Voando com a AMERICAN (BWI-MIA)

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– este é o voo de retorno para o Brasil depois de participar de um congresso, mas farei a avaliação somente do primeiro voo, ou seja, o trecho “interno” entre Washington e Miami

– a região de Washington é atendida por 03 Aeroportos: 1) Ronald Reagan/DCA: é o aeroporto central, há 15 minutos do centro (de metrô); 2) Dulles: que é o maior deles, onde todos os voos internacionais chegam; fica a 42km do centro e 3) Baltimore/BWI: fica a 55km do centro; é o terminal utilizado pelas companhias de baixo-custo (low-cost); a diferença de preços era grande a depender do aeroporto escolhido: quando a passagem foi comprada, o voo saindo de Baltimore era metade do preço quando comparado com o valor do voo saindo de DCA

– pesquisei na Internet e o táxi para lá sairia por cerca de US$ 100, mas descobri que há um trem “Amtrak” que sai do Centro da Cidade (Union Station) e que chega perto do aeroporto em 27 minutos a um custo de US$ 15 (há ônibus gratuito da estação para o terminal, são mais de 10 minutos de percurso); comprei o trem de 17:02h para chegar com folga para o voo marcado para 20:20h

– o aeroporto de Baltimore não é grande, mas extremamente funcional: espaçoso, não há um fluxo intenso de pessoas; o guichê da American estava vazio, fui direto no balcão: atendimento rápido, mala despachada e cartões de embarque na mão (os assentos reservados previamente foram confirmados)

não há Sala VIP em BWI: ponto negativo, mas compreensível, pois a AA não deve ter um fluxo de passageiros grande o suficiente para justificar o investimento nesta facilidade

– a fila para o controle de segurança estava grande, mas há um “fast track” para os passageiros com prioridades em função do cartão de fidelidade: usei o meu cartão da TAM com status premium, foi providencial

– logo que se passa pelo raio-x, há uma vista panorâmica do aeroporto: movimento de dezenas de aviões da Southwest Airlines, considerada a empresa low-cost de maior sucesso no mercado americano

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– o embarque seria feito no Portão C4, mas como ainda faltava muito tempo, fui para um dos vários restaurantes do salão principal para matar a fome e aproveitar para trabalhar um pouco: o aeroporto oferece 45 minutos de Wi-Fi gratuito

– eram 19:40h quando parti para o portão e reparei que meu nome aparecia na tela que mostrava as informações do voo: fui convidado para um upgrade para “First Class”, nome que a AA usa para a classe Executiva dos seus voos domésticos: grata surpresa!

– o voo estava totalmente lotado (a razão do upgrade foi esclarecida); o B737-800 que faria o voo tinha o “sky interior” (as luzes da cabine variam de acordo com o horário e etapa do voo para oferecer mais conforto aos passageiros); a configuração da Executiva é 2X2, são apenas 04 fileiras (16 lugares); bastante espaço para as pernas e poltrona é grande; não há encosto para os pés e não reclina muito; lembrei muito da Executiva da Copa Airlines; não é uma maravilha, mas não é um problema para um voo de 2 horas e 20 minutos

– as 02 Comissárias que atenderam a “First Class” pareciam estar de bom humor e me chamou atenção que elas estavam de cabelos soltos e mascando chiclete, algo bem diferente do que vemos no Brasil

– o pushback foi feito as 20:20h e decolamos as 20:30h; o B737, mesmo lotado, demorou menos de 30 segundos para sair do solo

– o serviço de bordo foi iniciado às 20:50h: várias opções de bebida alcoólica, escolhi cerveja: 03 marcas disponíveis, fiquei com a Samuel Adams; ela veio acompanhada de um potinho de nuts quente; por fim, um cookie de chocolate; e nada mais, não é servida refeição; durante o voo, bebidas são oferecidas constantemente

– fui ao banheiro e constatei que as aeromoças estavam carregando seus celulares e com seus IPads ligados vendo séries de TV: pareceu a coisa mais normal do mundo…

– à 22:20h o piloto informou que estávamos iniciando o procedimento de descida para pouso em Miami; em seguida, a Chefe de Cabine anunciou os portões de embarque de todas as conexões que seria feitos no aeroporto da Florida: meu voo para o Rio de Janeiro seria no D37

tocamos o solo às 22:40h, um pouso suave e seguro; o voo para Cidade Maravilhosa é somente as 23:59h, portanto, não haveria correria para não perder a conexão

AVALIAÇÃO GERAL: sem dúvida, o upgrade para a “First Class” foi ótimo, afinal, foi totalmente inesperado; o serviço de bordo foi simples e não entendo a razão de 02 Comissárias dedicadas para esta classe; o voo foi tranquilo, o piloto se preocupou em dar informações nos momentos certos; o B737 é um avião perfeito para jornadas como essa; no geral, a experiência foi muito boa.

Selo verde

 

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