Voando com a RYANAIR (AMS/DUB)

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– esta será a 2ª vez que voarei com a Ryanair (a 1ª vez foi de Londres para Madrid em março de 2015); comprei passagem para voar de Amsterdã para Dublin (Irlanda – local da sede da empresa) pela Internet no final de novembro de 2015 por módicos 20 euros na tarifa “Normal”, que é o tipo de tarifa mais barato e que não dá direito a despachar bagagem (pagamento com cartão de crédito tem acréscimo de 2%); a companhia oferece ainda a tarifa “Biz+” que traz uma série de benefícios incluídos:

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A Ryainair opera em mais de 180 destinos na Europa e África do Norte

– chegar no aeroporto de Amsterdã é muito fácil, prático e econômico: o sistema de transportes da cidade é muito eficiente, é simples ir de metrô até uma estação de trem que tenha uma conexão para Schiphol (nome oficial); o custo total é de 2,90 euros (metrô) + 4,00 euros (trem); há uma grande estação dentro do terminal: ao sair do trem, pega-se uma escada rolante e pronto, você já está dentro do aeroporto; com o voo marcado para 14:10h, cheguei por volta de 12:15h

– fiz o check-in pela Internet: a Ryanair cobra uma taxa adicional de 45 euros para o passageiro “preguiçoso” que prefere deixar para fazer no aeroporto; não paguei 6 euros para escolhar o assento, por isso o sistema da empresa fez uma escolha aleatória (deu sorte, consegui um corredor); no cartão de embarque recebido por e-mail, há uma “linha do tempo” para orientar os clientes sobre quais são os procedimentos que precisam ser feitos antes do embarque e qual é a hora sugerida para cada um deles

– a Ryanair utiliza o Terminal 3 de Schiphol, pois um voo para Irlanda é considerado para fora da zona da Comunicade Européia, portanto, é o mesmo terminal dedicado para os voos com destino aos Estados Unidos e Ásia, ou seja, muitos aviões de grande porte estão estacionados no pátio

– por todos os lados, há paineís indicando os voos programados: a quantidade de voos e a variedade de destinos saindo no intervalo de 02 horas são impressionantes

– depois de passar rápido pela roleta eletrônica que escaneia o Cartão de Embarque, peguei uma fila grande no controle de segurança (raio-x) e também no controle eletrônico do passaporte europeu, pois apenas 03 das 06 máquinas funcionavam: perdi 25 minutos

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– o saguão principal do T3 é lindo, amplo, com muitas lojas coloridas e com uma visão ampla do pátio do aeroporto; a quantidade de pessoas indo e vindo é sempre algo que chama a atenção; há carrinhos disponíveis para facilitar a vida dos passageiros, além de vários carros elétricos para pessoas com dificuldade de locomoção

– a Ryanair opera na seção H do T3, que é dedicada às empresas “low-cost” (vários aviões destas empresas estavam estacionadas por lá); são 02 grandes corredores (um com esteira rolante, outro sem) que levam até uma estrutura grande onde embarques remotos são feitos; no meio do caminho, fiz um lanche rápido em uma das várias lanchonetes (gastei 10 euros); fiquei esperando a confirmação de qual seria o portão em um banco com visão parcial para o pátio, nas consegui registrar o taxiamento de aviões da Easyjet (A319), Cathay (B777) e Flybe (Embraer 175)

– finalmente, eram 13:30h quando o Portão H5 foi indicado no painel digital e caminhei até lá: é preciso descer uma escada que leva a uma pequena sala de embarque (eram apenas 06 cadeiras e alguns lugares para apoio); o staff da Ryanair oferecia despacho gratuito das malas e vários passageiros aceitaram (economia de 15 euros!), fugindo da eventual falta de espaço nos bagageiros a bordo

– o B737-800 que faria o voo até Dublin encostou às 13:43h bem em frente à sala de embarque; o Boeing escalado para este voo tinha o prefixo EI-EFD, é um dos mais de 300 operados pela Ryanair e foi entregue em maio de 2009

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–  o embarque foi iniciado às 13:55h: primeiro aqueles que compraram a tarifa mais cara  (Biz+) ou pagaram 4 euros pelo benefício, depois o resto dos passageiros; como o embarque seria feito pelas 02 portas, não há ordem definida, todo mundo embarca ao mesmo tempo; as portas da frente e de trás da aeronave podiam ser usadas e filas se formaram nas escadas; como estava na poltrona 6C (um corredor, lado esquerdo do avião), entrei pela parte dianteira

– embarque remoto é sempre uma ótima oportunidade para tirar fotos do avião e desta vez não foi diferente; as fotos ficaram boas

– a configuração do B737 da Ryanair é padrão para este tipo de avião: 03 assentos de cada lado da aeronave; os bancos são de couro azul bem escuro e o amarelo aparece nos bagageiros e na ponta dos assentos; a empresa coloca o máximo de assentos possível por avião, portanto, o espaço para pernas é muito apertado (se fosse no Brasil, com certeza receberia o Selo D da ANAC); além disso, nenhuma poltrona reclina; este voo estava cheio, com 90% de ocupação dos 189 assentos

– o símpatico e profissional Chefe de Cabine Rafael nos informou que o voo até Dublin teria 1:25h de duração, com tempo bom em rota; ele estava acompanhado de mais 03 Comissários

– nos aviões da Ryanair não há sistema de vídeo, portanto, as instruções de segurança são mostradas aos passageiros de forma manual; não há bolsa na poltrona à frente pra guardar objetos e as instruções de segurança estão em um adesivo na parte de trás da poltrona do passageiro à frente; tudo isso para ganhar espaço (e caber mais poltronas) e diminuir o peso da aeronave (e economizar combustível)

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– todos a bordo, tudo certo para iniciarmos a viagem, o pushback foi feito às 14:22h, ou seja, um  pequeno atraso de 10 minutos; o taxiamento foi lento, a decolagem foi feita somente às 14:38h, depois que o B737 percorreu por 28 segundos a pista holandesa empurrado por suas 02 turbinas

– a Ryanir é famosa pela compra de produtos a bordo; logo depois que o aviso de apertar cintos apaga, a tripulação se prepara para começar a oferecê-los para os passageiros; neste voo, em função do horário (início da tarde), os Comissáros tiveram muito trabalho, pois muitas pessoas fizeram compras; o cardápio é incrivelmente variado, faz surgir a dúvida de como eles conseguem carregar tantos produtos diferentes!

– a fome apareceu e comprei uma Snack Box e um chá gelado, gastando 6,50 euros (é melhor não fazer a conversão para reais…); foi um lanche providencial, apesar do preço…

– depois de encerrada a venda de comidas e bebidas, os Comissários oferecem os produtos do Free Shop, que também são muitos; também fiz compras: um baralho (3 euros) e 04 raspadinhas (promoção, compra uma leva outra, 4 euros), que levarei de lembrança para minha esposa

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– eram 15:42h quando o Comandante informou que faltavam 10 minutos pra o pouso; a vista lá fora estava linda, uma pena eu estar no corredor, se eu estivesse na janela seria bem mais fácil tirar fotos da chegada à ilha irlandesa

– o trem de pouso foi armado às 15:46h e 06 minutos depois tocamos o solo do Aeroporto de Dublin (onde o fuso horário é diferente de Amsterdã, 01 hora a menos, cheguei às 14:52h local); logo depois do pouso, o sistema de som da aeronave tocou bem alto uma música com cornetas para celebrar mais um voo da Ryanair que chegou na hora prevista (este “hino” já foi objeto de muita polêmica com os passageiros, muitos deles pediram para a companhia parar de usar)

– o desembarque também foi remoto, nova e ótima oportunidade para tirar mais fotos, mesmo com o céu nublado de Dublin; a caminhada até o Terminal 1 é bem curta, são cerca de 20 metros

– já a caminhada até o controle de passaporte foi bem longa, mas muitas esteiras rolantes ajudam no trajeto, foram quase 15 minutos até chegar nas roletas eletrônicas que facilitam a entrada no país dos passageiros que têm cidadania de algum país europeu

Avaliação da Ryanair – Londres para Madrid/março de 2015:

Voando com a RYANAIR (LON/MAD)

AVALIAÇÃO GERAL: a experiência de voar com a Ryanair é sempre interessante; a companhia é considerada a empresa de baixo custo e “sem frescura” de maior sucesso dos tempos atuais, com crescimento ano a ano; a opção de voar sozinho, sem mala despachada e sem preferência de lugar é muito econômica; os aviões da empresa sempre estão sempre bem conservados, mas não trazem nenhum conforto a bordo: pouco espaço para as pernas, poltronas não reclinam e serviço pago; mas não existe quebra de expectativa, quem viaja com a Ryanair já sabe que este é o produto que ela oferece, não há surpresa negativa; o baixo valor pago por esta passagem fez a relação custo-benefício desta viagem ser excelente

Selo verde

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