Voando com a FLYWAYS (GIG/PLU)

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– a Flyways é a mais nova empresa aérea brasileira: iniciou operação oficialmente no dia 28.12.2015; no final de 2015, a companhia estava voando a rota do Galeão-Pampulha (aeroporto central de BH), mas no site da Internet já era possível comprar passagens para Ipatinga e Uberaba; Brasília era indicada como outro destino no futuro

– faz muito tempo que não pegava um avião turbo-hélice: voar neste tipo de aeronave é muito diferente daquelas com turbina (voa mais baixo e com velocidade menor)

– comprei a passagem no dia anterior, pela Internet, atraído pela tarifa promocional de lançamento: R$ 99,00 + taxas; o processo no site é simples e 15 minutos depois recebi uma ligação da Flyways para confirmar a compra feita com cartão de crédito

– como o voo era muito cedo (partida marcada para 06:15h), fiz o check-in pela Internet na noite anterior; percebi que a Flyways usa o mesmo sistema da Avianca, mas a navegação é mais simples: só haviam 04 lugares disponíveis, marquei o assento 8C, um corredor na parte direita do avião; logo em seguida recebi um e-mail com a confirmação, tudo ok

– no site oficial do Aeroporto do Galeão ainda não tem a informação se a Flyways opera no Terminal 1 ou 2; uma pesquisa no Google me levou ao site da própria companhia e à informação de que a Loja de Vendas ficava no Terminal 1

– cheguei no Galeão às 05:20h e passei no balcão da Flyways: queria conferir como era o atendimento do staff da companhia; dos 02 guichês (100-101) dedicados à empresa, que ficam no extremo direito do aeroporto, somente 01 funcionava; pedi para trocar o assento para uma janela e não foi possível: o atendente Luís se desculpou, explicando que sistema é novo e algumas opções ainda não estão liberadas; ele informou que somente 10 passageiros estavam confirmados no voo

– o aeroporto carioca estava muito vazio nesta hora da manhã, não demorei nem 01 minuto para passar pelo controle de segurança (raio-x)

– o embarque seria feito pelo Portão R4 (remoto), onde cheguei às 05:25h; não havia nenhuma sinalização da Flyways; os poucos passageiros foram chamados somente às 05:50h: fomos direcionados para o ônibus que nos levaria ao ATR-72 (fabricação francesa) de prefixo PR-TKN, recebido pela empresa em julho de 2015; esta aeronave foi fabricada em 1999, voou antes pela espanhola Air Nostrum, pela nossa Trip e, finalmente, até jan/2015, pela nossa Azul

– só embarcamos às 06:10h, ficamos esperando um pouco dentro do ônibus, em frente ao avião, enquanto alguns ajustes finais eram feitos pelos técnicos da Flyways; o embarque no ATR é feito somente pela porta traseira; fomos recebidos com muitos sorrisos pela tripulação

– o interior do avião está bem conservado, apesar de seus 16 anos de “batalha”: bancos de couro azul escuro na configuração 2×2; não há sistema de entretenimento/vídeo; o espaço para as pernas não é dos melhores, mas para um voo de curta duração não foi um problema; o voo estava realmente vazio: éramos apenas 07 passageiros, 02 tripulantes e mais 04 funcionários da Flyways; foi solicitado que ninguém mudasse de lugar durante o voo para o correto balanceamento da aeronave

– o uniforme da tripulação é simples, sem extravagâncias, com destaque para a cor roxa: calças e cintos

– a hélice direita foi acionada às 06:23h e a esquerda às 06:26h; não houve pushback: às 06:29h, com atraso, o avião fez uma manobra para frente e à direita e começou a taxiar; decolamos somente às 06:43h, depois de percorrer a pista do GIG por 26 segundos

– durante o voo, a cabine é silenciosa, me surpreendeu; no início, estava um pouco quente, mas durante o voo a temperatura ficou ótima

– logo depois que o aviso de apertar cintos apagou (06:50h), os 02 Comissários, sempre muito cordiais, se prepararam para o serviço de bordo: um deles passou anotando em um papel-toalha a opção de bebida dos passageiros; escolhi suco de goiaba, que foi servido em um copinho de plástico de 200ml, sem identificação da Flyways; logo depois foi distribuído sanduíche frio de peito de peru com queijo; por fim, um bombom Serenata de Amor; tudo muito simples

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– de repente, um dos Comissários anunciou uma surpresa: sorteio de uma garrafa de prosecco, para celebração da nova empresa e do ano novo: o sortudo da poltrona 2C ganhou

– fui conhecer o único banheiro a bordo: fica na parte traseira, muito pequeno, não é nada confortável para pessoas altas e “cheinhas”; aproveitei e tirei fotos das hélices rodando a todo vapor para impulsionar o ATR da Flyways

– às 07:20h, a tripulação começou a preparar a cabine para o pouso; pegamos algumas nuvens pesadas na descida e um pouco de turbulência; trem de pouso baixado às 07:40h, tocamos secamente o solo da capital mineira às 07:46h, encerrando um dos primeiríssimos voos operados pela mais nova companhia aérea brasileira

AVALIAÇÃO GERAL: voar com a Flyways foi uma experiência interessante; tudo é novo, os sistemas ainda estão sendo desenvolvidos, é um longo processo de aprendizado ate que tudo funcione perfeitamente; é visível que o entrosamento do staff e da tripulação ainda não é o ideal; a aeronave é “velha de guerra”, mas está bem cuidada e transmite segurança; o serviço de bordo é básico, mas ajudou a matar a fome matutina; no geral, a Flyways agradou; desejo sorte neste mercado brasileiro de tanta competição!

Selo verde

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