Voando com a GOL (BSB/SDU)

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– chegou a hora de avaliar novamente a GOL LINHAS AÉREAS, algo que não faço desde abril de 2015, quando fui do Galeão/RJ para Brasília em um Boeing 737-800

– desta vez vou conferir o serviço da 2ª maior companhia aérea brasileira no trecho Brasília-Santos Dumont/RJ, com horário marcado de decolagem para 13:40h (voo 2153)

AEROPORTO DE BRASÍLIA

– cheguei no Terminal 1 do Aeroporto de Brasília às 12:45h, depois de alguns compromissos de trabalho; fui direto para um dos vários totens de auto-atendimento que estão espalhados na área de embarque, equipamentos que são compartilhados entre GOL, TAM e AVIANCA; o processo é simples e rápido: em menos de 02 minutos eu já tinha imprimido o meu cartão de embarque

– sem dúvidas, a privatização ocorrida em 2012 fez muito bem ao aeroporto da capital federal: a Inframerica opera este terminal e é fruto da união da Infravix Empreendimentos S/A (empresa controlada pelo Grupo Engevix) com a Corporación América S/A, maior operadora aeroportuária do Mundo; no total, são 52 aeroportos operados no mundo; os balcões de check-in e as esteiras das bagagens foram modernizadas

– com o cartão de embarque em mãos, parti em direção ao controle de segurança, onde peguei uma pequena fila: há 09 aparelhos de raio-x, mas apenas 04 funcionavam naquela hora; como era 6ª feira, o aeroporto estava mais cheio do que o normal na hora do almoço; logo depois da segurança, é obrigatória a passagem por dentro de uma enorme loja da Dufry Shoppíng

– a nova estrutura da área de embarque tem forma de “U”: os Portões 1 a 12 (geralmente utilizados por Gol e Avianca) ficam na “perna” esquerda, os Portões de 13 a 17 ficam na parte central e os Portões 18 a 31 (geralmente utilizados pela TAM) ficam na “perna” direita; o acesso às “pernas” é facilitado por esteiras rolantes e há várias opções de alimentação (Casa do Pão de Queijo, Spoleto, Viena, Koni e McDonalds)

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Visão Google Maps da estrutura principal do Aer. de Brasília: forma de “U”

– fiz um lanche rápido em 01 das lanchonetes da parte central do aeroporto: 02 salgados e um suco custaram cerca de R$ 25,00

EMBARQUE NO BOEING 737-700

– o embarque foi iniciado às 13:05h pelo Portão 16; o túnel de embarque é longo e de paredes de vidro, uma oportunidade para tirar algumas fotos da aeronave (que estava sendo reabastecida no momento da entrada dos passageiros) que me levaria de volta ao Rio de Janeiro; na porta dela, um adesivo dava destaque às parcerias da GOL com Delta, Airfrance e KLM

– o avião escalado para o voo era um dos 38 Boeing B737-700‘s que compõe a frota da GOL, de prefixo PR-GOR, entregue novo em outubro de 2002; apesar de ser um “velho de guerra”, está bem conservado; não tem sistema de vídeo, como é o padrão das aeronaves da GOL; até 144 passageiros podem ser transportados neste modelo da Boeing (é o menor avião da frota da companhia); neste voo, partiríamos com 80% de ocupação

– minha poltrona era a 2A, uma janela do lado esquerdo; todos os aviões da companhia brasileira têm o chamado assento “Gol+” nas 07 primeiras fileiras, onde os passageiros têm um maior espaço para as pernas (+10cm); além disso, as poltronas reclinam mais (+50%); os associados da categoria Diamante (meu caso) do Programa Smiles têm o benefício de gratuidade para este tipo especial de assento (o valor de referência é de R$ 30,00); realmente, é ótimo espaço para as pernas, mas acho os assentos da GOL apertados na largura; escolha certa de lado, muito sol durante o voo, os passageiros do lado direito tiveram que viajar o tempo inteiro com cortina das janelas abaixada

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Seat Guru: configuração clássica do B737 de classe única: 03 assentos de cada lado da aeronave

– a Chefe de Cabine Maria Cesario fez os anúncios de praxe e coordenou a apresentação dos procedimentos de segurança, feita pelo resto da tripulação; apenas 03 Comissárias suportariam este voo

VOO

– as portas foram fechadas às 13:42h (o que indica um pequeno atraso), mas fomos rebocados para trás somente às 13:48h; como sempre o taxiamento no Aeroporto de Brasília é longo, só decolamos às 14:00h, depois que as 02 turbinas CFM (joint-venture entre GE Aviation/EUA e Safran/França) “empurraram” o B737 por 27 segundos; a GOL permite o uso de celulares em “modo avião” durante todo o voo, por isso, algumas fotos desta etapa foram registradas; pegamos uma turbulência leve na fase inicial do voo, nada de preocupante ou incômodo

– a vista da janela depois que atingimos nossa altura de cruzeiro era linda: o céu azul escuro contratava com uma série de formações de nuvens, com as mais variadas formas

– o processo de venda a bordo começou às 14:15h; o cardápio com as opções de comida e bebida ficam no bolsão da poltrona à frente; as Comissárias oferecem primeiro, de graça, água e um pacotinho de 20g de snack integral (sabor azeite e ervas); as opções de serviço pago não são muitas; há 03 tipos de sanduíches frios que são vendidos por R$ 15,00 e uma lata de refrigerante ou uma caixinha de suco custa R$ 5,00

– o Comandante deu informações adicionais sobre o voo às 14:45h, ressaltando que chegaríamos na Cidade Maravilhosa dentro do horário previsto (15:20h); o clima no Rio de Janeiro estava ruim, com chuva leve e 29 graus de temperatura

– a GOL tenta compensar um pouco a falta de um sistema de entretenimento oferecendo aos clientes a Revista Gol: no exemplar deste mês, a capa traz o surfista Mineirinho (Adriano de Souza), campeão mundial de 2015; além disso, a revista explora as vantagens de ser um cliente Smiles Diamante

POUSO

– a visão da janela na aproximação para pouso era bem diferente daquela das grandes altitudes: muitas nuvens tempo fechado, mas isto não impediu que novas fotos fossem tiradas: Zona Norte do Rio, Aeroporto do Galeão, Baía de Guanabara e Ponte Rio-Niterói

– o trem de pouso foi armado às 15:15h e pousamos segura e pontualmente no aeroporto central do Rio de Janeiro às 15:20h; a pista do Santos Dumont requer sempre uma forte freada pelos Pilotos, afinal são apenas 1.323 metros, bem menos do que a pista principal do Galeão que tem 4.000 metros

AVALIAÇÃO GERAL: o Aeroporto de Brasília traz todos os benefícios da privatização aos passageiros: muitas lojas/restaurantes, muitos banheiros e boa sinalização; o serviço oferecido pela GOL é pragmático, não há surpresas: nem positivas, nem negativas; a decisão tomada em julho de 2015 de oferecer água e snacks gratuitos me parece correta, todos os passageiros têm a oportunidade de matar a sede e enganar a fome; o assento “Gol+” é realmente um diferencial: 10 cm de espaço para as pernas e 50% de reclinação a mais trazem mais conforto, mesmo em voos de curta duração (de Brasília para o Rio, são 80 minutos); a atitude de tripulação foi sempre amigável e atenciosa; o piloto demonstrou especial atenção em prestar as informações sobre o voo e sobre a nossa chegada no Rio de Janeiro; enfim, foi uma experiência agradável voar com a GOL neste início de tarde de 6ª feira

Selo verde

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