no geral, o sistema de vídeo desta aeronave também era pior: os filmes disponíveis eram os mesmos e a resolução da tela também, mas os comandos feitos no controle remoto não eram obedecidos ou demoravam muito para acontecer; comecei a ver filme “Jason Bourne“, o último filme da série estrelada por Matt Damon, que passou nos cinemas em julho de 2016 (este era o único filme mais atual disponível em português)

– o almoço começou a ser servido às 16:30h, com 03 opções disponíveis aos passageiros: carne com purê (minha opção) / peito de frango com verduras / ravióli de trutas; a carne estava bem passada, do jeito que gosto, mas o pedaço era inacreditavelmente “micro-mini”; o purê estava delicioso, os queijos gostosos e a salada com azeitonas e queijo estava fresca e saborosa; pedi para o Comissário escolher o vinho branco para mim: ele optou pelo Chardonnay e não pelo Sauvignon Blanc que tomei no 1º voo, que esta apenas bom, nada demais;  todos os talheres eram de aço inox com a logomarca da AVIANCA

– de sobremesa, escolhi a opção segura do Tiramisu, que, apesar de uma ótima aparência, estava apenas bom

– coloquei o assento na posição de dormir e consegui descansar enquanto terminava de ver o filme do agente “espetaculoso” Bourne; acordei com a movimentação ao meu lado: estava em curso uma verdadeira operação de guerra para recuperar o celular do meu vizinho que se perdeu dentro da poltrona; quando o assento está deitado, fica um vão entre 02 almofadas, facilitando este tipo de situação; os Comissários desmontaram tudo e finalmente acharam o celular

– eram 19:40h quando um lanche começou a ser servido aos passageiros: sanduíche quente de frango e tomate no pão preto, que estava bem gostoso; para beber, preferi recusar algo alcoólico, pedi suco de laranja

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– fui ao banheiro localizado entre as 02 sessões da classe Executiva, no lado direito, e aproveitei para tirar fotos da galley, que estava vazia, a tripulação devia estar na sessão frontal do A330; os passageiros descansavam, se distraindo com o sistema de entretenimento

– o Capitão informou às 20:30h que o pouso seria feito em cerca de 40 minutos, dizendo ainda que o tempo estava bom mas com muito vento, temperatura de 07 graus em Nova York; a aproximação foi muito tranquila, sem turbulência, pousamos às 21:10h (um atraso de 10 minutos) com total segurança, encerrando minha longa jornada do Brasil aos Estados Unidos via Colômbia

AVALIAÇÃO GERAL: mais uma vez, o preço pago não merece maiores comentários, a promoção feita pela AVIANCA foi excepcional; a Sala VIP Diamond é muito boa, com destaque para a ampla visão para o pátio; o A330 fabricado em 2012 está muito mal conservado pela companhia, já voei em aviões bem mais velhos com acabamento muito melhor; novamente, os equipamentos não eram de última geração (poltrona e sistema de vídeo) e ainda “comem” celulares dos passageiros, enfim, merece a pior nota possível; algo que me pareceu padrão foi a atitude da tripulação, novamente somente correta e pragmática, sem erros; a nota do serviço de bordo foi pior do que o 1º voo em função do tamanho da carne do meu prato, inexplicável e inaceitável e, olhando para as opções dos vinhos oferecidos, aparece outro ponto fraco da AVIANCA; neste voo, ganhei outra necessaire da TUMI, que é ótima

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5 respostas
  1. Guilherme
    Guilherme says:

    Aproveitei essa promocao tbm, o estado da executiva antiga do a330 eh lamentavel, mas tanto na ida quanto na volta (bog-jfk e bog-gru) consegui pegar o 330 com a nova configuracao 1-2-1 (igual da american) e a polotrona eh infinitamente superior.
    Em relacao ao servico de bordo gostei da atencao dos comissarios, mas a comida deixa bastante a desejar. A sala vip diamond estava lotada de gente quando fomos e usei o priority pass pra entrar na sala da latam, infinitamente superior a da avianca.

    Responder
    • Cadu Franco
      Cadu Franco says:

      Guilherme, não sei sorte, só peguei A330 velho de guerra. Isto foi na ida, na volta, fiz JFK-SAL-LIM-GRU, no A320 e A321, e foi ainda pior, é uma propaganda enganosa chamar de Executiva. Bons voos! V&A

      Responder
  2. Sandras
    Sandras says:

    Ola, poderia me informar se e necessario pegar as bagagens na conexao em Bogota? Ou voce despacha no Brasil e pega somente no destino final?

    Obrigada

    Responder
    • Cadu Franco
      Cadu Franco says:

      Sandra, bom dia. Se você comprou um único bilhete, você não precisa se preocupar, as malas vão direto até o destino final. Bons voos! V&A

      Responder

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